A Jornada para a Outra Vida (parte 7 de 8): O Descrente e o Inferno
Descrição: Como o Inferno receberá os descrentes.
- Por IslamReligion.com (co-author Abdurrahman Mahdi)
- Publicado em 09 Mar 2009
- Última modificação em 22 Jun 2010
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Ele receberá os descrentes com sua fúria e estrondo:
“...Temos destinado o tártaro para aqueles que negam a Hora:Quando este (o tártaro), de um lugar longínquo, os avistar, eles lhe ouvirão o ribombar e a crepitação.” (Alcorão 25:11-12)
Quando se aproximarem dele, anteciparão que serão presos por grilhões e que seus destinos serão servirem como combustível:
“Em verdade, aos descrentes, destinamos correntes, grilhões e o tártaro.” (Alcorão 76:4)
“Porque lhes reservamos os grilhões e o fogo.” (Alcorão 73:12)
Os anjos correrão ao receberem o comando de Deus para prendê-los e agrilhoá-los:
“(Será dito): Pegai-o e agrilhoai-o.” (Alcorão 69:30)
“...E carregaremos de pesadas argolas os pescoços dos descrentes.” (Alcorão 34:34)
Presos em correntes…
“...Então, fazei-o carregar uma corrente de setenta cúbitos.” (Alcorão 69:32)
...eles serão arrastados:
“(Ah, se tu pudesses vê-los) quando lhes forem postas as argolas nos pescoços, e forem arrastados com as cadeias.” (Alcorão 40:71)
Enquanto eles são amarrados, acorrentados e arrastados para serem jogados no Inferno, ouvirão sua fúria:
“Bem como a pena do inferno, para aqueles que negam o seu Senhor. Que funesto destino! Quando nele forem precipitados, ouvi-lo-ão rugir, borbulhante, a ponto de estalar de fúria. Cada vez que um grupo (de réprobos) for precipitado nele, os seus guardiães lhes perguntarão. Acaso, não vos foi enviado nenhum admoestador?” (Alcorão 67:6-8)
Já que serão retirados da grande planície de encontro, nus e famintos, eles implorarão aos habitantes do Paraíso por água:
“Os condenados ao inferno clamarão os diletos do Paraíso: ‘Derramai por sobre nós um pouco de água ou algo com que Deus vos agraciou.’ Dir-lhes-ão: Deus vedou ambos aos descrentes.’” (Alcorão 7:50)
Ao mesmo tempo em que os crentes no Paraíso serão recebidos com honra, acomodados de forma confortável, e servidos com deliciosos banquetes, o descrente fará sua refeição no Inferno:
“Logo, sereis vós, ó desviados, desmentidores. Sem dúvida que comereis do fruto do zacum, do qual fartareis os vossos estômagos.” (Alcorão 56:51-53)
Zacum: uma árvore cujas raízes estão no fundo do Inferno e cujos galhos estão em seus outros níveis; seu fruto se assemelha às cabeças dos demônios:
“Qual é melhor recepção, esta (do Paraíso) ou a da árvore do zacum? Sabei que a estabelecemos como prova para os iníquos. Em verdade, é uma árvore que cresce no fundo do inferno. Seus ramos frutíferos parecem cabeças de demônios. Que os réprobos comerão, e com eles fartarão os seus bandulhos.” (Alcorão 37:62-66)
Os perversos terão outro alimento também, alguns que asfixiam[1] e alguns como arbustos espinhosos e secos.[2]
“Nem mais alimento do que o excremento; Que ninguém comerá, a não ser os pecadores.” (Alcorão 69:36-37)
E para engolir suas refeições melancólicas, uma mistura extremamente fria de seu próprio pus, sangue suor e secreção de ferimentos[3], além de água fervente e escaldante que dissolve seus intestinos:
“...a quem será dada a beber água fervente, a qual lhes dilacerará as entranhas.” (Alcorão 47:15)
A vestimenta dos habitantes do Inferno será feita de fogo e piche:
“Quanto aos descrentes, serão cobertos com vestimentas de fogo.” (Alcorão 22:19)
“As suas roupas serão de alcatrão, e o fogo envolverá os seus rostos.” (Alcorão 14:50)
Suas sandálias,[4] leito e dosséis serão igualmente feitos de fogo;[5] uma punição que envolve todo o corpo, da cabeça negligente ao pé transgressor:
“Então, atormentai-o, derramando sobre a sua cabeça água fervente.” (Alcorão 44:48)
“Será) o dia em que o castigo os cobrirá por cima e por baixo; então, ser-lhe-á dito: Sofrei as conseqüências das vossas ações!” (Alcorão 29:55)
Sua punição no Inferno variará de acordo com sua descrença e outros pecados.
“Qual! Sem dúvida que ele será precipitado naquilo que consome. E o que te fará entender o que é aquilo que consome? É o fogo de Deus, aceso, que abrasará os corações. Em verdade, isso será desfechado sobre eles. Em colunas estendidas!” (Alcorão 104:4-9)
Toda vez que a pele se queimar, será substituída por uma pele nova:
“Quanto àqueles que negam os Nossos versículos, introduzi-los-emos no fogo infernal. Cada vez que a sua pele se tiver queimado, trocá-la-emos por outra, para que experimentem mais e mais o suplício. Sabei que Deus é Poderoso, Prudentíssimo.” (Alcorão 4:56)
E o pior de tudo é que a punição continuará aumentando:
“Sofrei, pois, conquanto nada vos proporcionaremos, senão castigo.” (Alcorão 78:30)
O efeito psicológico dessa punição será tremendo. Um castigo tão severo que aqueles que os estão recebendo implorarão para que seja multiplicado sobre aqueles que os desencaminharam:
“Exclamarão: ‘Ó Senhor nosso, àqueles que nos induziram a isto, duplica-lhes o castigo no fogo infernal!’” (Alcorão 38:61)
O audacioso fará sua primeira tentativa para escapar, mas:
“Em adição, haverá clavas de ferro (para o castigo). Toda a vez que dele (do fogo) quiserem sair, por angústia, ali serão repostos e lhes será dito: ‘Sofrei a pena da queima!’” (Alcorão 22:21-22)
Após cair várias vezes, eles pedirão ajuda a Iblis, o Grande Satanás.
E quando a questão for decidida, Satanás lhes dirá: ‘Deus vos fez uma verdadeira promessa; assim, eu também vos prometi; porém, faltei à minha, pois não tive autoridade alguma sobre vós, a não ser convocar-vos, e vós me atendestes. Não me reproveis, mas reprovai a vós mesmos. Não sou o vosso salvador, nem vós sois os meus. Renego (o fato de) que me tenhais associado a Deus, e os iníquos sofrerão um doloroso castigo!’” (Alcorão 14:22)
Deixando Satanás de lado, eles se voltarão para os anjos que guardam o Inferno para terem seu tormento reduzido, mesmo que seja por um dia:
“E os réprobos pedirão aos guardiães do inferno: ‘Invocai vosso Senhor para que nos alivie, em um só dia, do suplício!’” (Alcorão 40:49)
Após esperarem pela resposta pelo tempo que Deus desejar, os guardas retornarão e perguntarão:
“’Retrucar-lhes-ão: Acaso, não vos apresentaram, os vossos mensageiros, as evidências?’ Dirão: ‘Sim!’ Dir-lhes-ão: ‘Rogai, pois, embora o rogo dos descrentes seja improfícuo!’” (Alcorão 40:50)
Ao perderem a esperança na redução do castigo, eles buscam a morte. Dessa vez eles se voltarão para o Guardião Chefe do Inferno, o anjo Malik, implorando-lhe por quarenta anos:
“E gritarão: Ó Malik, que teu Senhor nos aniquile! ...’” (Alcorão 43:77)
Sua resposta curta após mil anos será:
“Sabei que permanecereis aqui (eternamente)!” (Alcorão 43:77)
Eventualmente eles retornarão para Aquele Que se recusaram a se voltar nesse mundo, pedindo por uma última chance:
“Exclamarão: ‘Ó Senhor nosso, nossos desejos nos dominam, e fomos um povo extraviado! Ó Senhor nosso, tira-nos daqui! E se reincidirmos, então seremos iníquos!’” (Alcorão 23:106-107)
A resposta de Deus será:
“Entrai aí e não Me dirijas a palavra.” (Alcorão 23:108)
A dor dessa resposta será pior do que seu terrível tormento. Porque o descrente saberá que sua estada no Inferno será por uma eternidade e a sua falta do Paraíso será absoluta e final:
“(Quanto) àqueles que rejeitaram a fé e cometeram injustiças, Deus nunca os perdoará, nem os orientará qualquer caminho, a não ser o do inferno, onde morarão eternamente, porque isso é fácil para Deus.” (Alcorão 4:168-169)
A maior privação e tristeza para um descrente será espiritual: ele será velado de Deus e será privado de vê-Lo:
“Qual! Em verdade, nesse dia, estar-lhes-á vedado contemplar o seu Senhor.” (Alcorão 83:15)
Assim como eles se recusaram a “vê-Lo” nessa vida, eles serão separados de Deus na próxima vida. O crente zombará deles.
“Porém, hoje, os crentes rirão dos descrentes. E, reclinados sobre almofadas, observarão. Acaso, os descrentes não serão punidos, por tudo quanto tiverem cometido?” (Alcorão 83:34-36)
Seu total desespero e aflição culminarão quando a morte for trazida em forma de um porco e abatida na sua frente, para que nenhum refúgio jamais seja encontrado em uma morte final.
“E admoesta-os sobre o dia do lamento, quando a sentença for cumprida, enquanto estão negligentes e não crêem.” (Alcorão 19:39)
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