Por que as mulheres estão se voltando para oIslã

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Em uma época em que o Islã enfrenta cobertura hostil da mídia, particularmente quando se trata do status das mulheres na religião, pode ser muito surpreendente saber que o Islã é a religião que mais cresce no mundo, e ainda mais irônico descobrir que a maioria dos convertidos são mulheres.

  • Por Reading Islam
  • Publicado em 23 Dec 2013
  • Última modificação em 23 Dec 2013
  • Impresso: 19
  • 'Visualizado: 6,060 (média diária: 2)
  • Classificação: 3.4 de 5
  • Classificado por: 132
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

O status das mulheres em sociedade não é um assunto novo ou algo totalmente definido e, quando o Islã é mencionado, o termo “mulheres muçulmanas” incita para muitos imagens de mães exaustas acorrentadas ao fogão, “vítimas” silenciadas em uma vida de doutrinação, loucas para ser ocidentalizadas e assim por diante.  Outros falarão longamente para explicar como o hijab (véu islâmico) é um obstáculo, embotando a mente, e comentam que as convertidas sofreram lavagem cerebral, são estúpidas ou traidoras de seu sexo.  Rejeito essas acusações e apresento a elas a seguinte pergunta: por que tantas mulheres que nasceram e cresceram nas chamadas sociedades “civilizadas” da Europa e América estão dispostas a rejeitar sua “liberdade” e “independência” para abraçar uma religião que supostamente as oprime e amplamente considerada prejudicial a elas?

Como uma cristã convertida ao Islã, só posso apresentar minha experiência pessoal e as razões para rejeitar a “liberdade” que as mulheres alegam ter nessa sociedade em favor da única religião que verdadeiramente libera as mulheres, dando-nos um status e posição que é completamente único quando comparado com o de contrapartes não muçulmanas.

Antes de vir para o Islã, tinha fortes tendências feministas e reconhecia que no que se referia às mulheres, havia muita agitação em andamento, sem ser capaz de colocá-las no mapa social.  O problema era contínuo: novas “questões femininas” sendo levantadas sem que as anteriores fossem satisfatoriamente resolvidas.  Como muitas mulheres que compartilhavam meu histórico acusavam o Islã de ser uma religião sexista, discriminatória, opressora e que dava aos homens os maiores privilégios.  Tudo isso vindo de uma pessoa que nem conhecia o Islã, que tinha sido cegada pela ignorância e aceitado essa definição deliberadamente distorcida do Islã.

Entretanto, apesar de minhas críticas ao Islã, interiormente não estava satisfeita com minha própria condição como mulher nessa sociedade.  Parecia que a sociedade definia termos como “liberdade” e então essas definições eram aceitas pelas mulheres sem que tentássemos questioná-las ou desafiá-las.  Havia claramente uma grande contradição entre o que era dito às mulheres e o que de fato acontecia na prática.

Quando mais ponderava, maior o vazio que sentia dentro de mim.  Lentamente comecei a atingir um estágio em que minha insatisfação com minha condição como mulher nessa sociedade era realmente um reflexo de minha insatisfação maior com a sociedade em si.  Tudo parecia estar se degenerando, apesar das alegações de que os anos 1990 estavam sendo a década do sucesso e prosperidade.  Algo vital parecia estar faltando na minha vida e nada preenchia esse vácuo.  Ser cristã não fazia nada por mim e comecei a questionar a validade de só me lembrar de Deus uma vez por semana - domingos! Como muitos outros cristãos, fiquei desiludida com a hipocrisia da Igreja e estava cada vez mais infeliz com o conceito da Trindade e da divinização de Jesus.  Por fim, comecei a analisar o Islã.  A princípio só estava interessada em analisar as questões que lidavam especificamente com as mulheres.  Estava surpresa.  O que li e aprendi me ensinou muito sobre mim mesma como mulher e também sobre onde reside a real opressão às mulheres: em todo sistema e modo de vida fora do Islã.  As muçulmanas tiveram seus direitos em todos os aspectos da religião com definições claras de seu papel na sociedade - como os homens tiveram - sem nenhuma injustiça contra nenhum lado.  Como Allah diz:

“E quem faz boas obras, seja homem ou mulher, e tem fé, esses entrarão no Paraíso, e não sofrerão injustiça, a mínima que seja.” (Alcorão 4:124)

Então, tendo corrigido minhas concepções errôneas sobre o verdadeiro status das mulheres no Islã, estava agora olhando adiante.  Queria encontrar aquela coisa que preencheria o vácuo em minha vida.  Minha atenção estava voltada para as crenças e práticas do Islã.  Era somente por meio do estabelecimento dos fundamentos que compreenderia para onde me voltar e o que priorizar.  Essas são as áreas que geralmente recebem pouca atenção ou causam pouca controvérsia na sociedade e, ao estudar o credo islâmico, fica claro por que é esse o caso: detalhes concisos, sem falhas e totalmente abrangentes não podem ser encontrados em outro lugar.

Pobre Melhor

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat