Maurice Alexander Gent, Ex-Cristão, Reino Unido
Descrição: Sufyaan Gent nasceu Maurice Alexander Gent. Antes de abraçar o Islã ele tentou várias denominações cristãs, mas nada parecia muito certo.
- Por Maurice Alexander Gent
- Publicado em 30 Nov 2015
- Última modificação em 30 Nov 2015
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Enquanto trabalhava como funcionário público em Londres, encontrou uma muçulmana que mais tarde se tornaria sua esposa. Ela tinha sido educada como muçulmana, mas não estava praticando a religião. Entretanto, ela tinha fé suficiente para insistir que o futuro marido abraçasse o Islã antes de se casar com ele. Depois de viver vários anos como um muçulmano fictício, sem ter a menor ideia de como orar, jejuar ou sobre o profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, ele participou de um círculo muçulmano de estudos com a ideia de obter um conhecimento acadêmico do Islã para transmitir a seu filho.
Ao ouvir a verdade óbvia, clara e simples dos ensinamentos islâmicos, ele ficou fascinado com essa grande religião. Começou a praticá-la e a partir dali a levou para sua esposa. A vida deles se transformou a partir de uma crença fraca a uma vida dedicada à adoração de Deus somente.
Sufyaan organizou várias conferências e exibições islâmicas de finais de semana e atualmente está envolvido com a Sociedade Islâmica da Grã-Bretanha.
"Antes de me conscientizar do Islã tinha uma crença forte em Deus, mas não consegui encontrar uma expressão exata daquela crença em nenhuma das igrejas que frequentei. Sempre me parecia haver uma hipocrisia sobre os frequentadores, uma atitude hipócrita "sou mais sagrado que você", que contradizia o tipo de natureza amorosa que via em Jesus. Nunca consegui entender por que precisava passar por Jesus ou um padre ou vigário para chegar a Deus. Parecia fazer um seguro por meio de um corretor, dando trabalho para alguém sem obter nada extra de volta.
Tentei viver como achava que um cristão devia viver, cuidando de minha família, trabalhando duro, tentando ser honesto e não interferindo com as outras pessoas". Então, em 1977 encontrei minha futura esposa, que era uma estudante em Londres, onde eu vivia na época.
Ela me explicou a crença islâmica de que não havia outra divindade merecedora de adoração exceto Allah e que todos os profetas simplesmente diziam a mesma verdade simples, de que só havia um Deus e que a humanidade nasceu para adorá-Lo. Explicou que não havia diferença entre trabalhar e orar, já que tudo era um ato de adoração a ser empreendido de acordo com a vontade de Deus."
Consequentemente, fiquei feliz em aceitar o Islã em 1977 e nos casamos. Entretanto, meu estilo de vida não mudou e continuei vivendo como tinha vivido antes da Shahada (o testemunho de que não há divindade, exceto Allah e Muhammad é Seu mensageiro). Essa situação continuou até 1987. Foi então que comecei a ler sobre o Islã com a intenção de ensinar ao meu filho sobre sua religião antes que ele começasse a escola. Ele estava com três anos na época.
Quando comecei a ler percebi como não estava cumprindo minhas obrigações com meu Criador. Pensei que ao declarar "Não há divindade merecedora de adoração, exceto Allah" tivesse feito o suficiente. Logo comecei a perceber que tinha que orar, jejuar, pagar zakat, fazer peregrinação quando pudesse arcar com os custos e me tornar parte da comunidade muçulmana.
Então, Alhamdulillah (Louvado seja Deus), comecei a fazer essas coisas. Foi, como afirmado no glorioso Alcorão, como se o "véu fosse removido dos meus olhos." Agora, aguardo pelo horário da oração, amo o mês de Ramadã, pago o zakat feliz e fiz o Hajj em 1992, tudo graças a Deus.
É difícil não se sentir insuflado com sua própria importância como um novo muçulmano. Você se acostuma a receber tratamento especial de seus irmãos muçulmanos e isso é algo que devemos tentar evitar, já que não há diferença entre os crentes. O demônio tentará explorar a fraqueza humana e fazê-lo pensar que é especial e, por isso, devemos orar para evitar essa armadilha.
Anseio pelo momento em que os muçulmanos levarão a mensagem do Islã para os não muçulmanos aqui. Devemos liderar pelo exemplo, já que somos a melhor das nações e devemos nos comportar como tal.
Por meio da honestidade, veracidade, comportamento educado e cuidado com toda a humanidade foi como o Islã se propagou no começo. Devemos sair da mentalidade de gueto e também evitar o outro extremo de perdermos o Islã.
Os ensinamentos islâmicos nos mostra que tudo está em equilíbrio. Devemos fazer com que nossa presença seja sentida ajudando a prover uma diretriz moral para a sociedade, mas ao mesmo tempo manter uma identidade islâmica, em oposição a uma nacionalista.
Agora, como muçulmano, não consigo entender as atrações dos pubs, discotecas, clubes noturnos, feriados caros e assim por diante. Se estiver entre uma comunidade de crentes você sente prazer em sentar com eles, discutir as maravilhas de nosso Criador ou estar com sua família e fazer coisas juntos, vivendo em um ambiente unido de amor e respeito mútuos. Os lares não-muçulmanos perdem esses benefícios com todos na família buscando por prazer pessoal.
E louvado seja Deus, Senhor dos Mundos!
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