A mente (parte 1 de 2)

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Uma discussão sobre as qualidades básicas de uma mente saudável e o que capacitará uma pessoa a fazer como descrito no Alcorão.  Parte 1 discute o primeiro de quatro pontos.

  • Por Dr. Jafar Sheikh Idris
  • Publicado em 07 Mar 2016
  • Última modificação em 07 Mar 2016
  • Impresso: 20
  • 'Visualizado: 9,315 (média diária: 3)
  • Classificação: nenhum ainda
  • Classificado por: 0
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

TheMind1.jpgMente e razão são uma parte essencial do pensamento e legislação islâmicos.  Um não pode existir sem o outro.  A que exatamente nos referimos quando falamos sobre a mente? Existem dois tipos identificados de raciocínio pela mente.

O primeiro é raciocínio intuitivo que inclui: a capacidade de compreender, chegar a conclusões racionais, formas de discurso e comportamento sensível.  O segundo tipo de raciocínio é adquirido de nosso ambiente, como as coisas que nos foram ensinadas ou com as quais ficamos familiarizados.

Discutiremos o raciocínio intuitivo porque é o que Deus concedeu a todos e o que nos torna responsáveis por nosso comportamento.  Quem não possui uma mente ou perdeu o controle da mente não pode ser plenamente responsável pelo que faz.

Frequentemente uma pessoa com uma mente boa escolhe não usá-la ou a refreia de pensar logicamente, quando se trata de assuntos de religião e fé.  Terminará sendo descrente e responsabilizada por sua ignorância na religião.

"Em verdade, não é dado a ser nenhum crer sem a anuência de Deus. Ele destina a abominação àqueles que não raciocinam." (Alcorão 10:100)

Não é de admirar que a punição daqueles que não creem seja equivalente a dos que não compreendem. 

"A quem Deus quer iluminar, dilata-lhe o peito para o Islã; a quem quer desviar (por tal merecer), oprime-lhe o peito, como aquele que se eleva na atmosfera. Assim, Deus cobre de abominação aqueles que se negam a crer."(Alcorão 6: 125)

Esses dois versículos destacam que não é possível purificar o coração a menos que coloque sua mente para trabalhar, permitindo que fé e segurança entrem em seu coração.

O Alcorão se refere à mente de maneiras diferentes, dependendo da natureza da tarefa com a qual se lida:

1.    A mente é capaz de compreender e processar a fala.

"Aspirais, acaso, a que os judeus creiam em vós, sendo que alguns deles escutavam as palavras de Deus e, depois de as terem compreendido, alteravam-nas conscientemente?"(Alcorão 2:75).

"Revelamo-lo como um Alcorão árabe, para que raciocineis."(Alcorão 12:2)

A razão de o Alcorão ter sido revelado em árabe foi que as mentes das pessoas para as quais ele foi enviado seriam capazes de compreendê-lo e apreciar seus significados.

2.    A mente é capaz de projetar pensamentos coerentes e não conflitantes. 

"Ó povo do Livro (cristãos e judeus)!Por que discutis acerca de Abraão, se a Tora e o Evangelho não foram revelados senão depois dele? Não raciocinais?" (Alcorão 3:65).

Aqueles que alegam que Abraão era judeu ou cristão estão se contradizendo, uma vez que tanto o Judaísmo quanto o Cristianismo vieram muito tempo depois de Abraão.  A surata de al-Anaam (capítulo 6), versículo 91, também se refere aos judeus se contradizendo:

"Não aquilatam o Poder de Deus como devem, quando dizem: Deus nada revelou a homem algum! Dize: Quem, então, revelou o Livro, apresentado por Moisés - luz e orientação para os humanos - que copiais em pergaminhos, do qual mostrai algo e ocultais muito, e mediante o qual fostes instruídos de tudo quanto ignoráveis, vós e vossos antepassados? Dize-lhes, em seguida: Deus! E deixa-os, então, entregues às suas cismas."

O verso destaca que os judeus não podem alegar que acreditam na profecia de Moisés e no Torá e então dizerem que Deus não revelou coisa alguma aos humanos, porque são pensamentos contraditórios.

3.    A mente é capaz de compreender prova e evidência de verdade. 

"Apresenta-vos, ainda, um exemplo tomado de vós mesmos. Porventura, faríeis daqueles que as vossas mãos direitas possuem parceiros naquilo de que vos temos agraciado e lhe concederíeis partes iguais às vossas? Temei-os acaso, do mesmo modo que temeis uns aos outros? Assim elucidamos os Nossos versículos aos sensatos."(Alcorão 6:28)"Dize: Se Deus quisesse, não vo-lo teria eu recitado, nem Ele vo-lo teria dado a conhecer, porque antes de sua revelação passei a vida entre vós. Não raciocinais ainda?"(Alcorão 10:16)

4.    As ações devem corresponder às palavras. 

"Ordenais, acaso, às pessoas a prática do bem e esqueceis, vós mesmos, de fazê-lo, apesar de lerdes o Livro? Não raciocinais?"(Alcorão 2:44).

Esse versículo está repreendendo as pessoas, não por encorajar outros a aderir ao caminho de Deus, porque isso é sempre uma virtude.  O versículo, entretanto, está apontando para a contradição das pessoas que dão bons conselhos, mas elas mesmas não os adotam.  Em qualquer caso, o comportamento da pessoa que dá bom conselho não reduz o valor do conselho, como um fumante ou alcoólatra que avisa seus filhos dos males daqueles comportamentos.  É muito melhor que encorajá-los a adotar esses hábitos prejudiciais e melhor que não dar a eles qualquer conselho útil.  Ainda assim, não faz sentido reconhecer o valor de se comportar de certa maneira e encorajar outros a fazê-lo, enquanto age de maneira oposta.  Por essa razão, o bom profeta na surata de Hud (capítulo 11), versículo 88 disse:

"Respondeu: Ó povo meu, não vedes que possuo a evidência do meu Senhor e Ele me agraciou generosamente...? Não pretendo contrariar-vos, a não ser no que Ele vos vedou; só desejo a vossa melhoria, de acordo com a minha capacidade; e meu êxito só depende de Deus, a Quem me encomendo e a Quem retornarei, contrito."

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Visualizar todas as partes juntas

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat