Donald W. Flood, ex-cristão, EUA (parte 1 de 4)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Como uma analogia de roleta ajudou a esse ex-morador de Las Vegas a se tornar muçulmano.   Parte 1: Reunindo as peças iniciais do “quebra-cabeça sobre o propósito da vida.”

  • Por Donald W. Flood
  • Publicado em 20 Jul 2015
  • Última modificação em 20 Jul 2015
  • Impresso: 23
  • 'Visualizado: 11,094 (média diária: 3)
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

Achava que minha educação familiar tinha oferecido uma maneira excelente de vida, especialmente por me considerar satisfeito mental e fisicamente.  Quando jovem, vivi a vida de um americano comum que tinha um estilo de vida hedonista. Gostava de música, atmosferas festivas, mulheres, esportes, viajar, comidas étnicas e línguas estrangeiras.  Cheguei a um ponto, entretanto, no qual me sentia "falido espiritualmente" e perguntei a mim mesmo "e agora?". Pensei "a vida tem que ser mais que isso!" Essa percepção foi o ímpeto que me levou a buscar a verdade por meio de caminhos diversos.

Supus que a razão de não me sentir realizado espiritualmente tinha a ver com meu estilo de vida na América, geralmente vinculado à gratificação instantânea e comportamento impulsivo.  Como resultado, especulei que a resposta podia estar em encontrar um lugar melhor.  Assim, comecei a procurar por aquele lugar perfeito.  Depois de viajar para vários destinos, descobri que não procurava um local perfeito, mas uma cultura particular com a abordagem mais adequada da vida.  Quando encontrei o que considerei ser a cultura mais atraente, reconheci que ainda tinha falhas.  Concluí que devemos aprender sobre as maneiras diferentes de viver e então selecionar a melhor dessas práticas.  Isso talvez foi o que me colocou em uma viagem para buscar a verdade.

Incapaz de realmente implementar a vida de um cidadão global, escolhi ler materiais sobre metafísica porque as coisas esotéricas na vida sempre me intrigaram.  Aprendi rapidamente que tudo funciona de acordo com leis universais que podem ser usadas em benefício próprio.  Depois de ler muitos livros sobre o assunto, concluí que mais importante que essas leis é Aquele que as criou, ou seja, Deus. Também descobri que a metafísica pode ser um caminho precário a seguir e evitei ler mais nessa área.

Por sugestão de um bom amigo, saímos em uma viagem de três meses acampando por toda a América e leste do Canadá com a intenção de descobrir o propósito da vida.  Testemunhamos as maravilhas da natureza e percebemos que esse mundo não pode ter sido criado por acaso e que, claramente, era uma terra de maravilhas apontando para seu Criador.  Assim, essa viagem reforçou minha crença em Deus.

Depois de voltar para casa me senti angustiado com a vida agitada da cidade e recorri à meditação para encontrar alívio.  Fui capaz de alcançar paz interior por meio de técnicas de meditação.  Entretanto, esse sentimento tranquilo era apenas temporário e assim que me levantava, não conseguia levar aquele sentimento comigo.  Ser consistente com a meditação se tornou uma tarefa formidável e lentamente comecei a perder interesse.

Achei que a verdade podia estar no auto aperfeiçoamento.  Assim, tornei-me um leitor voraz de materiais motivacionais e assisti a seminários relacionados.  Além disso, tentava viver de acordo com o slogan do exército americano nos comerciais de TV, "Seja tudo que pode ser", caminhando sobre brasas, saltando de paraquedas e praticando artes marciais.  Devido a minha leitura e explorações desafiadoras, adquiri um senso de autoconfiança, mas de fato ainda não tinha descoberto a verdade.

Logo em seguida li muitos livros sobre várias filosofias.  Encontrei muitos conceitos e práticas interessantes e, ainda assim, não havia nenhuma filosofia em particular com a qual pudesse concordar totalmente.  Assim, escolhi consolidar o que achava ser a mais sábia dentre essas doutrinas.  Tornou-se um tipo de "religião à la carte" que enfatizava principalmente o bom comportamento moral.  Por fim concluí que boa moralidade era bom, mas não o suficiente para solucionar "o quebra-cabeça do propósito da vida", que era mais uma abordagem espiritual da vida.

Logo depois consegui um emprego em um país muçulmano onde tinha tempo livre suficiente para ler e refletir sobre a vida.  Enquanto continuava minha busca pela verdade, achei uma recomendação em um livro referente à necessidade de arrependimento sincero a Deus.  Prossegui e senti remorso por todas as pessoas que tinha prejudicado em minha vida, a ponto de lágrimas começarem a rolar em meu rosto.

Poucos dias depois tive uma conversa com alguns amigos muçulmanos.  Mencionei que estava acostumado a ter muito mais liberdade na América do que a que estava presente no país deles.  Uma pessoa disse: "Bem, depende do que você quer dizer com "liberdade". Em sua parte do mundo não importa o quanto os pais ensinem moralidade aos seus filhos dentro de casa, assim que saem geralmente encontram a sociedade em contradição com aquela moralidade. Por outro lado, na maioria dos países muçulmanos, as morais ensinadas às crianças em casa são muito semelhantes ao que encontram fora de casa. Então quem realmente tem liberdade?" A partir dessa analogia inferi que as diretrizes e restrições islâmicas sancionando parcialmente o comportamento humano não são para restringir a liberdade humana, mas servem para definir e dignificar a liberdade humana.

Surgiu mais uma oportunidade de aprender sobre o Islã quando fui convidado para sentar com um grupo de muçulmanos no jantar.  Depois de mencionar ao grupo que tinha vivido em Las Vegas, Nevada, antes de vir para o Oriente Médio, um muçulmano da América disse: "Você precisa se assegurar de morrer como um bom muçulmano." Imediatamente pedi a ele para explicar o que quis dizer.  Ele disse: "Se você morrer como não-muçulmano é como jogar roleta colocando todas as suas fichas (toda a sua vida, incluindo suas ações e sua crença particular em Deus) em apenas um número, esperando que talvez pela misericórdia de Deus entrará no paraíso no Dia do Juízo Final. Mas se morrer como um bom muçulmano é como espalhar suas fichas em toda a roleta de modo que todos os números estejam cobertos e, independente de em qual número cair a bola, você está seguro. Em outras palavras, vivendo e morrendo como bom muçulmano é a melhor garantia de que não irá para o inferno e, ao mesmo tempo, é o melhor investimento de que irá para o paraíso." Como ex-residente de Las Vegas pude estabelecer a relação desse exemplo comovente com o jogo de roleta.

Nesse ponto entendi que não encontraria a verdade até começar a me concentrar nessas religiões nas quais Deus havia enviado revelação aos Seus profetas e mensageiros.  Assim, escolhi continuar minha busca pela verdade pelo Cristianismo e o Islã.

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Visualizar todas as partes juntas

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat