O Admirável Alcorão (parte 1 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 1: A experiência de um marinheiro com o Alcorão e o milagre na menção de "algo ainda menor que um átomo" e mel.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamhouse.com
- Publicado em 08 Feb 2016
- Última modificação em 08 Feb 2016
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Introdução
Uma coisa que surpreende os não-muçulmanos examinando o livro mais de perto é que o Alcorão não lhes parece ser o que esperavam. Supõem que têm um livro antigo vindo quatorze séculos atrás do deserto árabe e esperam que o livro deva ser algo desse tipo - um livro antigo do deserto. E então descobrem que não se parece com nada do que esperavam. Além disso, uma das primeiras coisas que algumas pessoas supõem é que por ser um livro antigo que vem do deserto, deve falar sobre o deserto. Bem, o Alcorão realmente fala sobre o deserto - algumas de suas imagens descrevem o deserto, mas ele também fala sobre o mar - como é estar em uma tempestade no mar.
Marinheiro
Alguns anos atrás chegou até nós em Toronto a história de um homem que era marinheiro e ganhava seu sustento no mar. Um muçulmano deu a ele uma tradução do Alcorão. O marinheiro não sabia nada sobre a história do Islã, mas estava interessado em ler o Alcorão. Quando terminou de lê-lo devolveu-o ao muçulmano e perguntou: "Esse Muhammad era um marinheiro?" Ficou impressionado com a maneira precisa que o Alcorão descreve uma tempestade no mar. Quando lhe foi dito "Não, de fato Muhammad viveu no deserto", foi o suficiente para ele. Ele abraçou o Islã ali mesmo.
Ficou tão impressionado com a descrição do Alcorão porque já tinha estado em uma tempestade no mar e sabia que quem tinha escrito aquela descrição também tinha estado em uma tempestade no mar. A descrição de
"...coberto por ondas; ondas, cobertas por nuvens escuras" (Alcorão 24:40)
...não era o que alguém imaginando uma tempestade no mar teria escrito. Ao contrário, era alguém que sabia o que era uma tempestade no mar. Esse é um exemplo de como o Alcorão não está vinculado a certo lugar ou época. Certamente as ideias científicas expressas nele também não parecem se originarem do deserto de quatorze séculos atrás.
A menor das coisas
Muitos séculos antes do surgimento da missão profética de Muhammad havia uma teoria bem conhecida de atomismo apresentada pelo filósofo grego, Demócrito. Ele e as pessoas que vieram depois dele supuseram que a matéria consiste de partículas minúsculas, indestrutíveis e indivisíveis chamadas átomos. Os árabes também costumavam lidar com o mesmo conceito. De fato, a palavra árabe dharrah é comumente referida como a menor partícula conhecida pelo homem. Agora a ciência moderna descobriu que essa unidade muito pequena de matéria (ou seja, o átomo, que tem todas as mesmas propriedades como seu elemento), pode ser dividida em suas partes componentes. Essa é uma ideia nova, um desenvolvimento do último século. Ainda assim, de maneira muito interessante, essa informação já tinha sido documentada no Alcorão 34:3 que afirma:
"de Quem nada escapa, nem mesmo algo do peso de um átomo, quer seja nos céus ou na terra, e (nada há) menor ou maior do que isso, que não esteja registrado no Livro..."
Sem dúvida, quatorze séculos atrás aquela afirmação deve ter parecido incomum, mesmo para um árabe. Para ele, o dharrah era a menor coisa que existia. De fato, isso é prova de que o Alcorão não está ultrapassado.
Mel
Outro exemplo do que alguém pode esperar encontrar em um "livro antigo" que toca no assunto de saúde ou medicina são remédios ou curas ultrapassadas. O profeta, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, deu conselhos sobre saúde e medicina que são encontrados em suas tradições proféticas, e até hoje esses conselhos são convincentes e comprovados no campo da medicina.
O Alcorão é uma revelação divina e as tradições proféticas também. O Alcorão lança luz sobre alguns remédios, assim como as tradições proféticas. Ao contrário das publicações médicas de hoje, não há informação ultrapassada no Alcorão e nas tradições proféticas. Especificamente o Alcorão menciona um item que pode ser usado como tratamento e que não é questionado por ninguém. Afirma que existe cura no mel. E certamente não acho que exista alguém que argumentará contra isso!
O Admirável Alcorão (parte 2 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 2: Por que o Alcorão não é um produto do profeta Muhammad e a oferta do Alcorão de testes de falsificação.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamhouse.com
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O profeta Muhammad e o Alcorão
Se alguém supõe que o Alcorão é um produto da mente de um homem, então deveria esperar que ele refletisse algo se passando na mente do homem que o "compôs". De fato, certas enciclopédias e vários livros alegam que o Alcorão foi um produto de alucinações que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, sofreu. Se essas alegações fossem verdadeiras - se ele de fato se originasse de alguns problemas psicológicos na mente de Muhammad - então a evidência disso seria aparente no Alcorão. Existe tal evidência? Para determinar se existe ou não, deve-se primeiro identificar que coisas estariam se passando em sua mente na época e, então, buscar por esses pensamentos e reflexões no Alcorão.
É de conhecimento geral que o profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, tinha uma vida muito difícil. Todas as suas filhas morreram antes dele exceto uma e ele teve uma esposa de muitos anos que era muito querida e importante para ele, que não só morreu antes dele, mas em um período muito crítico da vida dele. Ela era de fato uma grande mulher. Quando ele recebeu a primeira revelação correu para casa, para ela, com medo. Certamente mesmo hoje você teria dificuldade em encontrar um árabe que lhe diria: "Estava com tanto medo que corri para casa, para minha esposa." Eles simplesmente não eram assim. Ainda assim, Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, se sentia confortável o suficiente com sua esposa para ser capaz de fazê-lo. Isso demonstra o quanto ela era uma mulher forte e influente. Embora esses exemplos sejam apenas uns poucos dos assuntos que estavam na mente de Muhammad, são suficientes em intensidade para provar meu ponto.
O Alcorão não menciona nenhuma dessas coisas - nem a morte de seus filhos, a morte de sua amada companheira e esposa, nem seu temor das revelações iniciais, que ele tão belamente compartilhou com sua esposa - nada. Ainda assim esses tópicos devem tê-lo magoado, incomodado e provocado dor e sofrimento durante períodos de sua vida. Se o Alcorão fosse um produto de suas reflexões psicológicas esses assuntos, assim como outros, seriam predominantes ou, pelo menos, mencionados em detalhes.
Abordagem científica ao Alcorão
É possível uma abordagem verdadeiramente científica ao Alcorão porque ele oferece algo que não é oferecido pelas outras escrituras religiosas, em particular, e outras religiões, em geral. É o que os cientistas exigem. Hoje existem muitas pessoas que têm ideias e teorias sobre como o universo funciona. Essas pessoas estão em todos os lugares, mas a comunidade científica não se importa em ouvi-las. Isso porque no último século a comunidade científica tem demandado um teste de falsificação. Dizem: "Se você tem uma teoria não nos incomode com ela a menos que traga junto uma forma de provarmos se você está ou não errado."
Foi por causa desse teste que a comunidade científica ouviu Einstein no início do século. Ele veio com uma teoria nova e disse: "Acredito que o universo funciona dessa forma e aqui estão três maneiras de provar se estou errado!" Então a comunidade científica submeteu sua teoria aos testes e dentro de seis anos ela passou em todos os três. Claro, isso não prova que ele era ótimo, mas prova que merecia ser ouvido porque disse: "Essa é minha ideia e se quiser tentar provar que estou errado, tente isso ou aquilo."
Isso é exatamente o que o Alcorão tem - testes de falsificação. Alguns são antigos (no que já se provou ser verdadeiro) e alguns ainda existem hoje. Basicamente ele afirma: "Se este livro não é o que afirma, então tudo que vocês têm a fazer é isso ou isso ou aquilo, para provar que é falso." Em 1.400 anos ninguém foi capaz de fazer "isso, ou isso ou aquilo" e, assim, ainda é considerado verdadeiro e autêntico.
Teste de falsificação
Sugiro a você que da próxima vez que entrar em uma disputa com alguém sobre o Islã e ele afirmar que tem a verdade e você está na escuridão, a princípio deixe todos os outros argumentos e faça essa sugestão. Pergunte a ele: "Há algum teste de falsificação em sua religião? Há alguma coisa na sua religião que provaria que está errado se eu pudesse provar a você que isso existe - qualquer coisa?" Bem, posso prometer agora que as pessoas não terão coisa alguma - nenhum teste, prova, nada! Isso porque não têm a ideia de que devem não só apresentar o que acreditam, mas também oferecer aos outros uma chance de provar que estão errados. Entretanto, o Islã faz isso.
Um exemplo perfeito de como o Islã fornece ao homem uma chance de verificar sua autenticidade e "provar que está errado" ocorre no capítulo 4. E, honestamente, fiquei muito surpreso quando descobri esse desafio. Afirma (Alcorão 4:82):
"Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem, que não de Deus, haveria nele muitas discrepâncias."
Esse é um desafio claro aos não-muçulmanos. Basicamente, convida-os a encontrar um erro. De fato, deixando de lado a seriedade e dificuldade do desafio, para começar a apresentação de tal desafio não é de natureza humana e é inconsistente com a personalidade de um homem. Não se faz uma prova na escola e, depois de concluí-la, se escreve uma nota para o instrutor no final dizendo: "Essa prova é perfeita. Não existem erros nela. Encontre um, se puder!" Não se faz isso. O professor não dormiria até encontrar um erro! E, ainda assim, essa é a forma como o Alcorão aborda as pessoas.
O Admirável Alcorão (parte 3 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 3: Dois exemplos de fatos científicos mencionados no Alcorão.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamho
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Pergunte aos que têm conhecimento
Outra atitude interessante no Alcorão lida repetidamente com seu conselho ao leitor. O Alcorão informa ao leitor sobre fatos diferentes e então dá o conselho: "Se quiser saber mais sobre isso ou aquilo, ou se duvida do que é dito, então deve perguntar aos que têm conhecimento." Essa também é uma atitude surpreendente. Não é comum um livro que vem de alguém sem treinamento em geografia, botânica, biologia, etc., discutir esses assuntos e, então, aconselhar o leitor a perguntar a homens de conhecimento se duvidar de qualquer coisa. Em todas as épocas existiram muçulmanos que seguiram o conselho do Alcorão e fizeram descobertas surpreendentes. Se alguém pesquisar os trabalhos de cientistas muçulmanosde muitos séculos atrás, os encontrarão cheios de citações do Alcorão. Esses trabalhos afirmam que fizeram pesquisa em determinado local, procurando por algo. E afirmam que a razão de terem olhado em tal local foi que o Alcorão apontou naquela direção.
Por exemplo, O Alcorão menciona a origem do homem e então diz ao leitor: "Pesquise a respeito!" Dá ao leitor uma dica de onde procurar e então afirma que se deve encontrar mais sobre o assunto. Esse é o tipo de coisa que os muçulmanos hoje parecem deixar passar - mas nem sempre, como ilustrado no exemplo a seguir.
Embriologia
Poucos anos atrás um grupo de homens em Riad, Arábia Saudita, coletou todos os versículos no Alcorão que discutem embriologia - o crescimento do ser humano no útero. Disseram: "Aqui está o que o Alcorão diz. Isso é verdade?" Em essência, seguiram o conselho do Alcorão: "Pergunte aos homens que têm o conhecimento." Escolheram um não-muçulmano professor de embriologia na universidade de Toronto. Seu nome é Keith Moore e ele é o autor de livros didáticos sobre embriologia - um especialista mundial sobre o assunto. Eles o convidaram para ir a Riad e disseram: "Isso é o que o Alcorão diz sobre seu assunto. Isso é verdade? O que pode nos dizer"
Enquanto ele estava em Riad deram a ele toda a ajuda que precisava na tradução e toda a cooperação que ele pediu. E ele ficou tão surpreso com o que encontrou que mudou seus livros didáticos. De fato, na segunda edição de um de seus livros chamado Before We Are Born... (Antes de nascermos...) na seção sobre história da embriologia, ele incluiu algum material que não estava na primeira edição porque o que encontrou no Alcorão estava à frente de seu tempo e aqueles que acreditam no Alcorão sabem o que outras pessoas não sabem.
Tive o prazer de entrevistar o Dr. Keith Moore para uma apresentação televisiva e conversamos muito sobre isso - foi ilustrado com slides e tudo o mais. Ele mencionou que algumas das coisas que o Alcorão afirma sobre o crescimento do ser humano não eram conhecidas até trinta anos atrás. De fato, ele disse que um item em particular - a descrição do Alcorão do ser humano como um " coágulo semelhante a sanguessuga" (‘alaqah) [Alcorão 40:67] - era nova para ele, mas quando a checou constatou que era verdadeira e, então, a acrescentou ao seu livro. Disse "Nunca pensei nisso antes". Então foi para o departamento de zoologia e pediu uma foto de uma sanguessuga. Quando constatou que parecia justamente com o embrião humano decidiu incluir ambas as fotos em um de seus livros didáticos.
O exemplo mencionado de um homem pesquisando informação contida no Alcorão lide com um não-muçulmano, mas continua válido, porque ele é um dos que têm conhecimento no assunto sendo pesquisado. Se alguns leigos tivessem reivindicado que o que o Alcorão sobre embriologia é verdadeiro, não se teria necessariamente que aceitar a palavra deles. Entretanto, por causa da alta posição, respeito e estima que os seres humanos dão aos estudiosos, naturalmente se supõe que se pesquisarem um assunto e chegarem a uma conclusão com base em pesquisa, a conclusão é válida.
Reação de céticos
O Dr. Moore também escreveu um livro sobre embriologia clínica e quando apresentou essa informação em Toronto, causou grande comoção em todo o Canadá. Apareceu nas primeiras páginas de alguns jornais em todo o país e algumas das manchetes eram muito engraçadas. Por exemplo, uma manchete dizia: "COISA SURPREENDENTE ENCONTRADA EM ANTIGO LIVRO DE ORAÇÃO!" Parece óbvio desse exemplo que as pessoas não entenderam claramente do que se tratava. De fato, um repórter de um jornal perguntou ao professor Moore: "Você não acha que talvez os árabes pudessem saber sobre essas coisas - a descrição do embrião, sua aparência e como se modifica e cresce? Talvez não fossem cientistas, talvez fizessem algumas dissecações primitivas por conta própria - abriam pessoas e examinavam essas coisas." O professor imediatamente destacou que ele [ou seja, o repórter] tinha deixado escapar um ponto muito importante - todos os slides do embrião que tinham sido apresentados e projetados no filme tinham vindo de fotos tiradas por meio de um microscópio. Disse: "Não importa se alguém tinha tentado descobrir embriologia quatorze séculos atrás. Não podiam tê-lo visto!"
Todas as descrições no Alcorão sobre a aparência do embrião são do item que continua muito pequeno para ver a olho nu. Consequentemente, é necessário um microscópio para vê-lo. Como esse dispositivo só existe há pouco mais de duzentos anos o Dr. Moore ironizou: "Talvez há quatorze séculos alguém secretamente tivesse um microscópio e tenha feito essa pesquisa, sem cometer nenhum erro em lugar nenhum. Então de alguma forma ensinou a Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, e o convenceu a colocar essa informação em seu livro. Então destruiu seu equipamento e o manteve em segredo para sempre. Você acredita nisso? Realmente não deve, a menos que traga alguma prova, porque é uma teoria ridícula." De fato, quando lhe perguntaram: "Como explica essa informação no Alcorão?" A resposta do Dr. Moore foi: "Só pode ter sido revelado divinamente!"
Geologia
Um dos colegas do professor Moore, Marshall Johnson, lida extensivamente com geologia na universidade de Toronto. Tornou-se muito interessado no fato de que as afirmações do Alcorão sobre embriologia são precisas e então pediu aos muçulmanos para coletar tudo contido no Alcorão que lida com sua especialidade. Mais uma vez as pessoas ficaram surpresas com a precisão das descobertas. Como há um número grande de assuntos discutidos no Alcorão, certamente seria preciso muito tempo para exaurir cada assunto. É suficiente para o propósito de essa discussão afirmar que o Alcorão faz afirmações muito claras, concisas e corretas sobre vários assuntos, enquanto que simultaneamente aconselha o leitor a verificar a autenticidade dessas afirmações com pesquisa feita por estudiosos naqueles assuntos. E como ilustrado pelos exemplos anteriores de embriologia e geologia, o Alcorão claramente emergiu autêntico.
O Admirável Alcorão (parte 4 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 4: O ônus da prova reside sobre aquele que alega que o Alcorão é falso.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamhouse.com))
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Você não sabia disso antes!
Indubitavelmente há uma atitude no Alcorão que não é encontrada em nenhum outro lugar. É interessante como quando o Alcorão fornece informação geralmente diz ao leitor: "Você não sabia disso antes." De fato, não há escritura que faça essa afirmação. Todos os outros escritos e escrituras antigos fornecem muita informação, mas sempre afirmam de onde veio a informação.
Por exemplo, quando a Bíblia discute história antiga, afirma que esse rei vivia aqui, esse lutou em certa batalha, outro tinha muitos filhos, etc. Ainda assim sempre estipula que se você quiser mais informação deve ler o livro tal e tal, porque é de lá que vem a informação. Em contraste a esse conceito, o Alcorão fornece ao leitor a informação e afirma que essa informação é algo novo. Claro, sempre existe o conselho para pesquisar a informação fornecida e verificar sua autenticidade. É interessante que esse conceito nunca tenha sido desafiado por não-muçulmanos há quatorze séculos. De fato, os mecanos que odiavam os muçulmanos e várias vezes ouviram essas revelações afirmando trazerem informação nova nunca se manifestaram e disseram "Isso não é novo. Sabemos de onde Muhammad tirou essa informação. Aprendemos isso na escola." Não podiam nunca desafiar sua autenticidade porque realmente era novo!
Prova de autenticidade: uma abordagem
Deve ser enfatizado aqui que o Alcorão é preciso sobre muitas coisas, mas precisão não significa necessariamente que um livro seja uma revelação divina. De fato, precisão é somente um dos critérios para revelações divinas. Por exemplo, o catálogo telefônico é preciso, mas não significa que seja divinamente revelado. O problema real reside em que se deve estabelecer alguma prova da fonte de informação do Alcorão. A ênfase está em outra direção, naquele ônus da prova estar no leitor. Não se pode simplesmente negar a autenticidade do Alcorão sem prova suficiente. Se, de fato, alguém encontra um erro, então tem o direito de desqualificá-lo. Isso é exatamente o que o Alcorão encoraja.
Uma vez um homem veio até mim depois de uma palestra na África do Sul. Estava muito zangado sobre o que eu tinha dito e então ele afirmou: "Vou para casa essa noite e vou encontrar um erro no Alcorão." Claro, disse "Parabéns. Essa é a coisa mais inteligente que disse." Certamente essa é a abordagem que os muçulmanos precisam adotar com aqueles que duvidam da autenticidade do Alcorão, porque o próprio Alcorão oferece o mesmo desafio. E inevitavelmente, depois de aceitar seu desafio e descobrir que e verdadeiro, essas pessoas passarão a acreditar nele, porque não podem desqualificá-lo. Em essência, o Alcorão conquista o respeito deles porque eles próprios tiveram que verificar sua autenticidade.
Um fato essencial que não pode ser reiterado o suficiente em relação a autenticidade do Alcorão é que a inabilidade de alguém de explicar um fenômeno não requer sua aceitação da existência do fenômeno ou a explicação de outra pessoa. Especificamente, só porque alguém não consegue explicar algo, não significa que tem que aceitar a explicação de outra pessoa. Entretanto, a recusa das outras explicações por parte da pessoa reverte o ônus da prova para si mesmo, para que encontre uma resposta viável. Essa teoria geral se aplica a vários conceitos na vida, mas se encaixa de forma muito maravilhosa com o desafio corânico, porque ele cria uma dificuldade para aquele que diz "não acredito nisso." No surgimento da recusa a pessoa imediatamente tem obrigação de ela mesma encontrar uma explicação, se acha que as respostas dos outros são inadequadas.
Essa familiaridade com a informação dará a pessoa "a vantagem" quando forem feitas descobertas futuras e for apresentada informação adicional. A coisa importante é que se lida com os fatos e não simplesmente os descarta por empatia e desinteresse.
Exaurindo as alternativas
A certeza real sobre a verdade do Alcorão é evidente na confiança que prevalece em todo o livro e essa confiança vem de uma abordagem diferente - "Exaurindo as alternativas." Em essência o Alcorão afirma: "Esse livro é uma revelação divina. Se não acredita, então o que ele é?" Em outras palavras, o leitor é desafiado a apresentar outra explicação. Aqui está um livro feito de papel e tinta. De onde ele veio? Diz que é uma revelação divina; se não é, então qual é sua fonte? O fato interessante é que ninguém ainda apresentou uma explicação que funcione. De fato, todas as alternativas foram exauridas. Como foi bem estabelecido por não-muçulmanos, essas alternativas são basicamente reduzidas a duas escolas de pensamento mutuamente exclusivas, insistindo em uma ou outra.
Por outro lado, existe um enorme grupo de pessoas que têm pesquisado o Alcorão por centenas de anos e afirmam: "Uma coisa sabemos com certeza - aquele homem, Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, pensou que era um profeta. Ele era louco!" Estão convencidos que Muhammad estava enganado de alguma forma. Então, por outro lado, existe um grupo que alega: "Por causa dessa evidência, uma coisa que sabemos com certeza e que aquele homem, Muhammad, era um mentiroso!" Ironicamente esses dois grupos nunca se encontram sem se contradizerem.
Muitas referências sobre o Islã geralmente alegam ambas as teorias. Começam afirmando que Muhammad era louco e então terminam dizendo que era um mentiroso. Nunca parecem perceber que ele não pode ter sido as duas coisas! Por exemplo, se alguém está iludido e realmente acha que é um profeta, não senta tarde da noite planejando: "Como enganarei as pessoas amanhã, para que pensem que sou um profeta?" Ele realmente acredita que seja um profeta e confia que a resposta lhe será dada por meio de revelação.
O Admirável Alcorão (parte 5 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 5: O profeta Muhammad não era nem um mentiroso e nem louco.
- Por Dr. Gary Miller (editado porwww.islamhouse.com))
- Publicado em 22 Feb 2016
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A pista/trilha da crítica
De fato, grande parte do Alcorão veio em resposta a perguntas. Alguém perguntava ao profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, e a revelação vinha com a resposta. Certamente se alguém é louco e acredita que um anjo coloca palavras em seus ouvidos então, quando alguém faz uma pergunta, ele acha que o anjo lhe dará a resposta. Como é louco, realmente pensa isso. Ele não diz a alguém para esperar um pouco e então corre para seus amigos e pergunta: "Alguém sabe a resposta?" Esse tipo de comportamento é característico de quem não acredita que é um profeta. O que os não-muçulmanos se recusam a aceitar é que não se pode ter as duas coisas. Pode-se estar iludido ou ser um mentiroso. Ele pode ser um ou outro ou nenhum dos dois, mas certamente não pode ser as duas coisas. A ênfase está no fato de que, sem sombra de dúvidas, são traços de personalidade mutuamente exclusivos.
O cenário a seguir é um bom exemplo do tipo de círculo em que os não-muçulmanos estão constantemente. Se você pergunta a um deles: "Qual é o origem do Alcorão?" Ele lhe diz que se originou da mente de um homem louco. Então você pergunta: "Se veio da cabeça dele, de onde ele tirou a informação? Certamente o Alcorão menciona muitas coisas com as quais os árabes não estavam familiarizados." Para explicar o fato de no qual você o colocou, ele muda sua posição e diz: "Bem, talvez ele não fosse louco. Talvez algum estrangeiro tenha trazido a informação para ele. Então ele mentiu e disse às pessoas que era um profeta." Nesse ponto você pergunta: "Se Muhammad era um mentiroso, de onde ele tirou sua confiança? Por que ele se comportou como se realmente pensasse ser um profeta?" Finalmente encurralado, como um gato ele rapidamente se sai com a primeira resposta que lhe vem à mente. Esquecendo que já exauriu essa possibilidade, alega: "Bem, talvez não fosse um mentiroso. Provavelmente era louco e realmente achava que era um profeta." E assim o círculo fútil começa novamente.
Como já mencionado, há muita informação contida no Alcorão cuja fonte não pode ser atribuída a ninguém mais, além de Deus. Por exemplo, quem falou a Muhammad sobre embriologia? Quando as pessoas reúnem fatos como esses, se não estão dispostas a atribuir sua existência a uma fonte divina, automaticamente recorrem à suposição de que alguém trouxe a informação para Muhammad e que ele a usou para enganar as pessoas.
Entretanto, essa teoria pode ser facilmente refutada com uma pergunta simples: "Se Muhammad era um mentiroso, de onde ele tirou sua confiança? Por que ele dizia a algumas pessoas diretamente o que outros nunca podiam dizer?" Tamanha confiança depende fortemente de estar convencido de ter uma verdadeira revelação divina.
Uma revelação - Abu Lahab
O profeta Muhammad tinha um tio chamado Abu Lahab. Esse homem odiava o Islã a tal ponto que costumava seguir o profeta para desacreditá-lo. Se Abu Lahab visse o profeta falando com um estranho, esperava até que se separassem e então ia até o estranho e perguntava: "O que ele lhe disse? Ele disse "Preto"? Bem, é branco. Ele disse "manhã"? Bem, é noite." Ele fielmente dizia o oposto exato do que quer que ouvisse Muhammad e os muçulmanos dizerem. Entretanto, em torno de dez anos antes de Abu Lahab morrer, um capítulo pequeno no Alcorão (Surata al-Lahab, 111) foi revelado sobre ele. Distintamente afirmava que ele iria para o fogo (ou seja, Inferno). Em outras palavras, afirmava que nunca se tornaria muçulmano e, portanto, estaria condenado para sempre. Por dez anos tudo que Abu Lahab tinha a fazer era dizer "Ouvi que foi revelado a Muhammad que nunca mudarei - nunca me tornarei um muçulmano e entrarei no Inferno. Bem, quero ser muçulmano agora. O que acha disso? O que você acha de sua revelação divina agora?" Mas ele nunca fez isso. E, ainda assim, esse é exatamente o tipo de comportamento que se teria esperado dele, uma vez que sempre procurou contradizer o Islã.
Em essência Muhammad disse: "Você me odeia e quer acabar comigo? Aqui, diga essas palavras e estou acabado. Vamos, diga-as!" Mas Abu Lahab nunca as disse. Dez anos! E em todo esse tempo ele nunca aceitou o Islã ou se tornou simpático à causa islâmica.
Como Muhammad podia saber com certeza que Abu Lahab cumpriria a revelação corânica se ele (ou seja, Muhammad) não fosse de fato o mensageiro de Allah? Como podia estar tão confiante a ponto de dar a alguém 10 anos para desacreditar sua reivindicação de missão profética. A única resposta é que ele era mensageiro de Allah.
O voo
Outro exemplo da confiança que Muhammad tinha em sua própria missão profética e, consequentemente, na proteção divina a si próprio e sua mensagem foi quando ele deixou Meca e se escondeu em uma caverna com Abu Bakr, que Deus esteja satisfeito com ele, durante a emigração de ambos para Medina. Os dois claramente viram as pessoas vindo para matá-los e Abu Bakr estava com medo. Certamente, se Muhammad fosse um mentiroso, um enganador e alguém que estivesse tentando enganar as pessoas para que acreditassem ser um profeta, era de se esperar que dissesse a seu amigo, nessa circunstância: "Abu Bakr, veja se consegue uma saída pelos fundos dessa caverna." Ou "Agache-se naquele canto ali e fique quieto." Ainda assim, o que ele disse a Abu Bakr claramente ilustrou sua confiança. Disse: "Não se preocupe, Deus está conosco!" Agora, se alguém está enganando as pessoas, de onde vem esse tipo de atitude? Esse estado mental não é característico de um mentiroso ou enganador.
Então, como mencionado anteriormente, os não-muçulmanos ficando andando em círculos, buscando uma saída - alguma forma de explicar as descobertas no Alcorão sem atribuí-las à fonte adequada. Por um lado, dizem a você na segunda, quarta e sexta-feira: "O homem era um mentiroso". E, por outro lado, na terça, quinta e sábado dizem: "Ele era louco." O que se recusam a aceitar é que não se pode ter as duas coisas e, ainda assim, precisam das duas teorias, porque ambas os eximem de explicar a informação no Alcorão.
O Admirável Alcorão (parte 6 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 6: Uma resposta aos que alegam que o Alcorão pode vir do Demônio ou alguém sofrendo de mitomania.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamhouse.com
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Um encontro com um sacerdote
Em torno de sete anos atrás, recebi um sacerdote em minha casa. No cômodo em particular onde estávamos sentados havia um Alcorão sobre a mesa, voltado para baixo, e o sacerdote não estava ciente de que livro era. No meio da discussão, apontei para o Alcorão e disse: "Tenho confiança naquele livro." Olhando para o Alcorão, mas sem saber que livro era, ele respondeu: "Bem, digo a você, se aquele livro não é a Bíblia, foi escrito por um homem!" Em resposta a essa afirmação, eu disse: "Deixe-me lhe dizer algo sobre o que está naquele livro." E em apenas três ou quatro minutos, relatei a ele umas poucas coisas contidas no Alcorão. Depois daqueles três ou quatro minutos ele mudou completamente sua posição e declarou: "Você está certo. Um homem não escreveu aquele livro. O Demônio o escreveu!" De fato, ter essa atitude é muito infeliz - por muitas razões. Por um lado, é uma desculpa muito rápida e barata. É uma saída instantânea de uma situação desconfortável.
De fato, existe uma história famosa na Bíblia que menciona como um dia alguns dos judeus testemunharam quando Jesus, que a paz esteja sobre ele, ressuscitou um homem dos mortos. O homem tinha estado morto por quatro dias, mas quando Jesus chegou simplesmente disse "Levante-se!", e o homem se levantou e caminhou. Diante dessa visão alguns dos judeus que estavam assistindo disseram, em descrença, "Isso é o Demônio. O Demônio o ajudou!" Agora essa história é contada com muita frequência nas igrejas em todo o mundo e as pessoas choram muito por causa disso, dizendo: "Ó, se eu estivesse lá não teria sido tão estúpido quanto os judeus!" Ainda assim, ironicamente, essas pessoas fazem exatamente o que os judeus faziam quando, em apenas três minutos após você ter mostrado uma pequena parte do Alcorão, tudo que conseguem dizer é: "Ó, o Demônio fez isso. O Demônio escreveu esse livro!" Como estão encurralados e não têm outra resposta viável, recorrem à desculpa mais rápida e barata disponível.
A fonte do Alcorão
Outro exemplo do uso dessa posição fraca por parte das pessoas pode ser encontrado na explicação dos mecanos sobre a fonte da mensagem de Muhammad. Costumavam dizer: "Os demônios trazem para Muhammad aquele Alcorão!" Mas para cada sugestão feita, o Alcorão dá a resposta. Uma passagem (capítulo Al-Qalam 68:51-52) em particular afirma:
"E dizem: Em verdade, está possuído! E este (Alcorão) não é mais do que uma mensagem para todo o universo."
Assim, dá um argumento como resposta para essa teoria. De fato, há muitos argumentos no Alcorão em resposta à sugestão de que demônios trouxeram a mensagem para Muhammad. Por exemplo, no capítulo 26 Deus claramente afirma:
"E não foram os malignos que o (Alcorão) trouxeram. Porque isso não lhes compete, nem poderiam fazê-lo. Posto que lhes está vedado ouvi-lo." (Alcorão 26:210-212)
E em outra passagem (Surata an-Nahl 16:98) no Alcorão, Deus nos instrui:
"Quando leres o Alcorão, ampara-te em Deus contra Satanás, o maldito."
Agora é assim que Satanás escreve um livro? Ele diz: "Antes de ler meu livro, peça a Deus para salvá-lo de mim?" Isso é muito, muito complicado. De fato, um homem pode escrever algo desse tipo, mas Satanás faria isso? Muitas pessoas ilustram claramente que não conseguem chegar a uma conclusão sobre esse assunto. Por um lado, alegam que Satanás não faria tal coisa e mesmo que pudesse fazê-lo, Deus não lhe permitiria. Mas, por outro lado, também acreditam que Satanás é pouco menos que Deus. Em essência, alegam que o Demônio provavelmente pode fazer tudo que Deus faz. E, como resultado, quando olham para o Alcorão, mesmo ficando tão surpresos com o quanto ele é admirável, ainda insistem: "O Demônio fez isso!"
Louvado seja Deus, os muçulmanos não têm essa atitude. Embora Satanás possa ter algumas habilidades, elas estão muito distantes das habilidades de Deus. E nenhum muçulmano é muçulmano a menos que acredite nisso. É de conhecimento geral mesmo entre não-muçulmanos que o Demônio pode cometer erros facilmente e seria de esperar que se contradissesse se e quando escrevesse um livro. Porque, de fato, o Alcorão afirma (Surata an-Nisa 4:82):
"Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem, que não de Deus, haveria nele muitas discrepâncias."
Mitomania
Junto com as desculpas que os não-muçulmanos apresentam em tentativas fúteis de justificar versículos inexplicáveis no Alcorão, há outro ataque feito com frequência que parece ser uma combinação das teorias de que Muhammad era louco e mentiroso. Basicamente essas pessoas propõem que Muhammad era insano e como resultado de sua ilusão, mentiu e enganou pessoas. Há um nome para isso em psicologia. É chamado de mitomania. Simplesmente significa que uma pessoa mente e acredita em suas mentiras. É disso que os não-muçulmanos dizem que Muhammad sofria. Mas o problema com essa proposta é que quem sofre de mitomania não consegue lidar com quaisquer fatos, e todo o Alcorão é inteiramente baseado em fatos. Tudo contido nele pode ser pesquisado e estabelecido como verdadeiro. Uma vez que fatos são um problema para mitomaníacos, quando um psicólogo tenta tratar alguém que sofre dessa condição ele continuamente confronta a pessoa com fatos.
Por exemplo, se alguém é doente mental e alega "sou o rei da Inglaterra", um psicólogo não diz para ele "não, você não é. Você é louco!" Ele não faz isso. Ao contrário, o confronta com fatos e diz "Ok, você diz ser o rei da Inglaterra. Então me diga onde está a rainha hoje. E onde está seu primeiro-ministro? E onde estão seus guardas?" Agora, quando o homem tem problemas tentando lidar com essas perguntas, ele tenta dar desculpas dizendo "Hummm... a rainha... foi para a casa da mãe. ...o primeiro-ministro... bem, ele morreu." E no fim ele é curado porque não consegue lidar com os fatos. Se o psicólogo continua confrontando-o com fatos suficientes finalmente ele enfrenta a realidade e diz: "Acho que não sou o rei da Inglaterra."
O Alcorão aborda a todos que o leem de maneira muito parecida com a forma que um psicólogo trata seu paciente com mitomania. Há um versículo no Alcorão (Surata Yunus 10:57) que afirma:
"Ó humanos! Já vos chegou uma exortação do vosso Senhor, a qual é um bálsamo para a enfermidade que há em vossos corações, e é orientação e misericórdia para os crentes."
À primeira vista essa afirmação parece vaga, mas o significado desse versículo é claro quando é visto à luz do exemplo acima mencionado. Basicamente, uma pessoa é curada de suas ilusões lendo o Alcorão. Em essência, é terapia. Literalmente cura as pessoas iludidas ao confrontá-las com fatos. Uma atitude predominante em todo o Alcorão é que diz: "Ó humanos, dizem isso e aquilo sobre esse assunto, mas e sobre tal e tal? Como podem dizer isso quando sabem disso?" E assim por diante. Força a pessoa a considerar o que é relevante e o que importa, enquanto simultaneamente cura de ilusões que fatos apresentados por Deus para a humanidade podem ser explicados facilmente, afastando teorias e desculpas inconsistentes.
O Admirável Alcorão (parte 7 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 7: A opinião da igreja Católica sobre o Alcorão e os testes de falsificação relacionados tanto ao passado quanto ao presente.
- Por Dr. Gary Miller (editado porwww.islamhouse.com))
- Publicado em 29 Feb 2016
- Última modificação em 29 Feb 2016
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Nova Enciclopédia Católica
É exatamente esse tipo de coisa - confrontar as pessoas com fatos - que capturou a atenção de muitos não-muçulmanos. Existe uma referência muito interessante em relação a esse assunto na Nova Enciclopédia Católica. Em um artigo sob o assunto do Alcorão, a igreja católica afirma:
"Ao longo dos séculos foram oferecidas muitas teorias sobre a origem do Alcorão... Hoje nenhum homem sensível aceita quaisquer dessas teorias!!"
Agora, aqui está a antiga igreja católica, que existe há muitos séculos, negando essas tentativas fúteis de explicar o Alcorão.
Na realidade, o Alcorão é um problema para a igreja católica. Afirma que é revelação e eles o estudam. Certamente adorariam encontrar prova de que não é, mas não conseguem. Não conseguem encontrar uma explicação viável. Mas pelo menos são razoavelmente honestos em sua pesquisa e não aceitam a primeira interpretação infundada que aparece. A Igreja afirma que em quatorze séculos ainda não foi apresentada uma explicação sensível. Pelo menos admite que o Alcorão não é um assunto fácil de ignorar. Certamente outras pessoas são muito menos honestas. Dizem rapidamente: "Ó, o Alcorão veio daqui. O Alcorão veio de lá." E na maior parte do tempo nem ao menos examinam a credibilidade do que estão afirmando.
Claro, essa afirmação feita pela igreja Católica deixa o cristão comum em dificuldades. Pode ser que ele tenha suas próprias ideias sobre a origem do Alcorão, mas como um membro da Igreja não pode agir com base em sua própria teoria. Essa atitude seria contrária à obediência, fidelidade e lealdade que a Igreja demanda. Em virtude dessa filiação, deve aceitar o que a Igreja Católica declara sem questionar e estabelecer seus ensinamentos como parte de sua rotina diária. Então, em essência, se a igreja católica como um todo está dizendo: "Não ouçam aqueles relatórios não-confirmados sobre o Alcorão", então o que pode ser dito sobre o ponto de vista islâmico? Se mesmo não-muçulmanos estão admitindo que há algo no Alcorão - algo que deve ser reconhecido - então por que as pessoas são tão teimosas, ficam defensivas e hostis quando os muçulmanos apresentam a mesma teoria? Isso certamente algo para aqueles com intelecto refletirem - algo para ponderar para aqueles com entendimento!
Testemunho de um intelectual
Recentemente o principal intelectual na igreja católica - um homem com o nome de Hans - estudou o Alcorão e deu sua opinião sobre o que leu. Esse homem é altamente respeitado na igreja católica e depois de escrutínio cuidadoso, relatou suas descobertas, concluindo: "Deus falou para os homens por meio do homem, Muhammad."
Mais uma vez essa é uma conclusão de uma fonte não-muçulmana - o próprio intelectual muito importante da igreja católica!
Não acho que o Papa concorde com ele, mas a opinião de uma figura pública de destaque e reputação pode ter algum peso na defesa da posição muçulmana. Deve ser aplaudido por enfrentar a realidade de que o Alcorão não é algo que possa ser facilmente desconsiderado e que, de fato, Deus é a fonte dessa palavras.
Como é evidente da informação mencionada acima, todas as possibilidades foram exauridas e não existe a chance de encontrar outra possibilidade de desconsiderar o Alcorão.
Ônus da prova sobre o crítico
Se o livro não é uma revelação, então é uma fraude. Se é uma fraude, a pessoa deve se perguntar: "Qual é sua origem? E onde ele nos engana?" De fato, as respostas verdadeiras a essas perguntas lançam luz sobre a autenticidade do Alcorão e silenciam as alegações amargas e infundadas dos descrentes.
Certamente se as pessoas insistem que o Alcorão é uma fraude, então devem apresentar evidências para apoiar tal afirmação. O ônus da prova está sobre eles, não sobre nós! Ninguém deve apresentar uma teoria sem fatos corroborantes suficientes e, então, digo a eles: "Apresentem-me uma fraude! Mostre-me onde o Alcorão me engana! Mostre-me ou não diga que é uma fraude!"
Origem do universo e da vida
Uma característica interessante do Alcorão é como lida com fenômenos surpreendentes que se relacionam não só com o passado, mas também com tempos modernos. Em essência, o Alcorão não é um problema antigo. Continua sendo um problema mesmo hoje - um problema para os não-muçulmanos. Porque todos os dias, todas as semanas, todos os anos trazem mais e mais evidências de que o Alcorão é uma força a ser confrontada - que sua autenticidade não é mais desafiada! Por exemplo, um versículo no Alcorão (Surata al-Anbiya 21:30) diz:
"Não veem, acaso, os incrédulos, que os céus e a terra eram uma só massa, que desagregamos, e que criamos todos os seres vivos da água? Não creem ainda?"
Ironicamente essa informação é exatamente a que recebeu prêmio no Nobel de 1973 - para dois descrentes.
O Alcorão revela a origem do universo - como começou a partir de uma peça - e a humanidade continua a verificar essa revelação, até agora. Além disso, não era uma coisa fácil de convencer as pessoas de quatorze séculos atrás do fato de que toda vida se originou da água. Se há 1.400 anos você parasse no deserto e dissesse a alguém: "Tudo isso que vê é composto principalmente de água", ninguém acreditaria em você. A prova disso não estava disponível até a invenção do microscópio. Tiveram que esperar para descobrir que o citoplasma, a substância básica da célula, é composto de 80% de água. Entretanto, a evidência veio e, mais uma vez, o Alcorão passou no teste do tempo.
Mais sobre o teste de falsificação
Em referência aos testes de falsificação mencionados antes, é interessante notar que eles, também, estão relacionados tanto ao passado quanto ao presente. Alguns deles eram usados como ilustrações da onipotência e conhecimento de Deus, enquanto outros continuam a se apresentar como desafios até hoje. Um exemplo do primeiro caso é a afirmação feita no Alcorão sobre Abu Lahab. Claramente ilustra que Deus, o Conhecedor do Oculto, sabia que Abu Lahab nunca mudaria e aceitaria o Islã. Assim Deus ditou que ele seria condenado ao Inferno para sempre. Esse capítulo é ao mesmo tempo uma ilustração da sabedoria divina de Deus e um aviso para aqueles que eram como Abu Lahab.
Povo do Livro
Um exemplo interessante do último tipo de testes de falsificação contidos no Alcorão é o versículo que menciona a relação entre muçulmanos e judeus. O versículo é cuidadoso em não restringir seu escopo a relação entre membros individuais de cada religião, mas, ao contrário, resume a relação entre os dois grupos de pessoas como um todo. Em essência o Alcorão afirma que os cristãos sempre tratarão os muçulmanos melhor que os judeus tratarão os muçulmanos. De fato, o impacto pleno dessa declaração só pode ser sentido depois de consideração cuidadosa do significado real desse versículo. É verdade que muitos cristãos e judeus têm se tornado muçulmanos, mas como um todo, a comunidade judaica tem mostrado claramente sua hostilidade ao Islã. Além disso, pouquíssimas pessoas percebem o convite dessa declaração aberta no Alcorão. É uma chance fácil para os judeus provarem que o Alcorão é falso - que não é uma revelação divina. Tudo que têm que fazer é se organizarem, tratarem bem os muçulmanos por alguns anos e dizerem: "Agora o que o seu livro sagrado diz sobre quem são seus melhores amigos no mundo - os judeus ou os cristãos? Vejam o que os judeus têm feito por vocês!"
Isso é tudo que têm que fazer para desacreditar a autenticidade do Alcorão e, ainda assim, não fizeram isso em 1.400 anos. Mas, como sempre, a oferta continua válida!
O Admirável Alcorão (parte 8 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 8: Uma abordagem objetiva para examinar a veracidade do Alcorão.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamho
- Publicado em 29 Feb 2016
- Última modificação em 29 Feb 2016
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Uma abordagem matemática
Todos os exemplos dados até agora se referindo aos vários ângulos a partir dos quais se pode abordar o Alcorão foram, sem dúvida, subjetivos em sua natureza. Entretanto, existe outro ângulo, entre outros, que é objetivo e cuja base é matemática.
É surpreendente o quão autêntico o Alcorão se torna quando se reúne o que pode ser chamado de uma lista de boas suposições. Matematicamente isso pode ser explicado usando exemplos de suposições e previsões. Por exemplo, se uma pessoa tem duas escolhas (ou seja, uma é certa e a outra errada), fecha os olhos e faz uma escolha, em metade das vezes (ou seja, uma vez em cada duas) estará correta. Basicamente ela tem uma em cada duas chances, porque pode pegar a escolha errada ou a certa.
Agora se a mesma pessoa tem duas situações como essa (ou seja, pode estar certa ou errada sobre a situação número um e pode estar certa ou errada sobre a situação número dois), fecha os olhos e faz uma suposição, estará certa somente em um-quarto do tempo (ou seja, uma vez em cada quatro). Agora tem uma em quatro chances, porque existem três maneiras de estar errada e apenas uma de estar certa. Em termos simples, pode fazer a escolha errada na situação número um e então fazer a escolha errada na situação número dois. Ou pode fazer a escolha errada na situação número um e a certa na situação número dois. Ou ainda, fazer a escolha certa na situação número um e a errada na situação número dois. E, por fim, fazer a escolha certa na situação número um e a certa na situação número dois.
Claro, o único exemplo no qual a pessoa estaria totalmente certa é o último cenário, onde pode supor corretamente em ambas as situações. As probabilidades de suas suposições totalmente corretas ficaram maiores porque o número de situações para supor aumentaram e a equação matemática que representa esse cenário é ½ x ½ (ou seja, uma vez em cada duas para a primeira situação, multiplicada por uma vez em cada duas para a segunda situação).
Continuando com o exemplo, se a mesma pessoa tem três situações na qual faz uma suposição às cegas, estará certa somente um-oitavo das vezes (ou seja, uma em cada oito vezes ou ½ x ½ x ½ ). Mais uma vez, as probabilidades de fazer a escolha certa em todas as três situações diminuíram as chances de estar completamente correta para apenas uma em cada oito. Deve ser compreendido que à medida que o número de situações aumenta as chances de estar certo diminuem, porque os dois fenômenos são inversamente proporcionais.
Agora, aplicando esse exemplo às situações no Alcorão, se alguém faz uma lista de todos os assuntos sobre os quais o Alcorão fez afirmações corretas, fica claro que é altamente improvável que sejam apenas suposições corretas feitas às cegas. De fato, os assuntos discutidos no Alcorão são numerosos e, assim, as probabilidades de alguém fazer suposições sortudas sobre todas elas se tornam praticamente nulas. Se houver um milhão de maneiras para o Alcorão estar errado e, ainda assim, a cada vez ele estiver certo, é improvável que alguém esteja supondo.
Os três exemplos a seguir de assuntos sobre os quais o Alcorão fez afirmações corretas coletivamente ilustram como o Alcorão continua a bater todas as chances.
A abelha fêmea
No capítulo 16 (Surata an-Nahl 16:68-69) o Alcorão menciona que a abelha fêmea deixa sua casa para coletar alimento. Uma pessoa pode supor isso dizendo: "A abelha que você vê voando - pode ser macho ou fêmea. Acho que é fêmea." Certamente, tem uma em duas chances de acertar. Acontece que o Alcorão está certo. Mas também acontece que não era o que a maioria das pessoas acreditavam na época em que o Alcorão foi revelado. Você sabe qual a diferença entre uma abelha macho e uma fêmea? Bem, é preciso ser especialista para fazer isso, mas foi descoberto que a abelha macho nunca deixa a casa para coletar alimento. Entretanto, na peça de Shakespeare, Henrique IV, alguns dos personagens discutem abelhas e mencionam que elas são soldados e têm um rei. Isso é o que as pessoas pensavam na época de Shakespeare - que as abelhas que vemos voando são machos e que vão para casa prestar contas a um rei. Entretanto, isso não é verdade. O fato é que são as fêmeas e elas prestam contas a uma rainha. Ainda assim, foram necessárias investigações científicas modernas nos últimos 300 anos para descobrir isso.
Então, de volta à lista de boas suposições, em relação ao tópico das abelhas o Alcorão tinha uma chance 50/50 de estar certo e as probabilidades eram uma em duas.
O sol
Além do assunto das abelhas, o Alcorão também discute o sol e a maneira na qual ele viaja pelo espaço. Mais uma vez, uma pessoa pode fazer uma suposição sobre esse assunto. Quando o sol se move pelo espaço existem duas opções: pode viajar da mesma forma que uma pedra se alguém a lança ou se mover por seus próprios meios. O Alcorão afirma o segundo caso - que se move como resultado de seus próprios meios (Surata al-Anbiya 21:33). E para fazê-lo o Alcorão usa uma forma da palavra sabaha para descrever o movimento do sol através do espaço. Para fornecer de maneira apropriada ao leitor um entendimento abrangente das implicações desse verbo árabe, é dado o exemplo a seguir.
Se um homem está na água e o verbo sabaha é aplicado em referência ao movimento dele, pode-se compreender que está nadando, se movendo por seus próprios meios e não como resultado de uma força direta aplicada a ele. Assim, quando esse verbo é usado em referência ao movimento do sol através do espaço, de forma alguma implica que o sol está voando incontrolavelmente como resultado de ser lançado ou algo do gênero. Simplesmente significa que o sol está girando e rodando enquanto viaja. Agora, isso é o que o Alcorão afirma, mas foi uma coisa fácil de descobrir? É possível qualquer homem comum dizer que o sol está girando? Somente em tempos modernos ficou disponível o equipamento para projetar a imagem do sol em uma mesa, para que se pudesse olhar para ele sem ficar cego. E por meio desse processo foi descoberto que não apenas existem manchas no sol, mas que essas manchas se movem uma vez a cada 25 dias. Esse movimento é chamado de rotação do sola ao redor de seu eixo e conclusivamente prova que, como o Alcorão afirmou há 1.400 anos, o sol, de fato, gira enquanto viaja pelo espaço.
E voltando mais uma vez ao assunto das boas suposições, as probabilidades de supor corretamente sobre ambos os assuntos - o sexo das abelhas e o movimento do sol - são de uma em quatro!
O Admirável Alcorão (parte 9 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 9: Mais alguns exemplos que mostram a veracidade do Alcorão.
- Por Dr. Gary Miller (editado porwww.islamhouse.com))
- Publicado em 07 Mar 2016
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Fusos horários
Uma vez que há quatorze séculos as pessoas provavelmente não entendiam muito sobre fusos horários, as afirmações do Alcorão sobre o assunto são consideravelmente surpreendentes. O conceito de que uma família está tomando café da manhã quando o sol nasce e outra está desfrutando o ar fresco da noite é verdadeiramente algo com o que se maravilhar, mesmo em tempos modernos. Na verdade, há quatorze séculos um homem não podia viajar mais que trinta milhas em um dia e, assim, ele levava literalmente meses para viajar da Índia para o Marrocos, por exemplo. E, provavelmente, quando estava jantando no Marrocos pensava consigo mesmo: "Na Índia estão jantando nesse momento." Isso porque ele não percebia que, no processo da viagem, tinha se movido pelos fusos horários. Ainda assim, como são as palavras de Allah (Deus), o Onisciente, o Alcorão reconhece esse fenômeno.
Em um versículo interessante ele afirma que quando a história terminar e o Dia do Juízo chegar, isso ocorrerá em um instante e que esse mesmo instante pegará algumas pessoas durante o dia e outras à noite. Isso ilustra claramente a sabedoria divina de Allah e Seu conhecimento prévio da existência de fusos horários, mesmo que tal descoberta não existisse há quatorze séculos. Certamente esse fenômeno não é algo óbvio para os olhos ou como resultado da experiência de alguém e esse fato, por si só, é prova suficiente da autenticidade do Alcorão.
Conclusão
Retornando uma última vez ao assunto das boas suposições para o propósito do exemplo presente, as probabilidades de alguém supor corretamente sobre todos os três assuntos - o sexo das abelhas, o movimento do sol e a existência de fusos horários - são de uma em oito!
Certamente, seria possível prosseguir com esse exemplo, preparando listas cada vez mais longas de boas suposições e, claro, as probabilidades ficariam cada vez mais altas com cada aumento nos assuntos sobre os quais se poderia fazer suposições. Mas o que ninguém pode negar é o seguinte: as probabilidades que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, um homem iletrado, fez suposições acertadas sobre milhares e milhares de assuntos, sem cometer um único erro, são tão altas que qualquer teoria de sua autoria do Alcorão deve ser completamente ignorada - até mesmo pelos inimigos mais hostis do Islã!
De fato, o Alcorão espera esse tipo de desafio. Sem dúvida, se alguém dissesse para uma pessoa entrando em terra estrangeira "Conheço seu pai. Eu o encontrei", provavelmente o homem daquela terra duvidaria da palavra do recém-chegado dizendo "Você acabou de chegar aqui. Como pode conhecer meu pai?" Como resultado, o questionaria: "Diga-me, meu pai é alto, baixo, de pele escura, clara? Como ele é?" Claro, o visitante continuou respondendo todas as perguntas corretamente e o cético não teve escolha a não ser dizer: "Acho que você realmente conhece meu pai. Não sei como você o conhece, mas acho que o conhece!"
A situação é a mesma com o Alcorão. Afirma que se origina Daquele que criou tudo. Então todos têm o direito de dizer: "Convença-me! Se o autor desse livro realmente originou a vida e tudo nos céus e na terra, então Ele deve saber sobre isso, sobre aquilo, e assim por diante." E, inevitavelmente, depois de pesquisar o Alcorão, todos descobrirão as mesmas verdades. Além disso, todos sabemos algo com certeza: não precisamos todos ser especialistas para verificar o que o Alcorão afirma. A fé (Iman) cresce à medida que se continua a verificar e confirmar as verdades contidas no Alcorão. E supõe-se que se deva fazer isso por toda a vida.
Que Deus (Allah) guie a todos para próximo da verdade.
Adendo 1
Um engenheiro na universidade de Toronto que era interessado em psicologia e tinha lido algo a respeito, conduziu pesquisa e escreveu uma tese sobre Eficiência de Discussões em Grupo. O propósito da pesquisa dele era descobrir o quanto as pessoas realizavam quando se reuniam para conversar em grupos de dois, três, dez, etc. O gráfico das descobertas dele sobe e desce, mas alcança o ponto mais alto na variável de dois. As descobertas: pessoas realizam mais quando conversam em grupos de dois. Claro, essa descoberta foi muito além das expectativas dele, mas é um conselho muito antigo dado no Alcorão (Surata Saba 34:46):
"Dize-lhes: Exorto-vos a uma só coisa: que vos consagreis a Deus, em pares ou individualmente; e refleti."
Adendo 2: ‘Iram
O capítulo 89 do Alcorão (Surata al-Fajr 89:7) menciona certa cidade pelo nome de ‘Iram (uma cidade de pilares), que não era conhecida na história antiga e que não existia, segundo historiadores. Entretanto, na edição de dezembro de 1978 a National Geographic introduziu informação interessante que mencionava que em 1973 a cidade de Elba foi escavada na Síria. Descobriu-se que a cidade tinha 43 séculos, mas essa não é a parte mais surpreendente. Os pesquisadores descobriram na biblioteca de Elba um registro de todas as cidades com as quais Elba tinha feito negócios. Acredite ou não, havia na lista o nome da cidade de ‘Iram. O povo de Elba tinha feito negócios com o povo de ‘Iram!
Em conclusão, peço a você que considere com cuidado o seguinte (Surata 29:50-51):
"E dizem: Por que não lhe foram revelados uns sinais do seu Senhor? Responde-lhes: Os sinais só estão com Deus, quanto a mim, sou somente um elucidativo admoestador. Não lhes basta, acaso, que te tenhamos revelado o Livro, que lhes é recitado? Em verdade, nisto há mercês e mensagem para os crentes."
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