Oved ben Aharon, ex-judeu, EUA (parte 4 de 4)

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Descrição: 25 anos de reflexão, avaliação da comunidade judaica e sua tradição e estudos profundos dentro dos Yeshivas de Jerusalém, finalmente levam Oved para o Islã. Parte 4: O Islã e a comunidade muçulmana, o verdadeiro Deus e a entrada na fé verdadeira.

  • Por Oved ben Aharon
  • Publicado em 17 Jul 2017
  • Última modificação em 17 Jul 2017
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Em uma época em que ansiava por saber se Deus redimiria o povo judeu de nosso exílio e minha pesquisa sobre o assunto levantou a questão de que a maioria dos judeus do mundo disse não ou não se importaram, o pensamento me voltou novamente de que, talvez, fosse o outro "Mesorah", os outros descendentes de Abraão e sua tradição, a mensagem autêntica que Deus queria que Abraão transmitisse.  Lembrem-se do núcleo daquela mensagem - só existe um Deus.  Quem hoje está proclamando verbalmente e inequivocamente que só existe um Deus?  Um amigo meu em Boston me encorajou a visitar o site de sua sinagoga e encorajou minha família a se mudar para sua comunidade.  O site não fazia referência a Deus e, ao invés disso, diz que a congregação são embaixadores para o Torá.  O site para a comunidade muçulmana local, em contraste, enfatiza que a mensagem do Islã é a existência de um Deus.

Não só os convertidos ao Judaísmo estão fazendo isso pela cultura e não por Deus, mas a entrada no caminho judaico vem com um custo.  Como exemplo, a família de um amigo judeu recentemente adotou uma menina de 2 anos, e precisava convertê-la formalmente ao Judaísmo.  A mulher é a filha de um rabino bem respeitado e, ainda assim, para provar que seu bebê era sério sobre se converter teve que pagar uma taxa de U$ 800, além das despesas de viagem de ida e volta para Chicago para que o ritual de imersão de conversão ocorresse.  Compare isso com a entrada no Islã, que não exige avaliação monetária, mas só requer a declaração sincera de que não há divindade exceto Allah e que Muhammad é Seu profeta.  Que padrão Abraão seguiu: pagou uma taxa ou declarou sua crença? 

A minha vida inteira, da juventude à vida adulta, questões espirituais têm sido importantes e tenho sido incansável em minha busca por Deus.  Não sou mais incansável, sou grato de Ele ter sido paciente comigo e me guiado para um caminho que era necessário para minha aceitação e compreensão do Islã.  É preciso humildade para deixar uma tradição que foi minha vida e identidade inteiras, mas é assim que Deus trabalha - pede a Seus seguidores verdadeiros que se submetam a Seu caminho e deixem a vida acumulada para trás, assim como Abraão se submeteu.  Desafio meus amigos e outros a avaliarem objetivamente qual dos descendentes de Abraão estão agindo como uma nação sagrada - a nação de Sabras (Israel) composta de uma cultura de ateísmo militante e imoralidade ou a nação das duas mesquitas compostas de uma cultura e vida governados pela vontade de Deus, como revelada no Alcorão.  Desafio meus amigos a avaliarem de maneira objetiva qual dos filhos de Abraão se veste e age de maneira modesta - simplesmente vá a um zoológico em uma grande área metropolitana e compare aquelas mulheres que cobrem o cabelo, seja com sheitel (peruca) ou hijab, e veja quem está arrogantemente colocando um símbolo cultural de modéstia, mas usa uma saia curta e roupas justas.   Desafio meus amigos a avaliarem de maneira objetiva quais dos filhos de Abraão segue a admoestação de Deus de não oprimir seu irmão, a congregação que cobra milhares de dólares para uma filiação ou o lugar durante os feriados não será concedido, ou a congregação na qual as orações dos pobres são preferidas por Deus; para um exemplo diário de não oprimir seu irmão, avalie os custos da comida kosher que pode ser economicamente devastador para a maioria dos judeus devotos.  Nosso pai Abraão ficaria envergonhado de ler na edição de junho/julho 2013 da Hadassah Magazine, em que um dos artigos destaca a estrada de arco-íris para Tel Aviv, Israel, como a capital gay do Oriente Médio com uma atitude c’est la vie.

Existem exemplos numerosos que podem ser dados, mas não duvido que meus amigos ignorarão o comportamento predominante da comunidade muçulmana no mundo, para focar nos 0,00000005% de fundamentalistas que ignoram a vontade de Allah que diz no Alcorão de que não há compulsão na religião.  Desafio todos vocês a pararem e pausarem e avaliarem seriamente sua comunidade e sua posição com Deus, e avaliar o povo judaico e a posição da nação com Deus.   Afastem-se do Mesorah desorientado que levou Israel a se tornar a mais nova Sodoma e Gomorra e se remova do Mesorah desorientado que transformou os feriados judaicos e festivais de Sabbath em exibições de glutonia e riqueza, com vários pratos com alimentos caros.  O Mesorah autêntico de Abraão ainda existe hoje e aquela nação que para publicamente cinco vezes ao dia para proclamar que só existe um Deus e aceita um jejum de um mês para nos lembrar de que os pobres geralmente passam fome, mas Deus ama os pobres e suas orações.  Seja corajoso e saia por si mesmo (Lekh Lekha) do Mesorah desorientado de indulgência, em que "ser escolhido" é definido por realizações materiais e culturais, e se submeta a Deus.  Deixe de lado os Tefillin e Tallitot caros, que Deus não exige para a oração.  A oração não está limitada àqueles que podem arcar com os artigos de ritual e morar em uma área na qual 10 judeus podem ser reunidos para oração.  Deus quer nossas orações, onde quer que você esteja e independente de quantos estão reunidos.

Por anos nunca considerei me converter ao Islã porque tinha ouvido dos rabinos e outros que o Islã proíbe aceitar convertidos judeus.  Então um dia vi um documentário na Al Jazeera sobre Muhammad Assad, anteriormente conhecido como Leopold Weiss, um judeu alemão que tinha se convertido ao Islã.  Isso me intrigou e quando comecei a estudar o Islã, descobri que não era o que a mídia e outros diziam.  A virada para mim foi ouvir a história da ascensão de Muhammad aos céus, quando Allah informou a ele que a oração era compulsória e que Muhammad e seus seguidores devem orar 50 vezes ao dia.  Quando Muhammad estava retornando, passou pelo profeta Moisés, meu profeta, que disse a Muhammad que era muito, que tinha tido dificuldades lidando com Israel e suas obrigações em relação à oração e que Muhammad devia retornar para Allah para reduzir o número de orações, para não sobrecarregar as pessoas.  Reconheci a voz de Moisés, sua personalidade de argumentar com Deus, e não houve dúvida em minha mente de que essa conversa entre Moisés e Muhammad de fato ocorreu.  Quando decidi dizer a Shahada, a declaração de que não há divindade exceto Allah e que Muhammad é Seu profeta, minha alma estava retornando para o que sempre soube ser verdade.

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