A História de Moisés (parte 7 de 12): Mágica & Ilusão

Classificação:
Tamanho da fonte:
A- A A+

Descrição: Pela permissão de Deus, Moisés derrota os mágicos.

  • Por Aisha Stacey (© 2010 IslamReligion.com)
  • Publicado em 16 Apr 2012
  • Última modificação em 16 Apr 2012
  • Impresso: 1,294
  • 'Visualizado: 331,234 (média diária: 72)
  • Classificação: 3.4 de 5
  • Classificado por: 132
  • Enviado por email: 0
  • Comentado em: 0
Pobre Melhor

The_Story_of_Moses_(part_7_of_10)_PT-BR_001.jpgO Alcorão narra várias conversas entre Moisés e o faraó.  Um dos relatos mais detalhados está no capítulo 26, intitulado “Os Poetas”.  Moisés fala de maneira gentil ao faraó sobre Deus, Sua misericórdia e Seu Paraíso, mas o faraó reage com desdém e arrogância.  Lembra a Moisés de seu crime passado e que deve ser grato por ter crescido no palácio entre luxo e riqueza.  Moisés se justifica dizendo que cometeu o crime de matar um homem inocente quando era ignorante; destaca que cresceu no palácio somente porque era incapaz de viver com sua própria família devido à matança indiscriminada, promovida pelo faraó, de bebês do sexo masculino.

“Moisés lhe disse: Cometi-a quando ainda era um dos tantos extraviados. Assim, fugi de vós, porque vos temia; porém, meu Senhor me agraciou com a prudência, e me designou como um dos mensageiros. E por esse favor, do qual me exprobras, escravizaste os israelitas?

Perguntou-lhe o Faraó: E quem é o Senhor do Universo?

Respondeu-lhe Moisés: É o Senhor dos céus e da terra, e de tudo quanto há entre ambos, se queres saber.

O Faraó disse aos presentes: Ouvistes?

Moisés lhe disse: É teu Senhor e Senhor dos teus primeiros pais!

Disse (o Faraó): Com certeza, o vosso mensageiro é um energúmeno.

(Moisés) disse: É o Senhor do Oriente e do Ocidente, e de tudo quanto existe entre ambos, caso raciocineis!

Disse-lhe o Faraó: Se adorares a outro deus que não seja eu, far-te-emos prisioneiro!

Moisés (lhe) disse: Ainda que te apresentasse algo convincente?

Respondeu-lhe (o Faraó): Apresenta-o, pois, se és um dos verazes!”  (Alcorão 26:20-31)

O faraó começou a ironizar Moisés, acusando-o de ser ingrato e, finalmente, o ameaçou.  Durante esse período histórico, muitas pessoas no Egito praticavam a magia.  Existiam até escolas que davam aulas de mágica e ilusionismo.  O faraó tirou a conclusão errada, pensando que os sinais manifestos que Moisés apresentou pela permissão de Deus eram truques de mágica e ilusionismo.

Quando Moisés jogou seu cajado e ele se tornou uma serpente deslizando pelo chão e quando tirou a mão de seu manto e reluzia branca e brilhante, o faraó presumiu que Moisés tinha aprendido a arte do ilusionismo.  Ibn Kathir narra que o faraó prendeu Moisés e Aarão enquanto despachava emissários através do Egito convocando todos os mágicos ao palácio.  O faraó prometeu aos mágicos prestígio e dinheiro em retorno por seus truques.  Uma competição foi organizada entre Moisés e os mágicos egípcios.

O faraó estava confiante que seus mágicos eram imbatíveis.  Ele os vinha usando há tempos para influenciar os corações e mentes do povo.  O faraó usava seus truques e ilusões para dominar e controlar seus súditos.  Moisés pode estabelecer o dia para a competição e escolheu um dia festivo costumeiro.  As ruas estavam lotadas de pessoas e o poder e força de Deus seria visível para todos.  Haveria exposição máxima para a verdade das palavras de que não existe ninguém merecedor de adoração, exceto Deus.

“Ó Moisés, vens, acaso, para nos expulsar das nossas terras com a tua magia? Em verdade, apresentar-te-emos uma magia semelhante. Fixemos, pois, um encontro em um lugar eqüidistante (deste), ao qual nem tu, nem nós faltaremos.

Disse-lhe (Moisés): Que a reunião se celebre no Dia do Festival, em que o povo é congregado, em plena luz da manhã.” (Alcorão 20:57-59)

Moisés pediu aos mágicos que se apresentassem primeiro.  É narrado que até 70 mágicos se alinharam.  Os mágicos jogaram seus cajados e cordas em nome do faraó e o solo tornou-se um mar de serpentes, se retorcendo e deslizando.  A multidão olhava maravilhada.  Moisés estava com medo, mas era perseverante e seguro de que Deus o protegeria e facilitaria a tarefa.  Deus o cobriu de tranquilidade e orientou Moisés a jogar seu cajado.

O cajado de Moisés se transformou em uma enorme serpente que rapidamente devorou as serpentes ilusórias que cobriam o solo.  A multidão se levantou como uma grande onda, aplaudindo e gritando por Moisés.  Os mágicos ficaram atônitos. Eram muito hábeis na arte da magia e ilusionismo, porque eram os melhores mágicos no mundo na época, mas sua magia era apenas um truque.  Os mágicos sabiam que a serpente de Moisés era real.  Coletivamente se prostraram declarando sua crença no Senhor de Moisés e Aarão.

“Assim os magos se prostraram, dizendo: Cremos no Senhor de Aarão e de Moisés! Disse (o Faraó): Credes n’Ele sem que eu vo-lo permita? Certamente ele é o vosso líder e vos ensinou a magia. Juro que vos amputarei a mão e o pé de lados opostos e vos crucificarei em troncos de tamareiras; assim, sabereis quem é mais severo e mais persistente no castigo. Disseram-lhe: Por Quem nos criou, jamais te preferiremos às evidências que nos chegaram! Faze o que te aprouver, tu somente podes condenar-nos nesta vida terrena. Nós cremos em nosso Senhor, Que talvez perdoe os nossos pecados, bem como a magia que nos obrigastes a fazer, porque Deus é preferível e mais persistente.”  (Alcorão 20:70-73)

Os mágicos começaram o dia como descrentes, corruptos e interessados somente em riqueza e fama; entretanto, dentro de poucas horas tinham reconhecido a verdade.  Viram com seus próprios olhos a onipotência de Deus e se arrependeram de seus comportamentos errados.  Deus é misericordioso e Ele perdoará aqueles que se voltarem para Ele com arrependimento sincero e humilde.

Moisés e Aarão deixaram a competição.  Os mágicos, como foi dito, foram executados e seus corpos pendurados nas praças e mercados para ensinar uma lição ao povo.  O faraó voltou ao seu palácio e seu ódio cresceu.  Discutiu com seus ministros e conselheiros.  Despachou-os e depois convocou-os à sua presença.  Voltou-se para o ministro-chefe e disse: “Sou um mentiroso, Haman?”  O faraó tinha construído seu reino no fato de que era um deus; o que faria agora que Moisés tinha revelado que não havia deus, exceto o Deus único?

“O Faraó disse: Ó Haman, constrói-me uma torre, para eu poder alcançar as sendas, as sendas do céu, de maneira que possa ver o Deus de Moisés, conquanto eu creia que é mentiroso! Assim, foi abrilhantada ao Faraó a sua má ação, e ele foi desencaminhado da senda reta; e as conspiração do Faraó foram reduzidas a nada.” (Alcorão 40:36-37)

Pobre Melhor

Partes deste Artigo

Visualizar todas as partes juntas

Adicione um comentário

  • (Não é mostrado ao público)

  • Seu comentário será analisado e publicado dentro de 24 horas.

    Campos marcados com um asterisco (*) são obrigatórios.

Outros Artigos na Mesma Categoria

Mais visualizados

Diariamente
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Total
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Favorito del editor

(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Listar conteúdo

Desde sua última visita
Esta lista no momento está vazia.
Todos por data
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Mais populares

Melhores classificados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais enviados por email
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais impressos
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
Mais comentados
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)
(Leia mais...)

Seus Favoritos

Sua lista de favoritos está vazia. Você pode adicionar artigos a esta lista usando as ferramentas do artigo.

Sua História

Sua história está vazia.

Minimize chat