Donald W. Flood, ex-cristão, EUA (parte 1 de 4)

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Descrição: Como uma analogia de roleta ajudou a esse ex-morador de Las Vegas a se tornar muçulmano.   Parte 1: Reunindo as peças iniciais do “quebra-cabeça sobre o propósito da vida.”

  • Por Donald W. Flood
  • Publicado em 20 Jul 2015
  • Última modificação em 20 Jul 2015
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Achava que minha educação familiar tinha oferecido uma maneira excelente de vida, especialmente por me considerar satisfeito mental e fisicamente.  Quando jovem, vivi a vida de um americano comum que tinha um estilo de vida hedonista. Gostava de música, atmosferas festivas, mulheres, esportes, viajar, comidas étnicas e línguas estrangeiras.  Cheguei a um ponto, entretanto, no qual me sentia "falido espiritualmente" e perguntei a mim mesmo "e agora?". Pensei "a vida tem que ser mais que isso!" Essa percepção foi o ímpeto que me levou a buscar a verdade por meio de caminhos diversos.

Supus que a razão de não me sentir realizado espiritualmente tinha a ver com meu estilo de vida na América, geralmente vinculado à gratificação instantânea e comportamento impulsivo.  Como resultado, especulei que a resposta podia estar em encontrar um lugar melhor.  Assim, comecei a procurar por aquele lugar perfeito.  Depois de viajar para vários destinos, descobri que não procurava um local perfeito, mas uma cultura particular com a abordagem mais adequada da vida.  Quando encontrei o que considerei ser a cultura mais atraente, reconheci que ainda tinha falhas.  Concluí que devemos aprender sobre as maneiras diferentes de viver e então selecionar a melhor dessas práticas.  Isso talvez foi o que me colocou em uma viagem para buscar a verdade.

Incapaz de realmente implementar a vida de um cidadão global, escolhi ler materiais sobre metafísica porque as coisas esotéricas na vida sempre me intrigaram.  Aprendi rapidamente que tudo funciona de acordo com leis universais que podem ser usadas em benefício próprio.  Depois de ler muitos livros sobre o assunto, concluí que mais importante que essas leis é Aquele que as criou, ou seja, Deus. Também descobri que a metafísica pode ser um caminho precário a seguir e evitei ler mais nessa área.

Por sugestão de um bom amigo, saímos em uma viagem de três meses acampando por toda a América e leste do Canadá com a intenção de descobrir o propósito da vida.  Testemunhamos as maravilhas da natureza e percebemos que esse mundo não pode ter sido criado por acaso e que, claramente, era uma terra de maravilhas apontando para seu Criador.  Assim, essa viagem reforçou minha crença em Deus.

Depois de voltar para casa me senti angustiado com a vida agitada da cidade e recorri à meditação para encontrar alívio.  Fui capaz de alcançar paz interior por meio de técnicas de meditação.  Entretanto, esse sentimento tranquilo era apenas temporário e assim que me levantava, não conseguia levar aquele sentimento comigo.  Ser consistente com a meditação se tornou uma tarefa formidável e lentamente comecei a perder interesse.

Achei que a verdade podia estar no auto aperfeiçoamento.  Assim, tornei-me um leitor voraz de materiais motivacionais e assisti a seminários relacionados.  Além disso, tentava viver de acordo com o slogan do exército americano nos comerciais de TV, "Seja tudo que pode ser", caminhando sobre brasas, saltando de paraquedas e praticando artes marciais.  Devido a minha leitura e explorações desafiadoras, adquiri um senso de autoconfiança, mas de fato ainda não tinha descoberto a verdade.

Logo em seguida li muitos livros sobre várias filosofias.  Encontrei muitos conceitos e práticas interessantes e, ainda assim, não havia nenhuma filosofia em particular com a qual pudesse concordar totalmente.  Assim, escolhi consolidar o que achava ser a mais sábia dentre essas doutrinas.  Tornou-se um tipo de "religião à la carte" que enfatizava principalmente o bom comportamento moral.  Por fim concluí que boa moralidade era bom, mas não o suficiente para solucionar "o quebra-cabeça do propósito da vida", que era mais uma abordagem espiritual da vida.

Logo depois consegui um emprego em um país muçulmano onde tinha tempo livre suficiente para ler e refletir sobre a vida.  Enquanto continuava minha busca pela verdade, achei uma recomendação em um livro referente à necessidade de arrependimento sincero a Deus.  Prossegui e senti remorso por todas as pessoas que tinha prejudicado em minha vida, a ponto de lágrimas começarem a rolar em meu rosto.

Poucos dias depois tive uma conversa com alguns amigos muçulmanos.  Mencionei que estava acostumado a ter muito mais liberdade na América do que a que estava presente no país deles.  Uma pessoa disse: "Bem, depende do que você quer dizer com "liberdade". Em sua parte do mundo não importa o quanto os pais ensinem moralidade aos seus filhos dentro de casa, assim que saem geralmente encontram a sociedade em contradição com aquela moralidade. Por outro lado, na maioria dos países muçulmanos, as morais ensinadas às crianças em casa são muito semelhantes ao que encontram fora de casa. Então quem realmente tem liberdade?" A partir dessa analogia inferi que as diretrizes e restrições islâmicas sancionando parcialmente o comportamento humano não são para restringir a liberdade humana, mas servem para definir e dignificar a liberdade humana.

Surgiu mais uma oportunidade de aprender sobre o Islã quando fui convidado para sentar com um grupo de muçulmanos no jantar.  Depois de mencionar ao grupo que tinha vivido em Las Vegas, Nevada, antes de vir para o Oriente Médio, um muçulmano da América disse: "Você precisa se assegurar de morrer como um bom muçulmano." Imediatamente pedi a ele para explicar o que quis dizer.  Ele disse: "Se você morrer como não-muçulmano é como jogar roleta colocando todas as suas fichas (toda a sua vida, incluindo suas ações e sua crença particular em Deus) em apenas um número, esperando que talvez pela misericórdia de Deus entrará no paraíso no Dia do Juízo Final. Mas se morrer como um bom muçulmano é como espalhar suas fichas em toda a roleta de modo que todos os números estejam cobertos e, independente de em qual número cair a bola, você está seguro. Em outras palavras, vivendo e morrendo como bom muçulmano é a melhor garantia de que não irá para o inferno e, ao mesmo tempo, é o melhor investimento de que irá para o paraíso." Como ex-residente de Las Vegas pude estabelecer a relação desse exemplo comovente com o jogo de roleta.

Nesse ponto entendi que não encontraria a verdade até começar a me concentrar nessas religiões nas quais Deus havia enviado revelação aos Seus profetas e mensageiros.  Assim, escolhi continuar minha busca pela verdade pelo Cristianismo e o Islã.

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Donald W. Flood, ex-cristão, EUA (parte 2 de 4)

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Descrição: Seu foco no Cristianismo e a crença comum de que Jesus é o filho de Deus

  • Por Donald W. Flood
  • Publicado em 27 Jul 2015
  • Última modificação em 27 Jul 2015
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Apesar de ter crescido como cristão, era confuso e desinteressado com o Cristianismo. Sentia como se tivesse herdado uma religião misteriosa além da compreensão. Acredito que por essa razão era cristão no nome, mas não na prática. Além disso, percebi que minhas dúvidas sobre as crenças cristãs me fizeram ficar em um estado de não religiosidade. Ainda assim, enquanto buscava pela verdade, tive a chance de reexaminar aquelas crenças que herdei de meus pais, mas nunca tinha me importado de pesquisar.

Por meio de livretos, cassetes e vídeos sobre o Cristianismo feito por muçulmanos e não-muçulmanos descobri, com surpresa, centenas de versos na Bíblia que revelam uma desarmonia nas crenças cristãs. De acordo com esses materiais, Deus era Único antes de Jesus, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele. Jesus propagou a mesma crença em um Deus Único. Entretanto, depois de Jesus o Cristianismo enfatizou a Trindade, ao invés da Unicidade de Deus. Antes de Jesus, Deus também não tinha filhos ou iguais. Jesus disse que era mensageiro de Deus, enquanto que depois de seu tempo o Cristianismo enfatizou que Jesus é filho de Deus ou o próprio Deus.

Em relação ao monoteísmo, o primeiro de todos os mandamentos mantém a afirmação de Jesus pela crença em um Deus Único: "O primeiro de todos os mandamentos é, Ouça, Ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor." (Marcos 12:29)[1]  Existe uma infinidade de versos na Bíblia que refutam a divindade de Jesus. Por exemplo, Jesus admitiu que não podia fazer milagres de maneira independente, mas somente pela Vontade e permissão de Deus.[2]  Interessantemente é dito na Bíblia que Jesus orava.[3]  Perguntei a mim mesmo: "Como pode Jesus ser Deus e orar para Deus ao mesmo tempo?" Um Deus que ora é uma contradição. Além disso, Jesus afirma que seus ensinamentos não são próprios, mas vindos Daquele que o enviou.[4] Logicamente, se o que ele diz não vem dele, é apenas um profeta recebendo revelação de Deus, como outros antes (e depois) dele. Além do mais, Jesus admite que faz o que lhe é ensinado por Deus.[5]  Mais uma vez perguntei a mim mesmo: "Como pode Jesus ser ensinado e ser Deus ao mesmo tempo?" Em minhas discussões com muçulmanos concordaram com o que Jesus ordenou em respeito à crença em um Deus Único, como no versículo corânico a seguir: "Dize: Ele é Allah, o Único (Deus)." (Alcorão 112:1)[6]

Também fiquei surpreso em descobrir sobre os versos na Bíblia que se referiam a Jesus como um profeta de Deus.[7]  Aprendi sobre a visão islâmica de Jesus de que ele é um profeta e mensageiro de Deus. Deus diz no Alcorão:

"O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiro que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os versículos e observa como se desviam." (Alcorão 5:75)

Outra crença comum no Cristianismo é de que Jesus é o filho de Deus.

De acordo com a Bíblia, era costume chamar qualquer profeta de Deus, ou homem virtuoso, um filho de Deus. Jesus chamou a si mesmo de filho do homem, não Deus ou filho literal de Deus.[8]  Evidentemente, Paulo foi o principal responsável por elevar Jesus ao status de filho de Deus, distorcendo os ensinamentos de Jesus.[9]

Jesus não parecia ser o filho "gerado" de Deus (como costumava dizer em João 3:16), uma vez que essa palavra foi cancelada de muitas versões da Bíblia. Além disso, Deus enfaticamente diz no Alcorão que não teve um filho.[10]  Entretanto, Deus também declarou que criou Adão e Jesus: "O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja"! e foi. (Alcorão 3:59)

Depois dessas modificações imperadores e o clero fizeram mais fabricações contrárias ao que Jesus disse ou fez. Dentre essas está o conceito de Trindade no qual Jesus é uma das três manifestações do Deus trinitário [o Pai, o Filho e o Espírito Santo].[11] Na Bíblia esse verso é dado como a melhor prova da doutrina da Trindade, embora essa doutrina nunca tenha sido professada por Jesus, seus discípulos ou estudiosos cristãos. De fato, foi promulgada depois de muita discordância e conflito entre os cristãos no ano de 325 AD no Concílio de Niceia. Mas, interessante, esse verso foi expurgado das Bíblias em tempos modernos.
Além disso o Alcorão alerta os judeus e os cristãos para se absterem de descrer na revelação de Deus e contra acreditar na Trindade.[12]

Uma área relacionada de controvérsia que li foi sobre o "pecado original" e a salvação por meio da "crucificação" de Jesus. Presumivelmente, antes de Jesus não havia a doutrina do Pecado Original. Entretanto, depois de Jesus a doutrina apareceu. Antes de Jesus a salvação era obtida pela obediência a Deus, enquanto que depois de Jesus a salvação era alcançada por meio de sua crucificação, assim disseram.

No Cristianismo a doutrina do pecado original é a razão para que exista salvação através da crucificação de Jesus. Entretanto, constatei que essa doutrina é fortemente negada no Velho Testamento.[13]  Parece que esse conceito foi designado como um meio para que seus crentes evitassem prestar contas de seus pecados diante de Deus no Dia do Juízo.[14] Chamaram minha atenção para que, de acordo com Jesus, o homem é salvo por meio da obediência e submissão a Deus.[15]  Correspondentemente, no Alcorão, toda alma é compensada pelo que conquista.[16] Entretanto, parece que essa doutrina foi mudada, fazendo a salvação através da crucificação de Jesus.[17]

A teoria da salvação pela crucificação mantém que Jesus se ofereceu para ser crucificado para resgatar e salvar a humanidade. Se sim, por que Jesus pediu a ajuda de Deus antes dos soldados virem prendê-lo? "...Pai, salve-me dessa hora." (12:27). Da mesma forma, por que a Bíblia diz que Jesus clamou em voz alta pela ajuda de Deus na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27:46). Além disso, como Jesus pode ter sido crucificado para a salvação de todos os humanos quando foi enviado somente para os Filhos de Israel?[18] Claramente é uma contradição...

No Alcorão é dito que Jesus não foi crucificado, mas sim que outra pessoa ficou com sua aparência.[19]  Se estiver correto, pode explicar a aparição de Jesus aos seus discípulos depois da crucificação. Se tivesse realmente morrido na cruz, teria ido para seus discípulos em um corpo espiritual. Como mostrado em Lucas 24:36-43, Jesus os encontrou com seu corpo físico após o evento de sua suposta crucificação. Aprendi que foi Paulo que ensinou a ressurreição de Jesus.[20]  Paulo também admitiu a ressurreição em seu próprio evangelho.[21]

Encontrei muitas fontes indicando que Paulo e outros ficaram frustrados com a rejeição dos judeus da mensagem de Jesus e estenderam seus chamados aos gentios. Alcançaram o sudeste da Europa, onde o politeísmo e a idolatria estavam se espalhando. Gradualmente a mensagem de Jesus foi modificada para se adequar aos gostos e tradições dos romanos e gregos daqueles dias.[22] A Bíblia alerta contra adição ou remoção de informação de seus ensinamentos e foi precisamente o que aconteceu.[23]  Deus aborda esse ponto no Alcorão também: " Ai daqueles que copiam o Livro, (alterando-o) com as suas mãos, e então dizem: Isto emana de Deus, para negociá-lo a vil preço. Ai deles, pelo que as suas mãos escreveram! E ai deles, pelo que lucraram!" (Alcorão 2:79)

Comentário



Notas de rodapé:

[1] Ver também Núm. 23:19; Deut. 6:4,13; Mateus. 4:10, 22:36-38,23:9-10; Marcos 10:18; Lucas 4:8.

[2] Ver Mateus. 12:28; Lucas 11:20; João 3:2, 5:30; Atos 2:22.

[3] Ver Mateus 26:39; Marcos 1:35, 14:32; Lucas 5:16, 6:12.

[4] Ver João 7:16, 12:49, 14:24, 31.

[5] Ver João 8:28.

[6] Ver também 4:48; 5:116; 39:67.

[7] Ver Mateus 13:57, 21:11, 45-46; Marcos 6:4; Lucas 4: 43, 13:33, 24:19; Hebreus 3:1.

[8] Ver Mateus. 13:37; Lucas 12:10; 1 Tim. 2:5.

[9] Ver Atos 9:20.

[10] Ver 19:88-92.

[11] Ver 1 João 5:7.

[12] Ver 3:19; 4:171; 5:73.

[13] Ver Ezequiel 18:20; Jeremias 31:30.

[14] Ver Efésios 1:7; Romanos 3:22-26, 4:25, 10:9.

[15] Ver Mateus 5:19-20, 6:4, 7:21, 19:17.

[16] Ver 3:25; 41:46; 74:38.

[17] Ver Romanos 3:28; 1 João 2:1-2.

[18] Ver Mateus 10:5-6, 15:24.

[19] Ver 4:157-158.

[20] Ver Romanos 5:10-11; Atos 17:17,18.

[21] Ver 2 Timóteo 2:8.

[22] Ver 1 Cor. 9:19:-23.

[23] Ver Apocalipse 22:18-19.

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Donald W. Flood, ex-cristão, EUA (parte 3 de 4)

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Descrição: Como uma analogia de roleta ajudou a esse ex-morador de Las Vegas a se tornar muçulmano. Parte 3: Suas observações sobre o profeta Muhammad, o Alcorão e outras perspectivas significativas do Islã.

  • Por Donald W. Flood
  • Publicado em 03 Aug 2015
  • Última modificação em 03 Aug 2015
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O profeta Muhammad nas escrituras

Outro ponto interessante que aprendi se refere a profecias bíblicas sobre o advento do profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele. Descobri que existem profecias claras na Bíblia (apesar do texto original ter sido distorcido), prevendo a vinda do profeta Muhammad depois de Jesus.[1] Os estudiosos muçulmanos têm afirmado que a descrição feita por Jesus daquele que viria depois dele (nos versos citados abaixo) não podem ser aplicados a qualquer outra pessoa, exceto o profeta Muhammad.  Além disso, há um versículo no Alcorão Sagrado confirmando o que Jesus disse em relação a isso:

"... Ó Filhos de Israel, sou para vós o Mensageiro de Deus, confirmando o que foi revelado antes de mim no Torá, e trazendo boas novas de um mensageiro que virá depois de mim, cujo nome é o Louvado (Ahmad)." (Alcorão 61:6)

Ahmad é o outro nome do profeta Muhammad e deriva da mesma palavra raiz.

O profeta Muhammad no Alcorão

Observei que o Alcorão nos direciona a acreditar em Deus e no profeta Muhammad no seguinte versículo:

"Dize: Ó humanos, sou o Mensageiro de Deus, para todos vós; Seu é o reino dos céus e da terra. Não há mais divindades além d’Ele. Ele é Quem dá a vida e a morte! Crede, pois, em Deus e em Seu Mensageiro, o Profeta iletrado, que crê em Deus e nas Suas palavras; segui-o, para que vos encaminheis." (Alcorão 7-158)

Vim a saber que o Alcorão também se refere ao profeta Muhammad como o último profeta:

"Em verdade, Muhammad não é o pai de nenhum de vossos homens, mas sim o Mensageiro de Deus e o último dos profetas." (Alcorão 33:40)

Apesar de Deus afirmar no Alcorão que Muhammad é o último profeta, descobri que os muçulmanos acreditam e aceitam todos os profetas anteriores, junto com as revelações que receberam em sua forma original.[2]

O Alcorão: A última revelação

Compreendi que devido a inovações atribuídas à revelação divina surgiu a necessidade de outro profeta depois de Jesus, com outra revelação enviada por Deus depois do Evangelho.  Por isso Deus enviou Muhammad com a última mensagem (ou seja, o Alcorão), para trazer toda a humanidade de volta para a crença e adoração do Deus Único, sem parceiros ou intermediários.  De acordo com os muçulmanos, o Alcorão Sagrado é a fonte suprema e permanente de orientação para a humanidade e oferece uma elucidação racional e histórica do papel magnificente de Jesus.  O nome Jesus é citado vinte e cinco vezes no Alcorão e há também um capítulo chamado Mariam (Maria), que recebeu esse nome por causa da mãe de Jesus.

Em relação à autenticidade divina dessa revelação, constatei que os seguintes versículos corânicos são muito convincentes:

"É impossível que este Alcorão tenha sido elaborado por alguém que não seja Deus. Outrossim, é a confirmação das (revelações) anteriores a ele e a elucidação do Livro indubitável do Senhor do Universo." (Alcorão 10:37)

E:

"E ele é verdade convicta." (Alcorão 69:51)

Estava preocupado com a adulteração do Alcorão, uma vez que era um problema sério com as revelações anteriores.  Li que o Alcorão nunca mudará ou será ab-rogado:

"Nós revelamos a Mensagem e somos o Seu Preservador." (Alcorão 15:9) [3]

Também fui informado sobre os fenômenos científicos mencionados no Alcorão, que dão credenciais à crença de que o Alcorão é a palavra literal de Deus.  Existem versículos descrevendo o desenvolvimento embrionário, [4]montanhas,[5]a origem do universo,[6] o cérebro,[7] mares,[8] mares profundos e ondas internas[9]e as nuvens.[10] É além de qualquer explicação que alguém, mais de mil e quatrocentos atrás, possa ter sabido desses fatos que foram encontrados ou confirmados apenas recentemente por mecanismos avançados e procedimentos científicos sofisticados.

Islã: A essência e ponto culminante das religiões reveladas

Os muçulmanos acreditam que o propósito essencial para o qual a humanidade foi criada é a adoração a Deus.  Como Ele disse no Alcorão:

"E Eu [Deus] não criei os jinns e a humanidade exceto para Me adorarem." (Alcorão 51:56)

Em relação a isso, um estudioso muçulmano bem conhecido do Ocidente diz: "O sistema de adoração mais completo disponível aos humanos hoje é o sistema encontrado na religião do Islã. O próprio nome "Islã" significa "submissão à vontade de Deus". Embora seja comumente chamada de "a terceira das três fés monoteístas", não é uma religião nova. É a mesma mensagem propagada por todos os profetas de Deus. O Islã foi a religião de Adão, Abraão, Moisés e Jesus."[11]

Ele também afirma: "Como só existe um Deus Único, e a humanidade é uma espécie, a religião que Deus ordenou para os humanos essencialmente é uma... As necessidades espirituais e sociais humanas são uniformes e a natureza humana não mudou desde que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados." [12]

Ao descobrir o fato de que a mensagem de Deus tem sempre sido a mesma, percebi que é dever de todos os seres humanos buscar a verdade e não apenas aceitar cegamente o que suas sociedades ou pais seguem. De acordo com o Alcorão:

"Não adorais a Ele, mas a nomes que inventastes, vós e vossos pais, para o que Deus não vos investiu de autoridade alguma." (Alcorão 12:40)

Em relação a fitrah [ou seja, a natureza inerente do homem de adorar Deus antes da corrupção de sua natureza por influências externas], o profeta Muhammad disse:

"Toda criança nasce na Fitrah (natureza humana pura) e seus pais o convertem ao Judaísmo, Cristianismo ou magia. Quando um animal dá cria em uma forma pura, ela é encontrada mutilada?" (Saheeh Al-Bukhari)

Além disso, Deus diz:

"Volta o teu rosto para a religião monoteísta. É a obra de Deus, sob cuja qualidade inata Deus criou a humanidade. A criação feita por Deus é imutável. Esta é a verdadeira religião; porém, a maioria dos humanos o ignora." (Alcorão 30:30) [13]

 Aprendi que não há outra religião aceitável para Deus além do Islã, como Ele afirma claramente no Alcorão:

"E quem quer que almeje (impingir) outra religião, que não seja o Islã, (aquela) jamais será aceita e, no outro mundo, essa pessoa contar-se-á entre os desventurados." (Alcorão 3:85)

Deduzi que o homem pode negligenciar a orientação de Deus e estabelecer seus próprios padrões de vida.  Entretanto, no final, descobrirá que foi somente uma miragem.

Um viajante

Quando continuei a ler o Alcorão e aprendi sobre os ditos e ações do profeta Muhammad [a Sunnah] notei que o Islã vê o homem como um viajante nessa vida e o "Lar" é na próxima vida, pela eternidade!  Estamos aqui por um período curto e não podemos levar nada conosco dessa vida, exceto nossa crença em Deus e nossas ações.  Assim, o homem deve ser como um viajante que passa pela terra e não se apega a ela.  Como viajantes nessa jornada, devemos compreender que o significado de estar vivo é para ser testado.  Por isso existe sofrimento, alegria, dor e júbilo.  Esses testes de bem e mal são para evocar nossas qualidades espirituais mais elevadas.  Ainda assim, somos incapazes de nos beneficiar desses testes a menos que façamos o nosso melhor, tenhamos confiança completa em Deus e aceitemos pacientemente o que Ele nos destinou.

O caminho para o Paraíso

Foi muito significativo para mim aprender sobre o paraíso, uma vez que certamente deve ser o objetivo último de todo indivíduo.  Em relação a esse lar eterno, Deus diz:

"Nenhuma alma caridosa sabe que deleite para os olhos lhe está reservado, em recompensa pelo que fez." (Alcorão 32:17)

Também me conscientizei de um prazer que está além de toda imaginação, que é olhar para o próprio Criador.  E me perguntei quem eram as almas merecedoras de tamanha recompensa. Essa recompensa do paraíso não tem preço.  O preço é fé verdadeira, comprovada pela obediência a Deus e seguir a Sunnah (modos) do profeta Muhammad.

Compreendi que a humanidade deve adorar a Deus para alcançar a retidão e o status espiritual necessário para entrar no paraíso.[14]Isso significa que os seres humanos têm que compreender que a adoração é tão indispensável quanto comer e respirar e não um favor que estão fazendo a Deus.  Também descobri que precisamos ler o Alcorão para saber que tipo de pessoas Deus quer que sejamos e então tentarmos ser dessa forma.  Esse é o caminho para o Paraíso.



Notas de rodapé:

[1] Ver Deut. 18:18-19; Isaías 29:12; João 14:12-17, 16:5-16; Atos 3:22.

[2] Ver 2:136.

[3] Ver também Alcorão 4:82.

[4]Ver Alcorão 23:12-14.

[5] Ver Alcorão 16:15; 78:6-7.

[6] Ver Alcorão 21:30; 41:11.

[7] Ver Alcorão 96:15-16.

[8] Ver Alcorão 25:53; 55:19-20.

[9] Ver Alcorão 24:40.

[10] Ver Alcorão 24:43.

[11] The Purpose of Creation, Dr. A. A. B. Philips, p. 49, Dar Al Fatah, Sharjah, UAE, 1995. Ver Alcorão 3:67; 3:84.

[12] Ibid . p. 50.

[13] Ver também 2:170; 10:19; 31:21; 43:23; 49:6; 53:23.

[14] Ver Alcorão 2:111-112; 10:63-64.

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Donald W. Flood, ex-cristão, EUA (parte 4 de 4)

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Descrição: Como uma analogia de roleta ajudou a esse ex-morador de Las Vegas a se tornar muçulmano.  Parte 4: Um vídeo significativo e reflexões sobre conversão.

  • Por Donald W. Flood
  • Publicado em 10 Aug 2015
  • Última modificação em 10 Aug 2015
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Superando um obstáculo

Nesse ponto me senti 80% certo de que queria me tornar muçulmano, mas algo me impedia.  Estava preocupado com a reação de minha família e amigos se soubessem que tinha me tornado muçulmano.  Logo depois expressei essa preocupação a um muçulmano que me disse que no Dia do Juízo ninguém poderá ajudá-lo, nem mesmo seu pai, mãe ou seus amigos.[1] Então, se acredita que o Islã é a verdadeira religião, deve abraçá-la e viver sua vida para agradar Aquele que o criou.  Dessa forma ficou muito claro para mim que estamos todos no mesmo barco. Toda alma testará a morte e então seremos responsabilizados por nossa crença particular em Deus e por nossas ações.[2]

Um vídeo significativo

Nesse estágio de minha busca pela verdade estava prestes a abraçar o Islã.  Assisti a uma palestra islâmica em vídeo sobre o propósito da vida. O tema principal dessa palestra era que o propósito da vida pode ser resumido em uma palavra, ou seja, Islã (submissão à Vontade de Deus). 

Um ponto adicional foi que, ao contrário de outras religiões ou crenças, o temo "Islã" não é associado com qualquer pessoa ou lugar em particular.  Deus deu nome a religião no seguinte versículo corânico:

"Para Deus a religião é o Islã." (Alcorão 3:19)

Quem abraça o Islã é chamado de muçulmano independente da raça, sexo ou nacionalidade.  Essa é uma das razões de o Islã ser uma religião universal. 

Antes de minha busca pela verdade, nunca tinha considerado o Islã seriamente como opção por causa da constante retratação negativa dos muçulmanos na mídia.  Foi demonstrado nesse vídeo que embora o Islã seja caracterizado pelos elevados padrões morais, nem todos os muçulmanos mantêm esses padrões.  Aprendi que o mesmo pode ser dito dos adeptos de todas as religiões.  Finalmente entendi que não podemos julgar uma religião somente pelos atos de seus seguidores, como eu tinha feito, porque todos os humanos são falíveis.  Por conta disso, não devemos julgar o Islã pelas ações de seus seguidores, mas por sua revelação (o Alcorão Sagrado) e a Sunnah do Profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele. 

O último ponto que aprendi dessa palestra se referia à importância da gratidão.  Deus menciona no Alcorão que devemos ser gratos pelo fato de Ele ter nos criado:

"Deus vos extraiu das entranhas de vossas mães, desprovidos de entendimento, proporcionou-vos os ouvidos, as vistas e os corações, para que Lhe agradecêsseis." (16:78)

Deus também citou a gratidão junto com a crença e deixou claro que Ele não ganha nada com a punição de Seu povo, nem ganhará nada quando O agradecerem e acreditarem Nele.  Deus diz no Alcorão:

"Que interesse terá Deus em castigar-vos, se sois agradecidos e crentes?" (Alcorão 4:147)

A verdade se desvela

Assim que o vídeo terminou experimentei a verdade sendo desvelada.  Senti um peso enorme de pecados saindo de minhas costas. Além disso, senti como se minha alma se elevasse acima da terra, recusando os prazeres improvisados desse mundo em favor das alegrias eternas do paraíso.  Essa experiência, associada ao longo processo de raciocínio, resolveu o "quebra-cabeça do propósito".  Revelou o Islã como a verdade, reabastecendo minha "paisagem espiritual" com crença, propósito, direção e ação.  Sendo assim, entrei pelo portal do Islã dizendo a declaração de fé exigida para me tornar um muçulmano: Ashhadu an La ilaha illa Allah wa ashhadu anna Muhammadan Rasoolu llah.  (Testemunho que não existe divindade merecedora de adoração exceto Deus e que Muhammad é Seu mensageiro).  Fui informado que esse testemunho formal confirma a crença em todos os profetas e mensageiros de Deus, junto com todas as Suas revelações divinas em sua forma original, atualizando e completando sua religião à religião do último dos profetas [Muhammad] e à revelação final de Deus [o Alcorão].  O seguinte ponto tornou-se esmagadoramente claro para mim: Se Jesus tivesse sido o último profeta de Deus e o Evangelho a revelação final, eu teria atestado isso.  Como resultado, escolhi naturalmente seguir a revelação final do Criador como exemplificado pelo selo dos profetas. 

Impressões de um novo muçulmano

Durante minha busca para encontrar a verdade, a lição que transcendeu todas as lições foi que todos os objetos de adoração além de Deus são ilusões.  Para qualquer um que veja isso claramente, o único curso possível é colocar sua própria vontade e ações em uníssono total com as de Deus.  Submeter-se à Vontade de Deus me permitiu experimentar paz interior com o Criador, com os outros e, finalmente, comigo mesmo.  Consequentemente, sinto-me muito grato que pela misericórdia de Deus tenha sido resgatado das profundezas da ignorância e entrado na luz da verdade.  O Islã, a religião verdadeira de todos os tempos, lugares e povos, é um código de vida completo que guia o homem para cumprir o propósito de sua existência na terra e o prepara para o dia em que retornará para o seu Criador. Seguir esse caminho de maneira devota permite que se obtenha a satisfação e a aproximação de Deus em meio a deleites infindáveis do paraíso, escapando da punição do inferno. Outro bônus é que nossa vida presente será muito mais feliz quando fazemos essa escolha. 

Um prazer ilusório

Abraçar o Islã me deu mais percepção sobre a natureza ilusória dessa vida.  Por exemplo, um objetivo básico do Islã é a liberação do homem.  É por isso que um muçulmano se chama "Abdullah", o escravo ou servo de Allah (ou seja, Deus), porque a servidão a Deus significa liberação de todas as outras formas de servidão e, embora o homem moderno possa achar que é liberado, de fato é escravo de seus desejos.  Geralmente está iludido por essa vida mundana.  Está "viciado" no entesouramento de riqueza, sexo, violência, intoxicantes, etc. Mas acima de tudo, é geralmente seduzido pelo sistema capitalista que tende a funcionar por meio da invenção de necessidades falsas, que o homem sente que devem ser satisfeitas instantaneamente. Deus diz no Alcorão:

"Não tens reparado naquele que toma seus desejos como seu deus? Ousarias advogar por ele? Ou pensas que a maioria deles ouve ou compreende? Qual! São como o gado; qual, são mais irracionais ainda!" (Alcorão 25:43-44)

Não devemos deixar nosso zelo em desfrutar dos prazeres dessa vida passageira prejudicar nossa oportunidade de desfrutar da bênção do paraíso.  Como Deus diz no Alcorão:

"Aos homens foi abrilhantado o amor à concupiscência relacionada às mulheres, aos filhos, ao entesouramento do ouro e da prata, aos cavalos de raça, ao gado e às sementeiras. Tal é o gozo da vida terrena; porém, a bem-aventurança está ao lado de Deus. Dize (ó Profeta): Poderia anunciar-vos algo melhor do que isto? Para os que temem a Deus haverá, ao lado do seu Senhor, jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente, junto a companheiros puros, e obterão a complacência de Deus..." (Alcorão 3:14-15)

Portanto, a competição real nessa vida não é o acúmulo de riqueza ou o desejo de fama, mas competir uns com os outros na realização de boas ações para agradar a Deus, ao mesmo tempo em que temos nossa porção lícita de divertimento nessa vida.[3]

O caminho certo para Deus

Existem muitas alternativas religiosas disponíveis ao homem e cabe a ele escolher a que deseja seguir.  É como um comerciante com muitos bens à sua frente, sendo sua escolha com qual fazer negócio.  Obviamente escolherá o que considerar mais lucrativo.  Entretanto, o comerciante não está seguro e não tem garantia de prosperidade. Seu produto pode ter um mercado e ele obter ótimos retornos, mas também pode perder todo o seu dinheiro.  Ao contrário, o crente na Unicidade de Deus que se submete à Sua Vontade (um muçulmano), está completamente seguro de que, sem dúvida, se seguir o caminho da orientação [o Alcorão e a Sunnah do profeta Muhammad] haverá sucesso e recompensa esperando no fim do seu caminho.  Felizmente esse sucesso também começa no início do caminho. 

Abu Sa’id Al-Khudri, que Deus esteja satisfeito com ele, narrou que o mensageiro de Deus disse: "Se uma pessoa abraça o Islã sinceramente, Deus perdoa todos os seus pecados passados e depois começa a acertar as contas: a recompensa de suas boas ações será maior em valor que dez a setecentas vezes e a má ação será registrada como uma, a menos que Deus a perdoe. (Bukhari)

Epílogo

Baseado em minha busca pela verdade, concluí que a maneira precisa com que cremos em Deus e as ações que executamos determinam nossa condição futura pela eternidade.  Nosso Criador está dando a todos nós uma chance igual, independente de nossas circunstâncias, de obter Sua satisfação em preparação para o Dia do Juízo, como nos versículos corânicos a seguir:

"Obedecei a Deus e ao Mensageiro, a fim de que sejais compadecidos. Emulai-vos em obter a indulgência do vosso Senhor e um Paraíso, cuja amplitude é igual à dos céus e da terra, preparado para os tementes." (Alcorão 3:132-133)

Se buscarmos sinceramente a verdade dessa vida, que é o Islã (submissão à Vontade de Deus), Deus nos guiará para lá, se Deus quiser.  Ele nos conduz a examinar a vida e a Sunnah do profeta Muhammad, já que ele é o melhor modelo a ser seguido pela a humanidade. Além disso, Deus nos conduz a investigar e meditar sobre o que Ele diz no Alcorão.  O Alcorão é como uma batida persistente e forte em uma porta ou gritos tentando acordar aqueles que estão profundamente adormecidos, porque estão completamente absorvidos por essa vida na terra. As batidas e gritos vem um após outro: Acorde!  Olhe à sua volta!  Pense!  Reflita!  Deus está lá!  Existe planejamento, teste, prestação de contas, cômputo, recompensa, punição severa e bênção eterna!

Clara e inequivocamente, a melhor maneira de viver e morrer nesse mundo é como um muçulmano virtuoso!  Quando se chega a conclusão de que o Islã é a verdade, não devemos adiar nos tornarmos muçulmanos porque podemos morrer antes e então será muito tarde.[4]

Poucos meses depois de abraçar o Islã, encontrei dois versículos no Alcorão que espelham o que o muçulmano americano me disse, em relação a como devemos viver e morrer:

"Abraão legou esta crença aos seus filhos, e Jacó aos seus, dizendo-lhes: Ó filhos meus, Deus vos legou esta religião; apegai-nos a ela, e não morrais sem serdes submissos (a Deus)." (Alcorão 2:132)

E:

"Ó crentes, temei a Deus, tal como deve ser temido, e não morrais, senão como muçulmanos." (Alcorão3:102)



Notas de rodapé:

[1] Ver Alcorão 31:33; 82:18-19.

[2] Ver Alcorão 29:57; 3:185.

[3] Ver Alcorão 28:77.

[4] Ver Alcorão 23:99-100; 63:10-11.

Pobre Melhor

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