Yusuf Estes, Ex-cristão e Capelão de Prisão Federal (parte 2 de 5)
Descrição: Yusuf Estes, agora um pregador ativo do Islã, de forma bem-humorada nos conta sua história de como entrou no Islã. Parte 2: Um projeto de negócios com um homem do Egito.
- Por Yusuf Estes
- Publicado em 13 Dec 2010
- Última modificação em 13 Dec 2010
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Projetos comerciais no Texas, Oklahoma e Flórida
Pelos próximos 30 anos meu pai e eu trabalhamos juntos em muitos projetos comerciais. Tínhamos programas, shows e atrações de entretenimento. Abrimos lojas de piano e órgão do Texas e Oklahoma até a Flórida. Ganhamos milhões de dólares durante aqueles anos, mas não conseguimos a paz de espírito que só vem através do conhecimento da verdade e da descoberta do plano real de salvação. Tenho certeza que você já se perguntou: “Por que Deus me criou?” ou “O que Deus quer que eu faça?” ou “Exatamente quem é Deus, afinal de contas?” “Por que acreditamos no ‘pecado original’?” e “Por que os filhos de Adão foram forçados a aceitar os “pecados” dele e, em decorrência, serem punidos para sempre?”. Mas se fizer a qualquer um essas perguntas, provavelmente dirão que tem que acreditar sem fazer perguntas, ou que é um “mistério” e que não deve perguntar – “Apenas tenha fé, irmão.”
Conceito de Trindade
Estranhamente a palavra “Trindade” não está na Bíblia. E isso foi uma preocupação para os sábios religiosos desde 200 anos depois de Jesus ter sido elevado aos céus pelo Deus Todo-Poderoso. Peço a pregadores ou ministros que me dêem alguma idéia de como “alguém” pode se tornar “três” ou como o próprio Deus, Que pode fazer o que quiser, não pode simplesmente perdoar os pecados das pessoas, mas ao invés disso teve que se tornar um homem, descer para a terra, ser um humano, e então assumir os pecados de todas as pessoas; isso tendo em mente que durante todo esse tempo Ele continuava sendo Deus de todo o universo e fazia o que queria fazer, dentro e fora do universo como o conhecemos. Nunca me pareceram capazes de apresentar nada além de opiniões ou analogias estranhas.
Pai – Ordenado Ministro Não Denominacional
Meu pai era muito ativo no apoio ao trabalho da igreja, especialmente programas escolares da igreja. Ele se tornou um ministro ordenado nos anos 70. Ele e sua esposa (minha madrasta) conheciam muitos dos televangelistas e pregadores e até visitaram Oral Roberts e ajudaram na construção da “Torre de Oração” em Tulsa, Oklahoma. Também davam muito apoio a Jimmy Swaggart, Jim e Tammy Fae Baker, Jerry Fallwell, John Haggi e ao maior inimigo do Islã na América, Pat Robertson.
Distribuição de Fitas Cassetes de “Louvores” por Jesus
Durante o início dos anos 80 meu pai e sua esposa trabalharam juntos e foram muito ativos na gravação e distribuição gratuita de fitas cassetes de “Louvor” para pessoas em asilos e hospitais. Estavam realmente “ganhando almas para o Senhor – para Jesus” dia após dia.
Encontrei um Homem do Egito
Foi no início de 1991 que meu pai começou a fazer negócios com um homem do Egito e me disse que queria que eu o encontrasse. A idéia me pareceu interessante quando pensei sobre a idéia de ter um sabor internacional. Você sabe, as pirâmides, a esfinge, o rio Nilo e tudo o mais.
Ele era um muçulmano
Sequestradores, terroristas, homens-bomba e quem sabe o que mais. Então meu pai mencionou que esse homem era um muçulmano. Primeiro odiei a idéia de encontrar um “infiel, sequestrador, terrorista, homem-bomba, descrente.” Qualquer pessoa normal sentiria repulsa com a idéia. Não pude acreditar no que ouvi. Um muçulmano? De jeito nenhum! Lembrei a meu pai das várias coisas diferentes que tínhamos ouvido sobre essas pessoas.
Mentiras Contra Muçulmanos & Islã – Nos disseram que muçulmanos:
Nem acreditam em Deus. Adoram uma caixa preta no deserto. E beijam o chão cinco vezes ao dia. De jeito nenhum! Não quero encontrá-lo! Não quero encontrar esse muçulmano. De jeito nenhum! Meu pai insistiu que eu o encontrasse e me garantiu que ele era uma ótima pessoa. Era demais para mim. Especialmente porque os evangelistas com os quais costumávamos viajar odiavam demais os muçulmanos e o Islã. Até disseram coisas que não eram verdade para fazer as pessoas temerem o Islã. Então, porque eu ia querer alguma coisa com essas pessoas?
Idéia – “Transforme-o em um Cristão”
Então me veio a idéia: “Podemos transformar esse homem em um cristão.” Então, cedi e concordei com o encontro, mas em meus próprios termos. Encontrá-lo com uma Bíblia, uma cruz e um boné escrito “Jesus é o Senhor!”. Concordei em encontrá-lo um domingo depois da igreja para que já tivéssemos orado e nos apresentado perante o Senhor. Carregaria uma Bíblia debaixo do braço como de costume. Tinha minha cruz enorme e cintilante pendurada e meu boné que dizia “Jesus é o Senhor” logo na frente. Minha esposa e minhas duas jovens filhas vieram junto e estavam prontas para nosso primeiro encontro com os muçulmanos.
Onde está ele?
Quando entramos na loja e perguntei meu pai onde estava o muçulmano, ele apontou e disse: “Está logo ali.” Estava confuso. Não podia ser o muçulmano. De jeito nenhum.
Turbante & Barba?
Eu procurava por um homem grande com túnica esvoaçante, um enorme turbante sobre sua cabeça, uma barba até a metade de sua túnica e sobrancelhas que cobriam sua testa, carregando uma espada ou bomba sob seu casaco.
Sem Turbante – Sem Barba – [Sem Cabelo Nenhum!]
Esse homem não tinha barba. De fato, ele não tinha cabelo nenhum em sua cabeça. Era careca. Melhor de tudo, era muito agradável e com um aperto de mão cordial. Não fazia sentido. Pensei que eram terroristas. O que é isso?
Ele Precisa de Jesus
Não tem importância. Irei direto ao ponto com esse cara. Ele precisa ser “salvo” em “Nome de Jesus” e eu e o Senhor faremos isso.
Introdução & Interrogatório
Após uma breve introdução, perguntei a ele:
“Você acredita em Deus?”
Ele disse: “Sim.” - (Bom!)
Então eu disse: “Acredita em Adão e Eva?”
Ele disse: “Sim.” - (Muito bom!)
Eu disse: “E Abraão? Acredita nele e em como ele tentou sacrificar seu filho por Deus?”
Ele disse: “Sim.” - (Melhor ainda!)
Então perguntei: “E Moisés? Os Dez Mandamentos? A abertura do Mar Vermelho?”
De novo, ele disse: “Sim.” - (Ainda melhor!)
Então: “E os outros profetas, Davi, Salomão e João Batista?”
Ele disse:
“Sim.” - (Ótimo!)
Perguntei: “Acredita na Bíblia?”
De novo, ele disse: “Sim.” - (OK!)
Agora era hora da grande pergunta: “Acredita em Jesus? Que era o Messias (Cristo) de Deus?”
De novo, ele disse: “Sim.” - (Fantástico!)
Bem, seria mais fácil do que eu tinha pensado. Ele já estava pronto para ser batizado, mas não sabia disso. E era justo eu quem ia fazer isso.
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