Emily, Ex-Cristã, Nova Zelândia

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Descrição: Uma garota cristã que era muito cética em relação a religiões sente-se conectada ao Islã de imediato.

  • Por Emily
  • Publicado em 04 Feb 2013
  • Última modificação em 10 Feb 2013
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Cresci na Nova Zelândia educada como cristã, mas meus pais não eram muito religiosos. Ainda garota ia para a escola dominical todas as semanas, frequentava a igreja com minha avó e ia para as aulas cristãs como parte do currículo da escola. À medida que fiquei mais velha parei de ir à igreja, já que nunca me senti empolgada com o Cristianismo. Na adolescência cometi alguns erros porque me envolvi com um grupo de amigos que eram má influência e minha família decidiu mudar-se para a Austrália no início de 2006, quando eu estava com 15 anos.

Frequentei o segundo grau na Austrália e realmente comecei a me sair bem na escola, iniciando uma vida nova.Obtive as notas que precisava para ser admitida no meu curso universitário e sai de casa (mais próximo da universidade) para uma casa de estudantes. Até esse ponto não tinha ideia sobre o Islã, exceto do que tinha ouvido na mídia, e nunca tinha encontrado um muçulmano pessoalmente antes.

Um dos meus colegas na casa era muçulmano e tinha uma mente muito aberta. Era a pessoa mais genuína e de coração doce que já tinha encontrado. Não perguntei muito sobre sua religião até conhecê-lo um pouco mais e quando o fiz estava muito intrigada. Perguntava a ele diariamente sobre tudo, desde o Alcorão até palavras árabes! Estava sempre interessada e excitada com as respostas.

Era geralmente muito cética sobre religiões, mas com o Islã senti-me conectada de imediato.Um ano se passou e encontrei muitos muçulmanos. Todos eram pessoas muito gentis e pacíficas, sempre dispostas a responder minhas perguntas. Comecei a fazer minha própria pesquisa pouco antes de fazer 19 anos e sabia que queria converter-me ao Islã antes do Ramadã de 2009. Já tinha jejuado no Ramadã anterior alguns dias, mas depois soube que não contava a menos que fosse muçulmana.

Depois do meu décimo nono aniversário estava ansiosa para aprender cada vez mais sobre o Islã, já que recebi um livro chamado “Don't Be Sad” (Não Fique Triste) que fazia muitas referências ao Alcorão e percebi que grande parte já era minha teoria de vida.Mudei-me então para uma casa sozinha e sentia-me muito solitária e deprimida o tempo todo. Como estava sempre sozinha, toda vez que dizia Bismillah (começo com o nome de Deus) sentia-me muito aliviada e segura.Sabia que precisava converter-me ao Islã, mas não queria que meus amigos muçulmanos pensassem que estava fazendo isso por causa deles e, por isso, estava muito hesitante.

Também estava hesitante porque não percebia como o Islã seria fácil para uma garota de 19 anos.Estava apenas muito preocupada que as pessoas, até meus amigos, não sabiam muito sobre o Islã.Então numa noite sonhei que estava na Arábia Saudita, era muçulmana usando o hijab e ele caiu na frente de todos, mas ninguém disse nada para mim. Quando acordei senti que era um sinal de que o Islã seria fácil para mim.Muitas coisas aconteceram comigo no curso de poucas semanas, todas as quais sabia serem sinais de Allah.

Estava discutindo minhas preocupações com Zia e Samy do islamreligion.com e eles disseram “por que esperar?Você não sabe o que acontecerá amanhã”.Fez muito sentido. Queria me converter logo ao Islã.

Estava muito nervosa para contar ao meu amigo que tinha respondido todas as minhas perguntas durante o ano que passou, porque não sabia o que ele iria pensar. Ficou muito feliz por mim e disse que me ajudaria. No dia seguinte trouxe um compasso como presente, para que eu pudesse encontrar a direção certa para orar. Aprendi a Shahada e aquela noite ele me ajudou a converter-me ao Islã. Estava tão feliz aquela noite que chorei de alegria.Foi um dos momentos mais felizes de minha vida e estava muito feliz que meu amigo pudesse estar ali comigo, para me ajudar.

Ainda não contei a alguns de meus amigos.  Estou esperando e, enquanto isso, continuo aprendendo. Por tudo estou amando minha nova vida como muçulmana.  Espero todos os dias poder aprender mais sobre o Islã e estou muito excitada pelo meu primeiro Ramadã.

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