Latasha, ex-cristã, EUA
Descrição: Como ela encontrou o Islã ao ficar maravilhada pela vestimenta das muçulmanas.
- Por Latasha
- Publicado em 20 Jan 2014
- Última modificação em 20 Jan 2014
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Sou uma americana que cresceu em uma família cristã estritamente religiosa. Quando cheguei aos 16 anos tornei-me muito devota e religiosa. A igreja era como um lar longe de casa. Eu a desfrutava plenamente.
Tinha lido e estudado a Bíblia regularmente. O tempo todo notava muitos erros na Bíblia. Muitas histórias conflitantes. Então perguntava a minha avó ou ao pastor da igreja, mas nunca recebi uma resposta sólida.
Diziam para eu deixar de lado e não me preocupar com esses pequenos detalhes que não acrescentavam nada. Por um tempo, assim fiz.
Mais tarde, com 20 e poucos anos, fui designada como pastora da juventude em minha igreja local. Foi durante esse período que meus estudos bíblicos se tornaram intensos. Quanto mais estudava, mais perguntas tinha.
Devido à falta de respostas que não recebia da igreja, decidi me inscrever um uma universidade da Bíblia. “Com certeza encontrarei minhas respostas lá”, pensava comigo mesma. Mais uma vez, não tive sorte.
Nada acalmava minha mente e, assim, deixar de ser “pastora da juventude”. Sentia que não podia mais liderar os jovens já que eu mesma estava confusa e em dúvida. Era eu quem precisava de um líder. Meu coração ansiava por encontrar alguma paz em toda essa confusão.
Uma noite liguei a TV e aconteceu de trocar direto para a CNN. Estava fazendo uma reportagem direto do Iraque. Então, vi ao fundo a mulher mais bonita que já havia visto. Estava vestida toda de preto dos pés à cabeça. Era tão modesta e para mim isso a tornava muito bonita. Sabia que era muçulmana, mas não sabia quais eram as crenças religiosas dos muçulmanos.
Estava mais interessada em sua vestimenta. Despertou meu interesse mais do que qualquer outra coisa. Meu coração imediatamente desejou ser como ela. Devotada e modesta. E assim começou minha busca.
Imediatamente entrei na internet e procurei por “vestimenta da muçulmana” e “véu do rosto da muçulmana”. Foi quando encontrei as palavras “hijab” e “niqab”. A Wikipédia também se refere às mulheres que usam esse véu como hijabis ou niqabis.
Essas mulheres se tornaram meus recém-encontrados modelos. Imediatamente mudei todos os meus apelidos online para “hijabi” ou “niqabi”. Ainda não tinha me ocorrido investigar as crenças do Islã. Mas isso aconteceria em breve...
Uma tarde meu vizinho estava fazendo um churrasco para a comunidade. Estava sentada ao lado do meu vizinho mais próximo e de alguma forma entramos no assunto de religião.
Ele disse: “Sabia que nós cristãos provavelmente teremos problemas quando estivermos diante de Deus?”
Simplesmente acenei concordando, sem ter certeza de onde ele queria chegar com isso.
Ele disse: “É, você sabe, aqueles muçulmanos oram 5 vezes ao dia fielmente e nós cristãos mal conseguimos arranjar tempo para orar uma vez ao dia.”
Despertou mais curiosidade!
Imediatamente pedi licença e corri para minha casa. Abri o computador e comecei a procurar na internet sobre as crenças dos muçulmanos. Fiquei maravilhada com suas crenças, já que pareciam alinhadas com as minhas.
Mas queria ter certeza de que não havia surpresas ocultas em suas crenças; sabe como é, nada que me irritaria se escolhesse me converter.
Nas semanas seguintes fui à mesquita mais próxima, que ficava a 80 km de distância, solicitar informações. Pesquisei na internet até o início da manhã seguinte lendo tudo sobre o Islã.
Depois de uns dois meses de pesquisa e leitura, decidi que queria me converter. Voltei à mesquita e fiz a shahada! Uma paz entrou em meu coração e alma como nunca antes. Subhanallah!
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