O Admirável Alcorão (parte 5 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 5: O profeta Muhammad não era nem um mentiroso e nem louco.
- Por Dr. Gary Miller (editado porwww.islamhouse.com))
- Publicado em 22 Feb 2016
- Última modificação em 22 Feb 2016
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A pista/trilha da crítica
De fato, grande parte do Alcorão veio em resposta a perguntas. Alguém perguntava ao profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, e a revelação vinha com a resposta. Certamente se alguém é louco e acredita que um anjo coloca palavras em seus ouvidos então, quando alguém faz uma pergunta, ele acha que o anjo lhe dará a resposta. Como é louco, realmente pensa isso. Ele não diz a alguém para esperar um pouco e então corre para seus amigos e pergunta: "Alguém sabe a resposta?" Esse tipo de comportamento é característico de quem não acredita que é um profeta. O que os não-muçulmanos se recusam a aceitar é que não se pode ter as duas coisas. Pode-se estar iludido ou ser um mentiroso. Ele pode ser um ou outro ou nenhum dos dois, mas certamente não pode ser as duas coisas. A ênfase está no fato de que, sem sombra de dúvidas, são traços de personalidade mutuamente exclusivos.
O cenário a seguir é um bom exemplo do tipo de círculo em que os não-muçulmanos estão constantemente. Se você pergunta a um deles: "Qual é o origem do Alcorão?" Ele lhe diz que se originou da mente de um homem louco. Então você pergunta: "Se veio da cabeça dele, de onde ele tirou a informação? Certamente o Alcorão menciona muitas coisas com as quais os árabes não estavam familiarizados." Para explicar o fato de no qual você o colocou, ele muda sua posição e diz: "Bem, talvez ele não fosse louco. Talvez algum estrangeiro tenha trazido a informação para ele. Então ele mentiu e disse às pessoas que era um profeta." Nesse ponto você pergunta: "Se Muhammad era um mentiroso, de onde ele tirou sua confiança? Por que ele se comportou como se realmente pensasse ser um profeta?" Finalmente encurralado, como um gato ele rapidamente se sai com a primeira resposta que lhe vem à mente. Esquecendo que já exauriu essa possibilidade, alega: "Bem, talvez não fosse um mentiroso. Provavelmente era louco e realmente achava que era um profeta." E assim o círculo fútil começa novamente.
Como já mencionado, há muita informação contida no Alcorão cuja fonte não pode ser atribuída a ninguém mais, além de Deus. Por exemplo, quem falou a Muhammad sobre embriologia? Quando as pessoas reúnem fatos como esses, se não estão dispostas a atribuir sua existência a uma fonte divina, automaticamente recorrem à suposição de que alguém trouxe a informação para Muhammad e que ele a usou para enganar as pessoas.
Entretanto, essa teoria pode ser facilmente refutada com uma pergunta simples: "Se Muhammad era um mentiroso, de onde ele tirou sua confiança? Por que ele dizia a algumas pessoas diretamente o que outros nunca podiam dizer?" Tamanha confiança depende fortemente de estar convencido de ter uma verdadeira revelação divina.
Uma revelação - Abu Lahab
O profeta Muhammad tinha um tio chamado Abu Lahab. Esse homem odiava o Islã a tal ponto que costumava seguir o profeta para desacreditá-lo. Se Abu Lahab visse o profeta falando com um estranho, esperava até que se separassem e então ia até o estranho e perguntava: "O que ele lhe disse? Ele disse "Preto"? Bem, é branco. Ele disse "manhã"? Bem, é noite." Ele fielmente dizia o oposto exato do que quer que ouvisse Muhammad e os muçulmanos dizerem. Entretanto, em torno de dez anos antes de Abu Lahab morrer, um capítulo pequeno no Alcorão (Surata al-Lahab, 111) foi revelado sobre ele. Distintamente afirmava que ele iria para o fogo (ou seja, Inferno). Em outras palavras, afirmava que nunca se tornaria muçulmano e, portanto, estaria condenado para sempre. Por dez anos tudo que Abu Lahab tinha a fazer era dizer "Ouvi que foi revelado a Muhammad que nunca mudarei - nunca me tornarei um muçulmano e entrarei no Inferno. Bem, quero ser muçulmano agora. O que acha disso? O que você acha de sua revelação divina agora?" Mas ele nunca fez isso. E, ainda assim, esse é exatamente o tipo de comportamento que se teria esperado dele, uma vez que sempre procurou contradizer o Islã.
Em essência Muhammad disse: "Você me odeia e quer acabar comigo? Aqui, diga essas palavras e estou acabado. Vamos, diga-as!" Mas Abu Lahab nunca as disse. Dez anos! E em todo esse tempo ele nunca aceitou o Islã ou se tornou simpático à causa islâmica.
Como Muhammad podia saber com certeza que Abu Lahab cumpriria a revelação corânica se ele (ou seja, Muhammad) não fosse de fato o mensageiro de Allah? Como podia estar tão confiante a ponto de dar a alguém 10 anos para desacreditar sua reivindicação de missão profética. A única resposta é que ele era mensageiro de Allah.
O voo
Outro exemplo da confiança que Muhammad tinha em sua própria missão profética e, consequentemente, na proteção divina a si próprio e sua mensagem foi quando ele deixou Meca e se escondeu em uma caverna com Abu Bakr, que Deus esteja satisfeito com ele, durante a emigração de ambos para Medina. Os dois claramente viram as pessoas vindo para matá-los e Abu Bakr estava com medo. Certamente, se Muhammad fosse um mentiroso, um enganador e alguém que estivesse tentando enganar as pessoas para que acreditassem ser um profeta, era de se esperar que dissesse a seu amigo, nessa circunstância: "Abu Bakr, veja se consegue uma saída pelos fundos dessa caverna." Ou "Agache-se naquele canto ali e fique quieto." Ainda assim, o que ele disse a Abu Bakr claramente ilustrou sua confiança. Disse: "Não se preocupe, Deus está conosco!" Agora, se alguém está enganando as pessoas, de onde vem esse tipo de atitude? Esse estado mental não é característico de um mentiroso ou enganador.
Então, como mencionado anteriormente, os não-muçulmanos ficando andando em círculos, buscando uma saída - alguma forma de explicar as descobertas no Alcorão sem atribuí-las à fonte adequada. Por um lado, dizem a você na segunda, quarta e sexta-feira: "O homem era um mentiroso". E, por outro lado, na terça, quinta e sábado dizem: "Ele era louco." O que se recusam a aceitar é que não se pode ter as duas coisas e, ainda assim, precisam das duas teorias, porque ambas os eximem de explicar a informação no Alcorão.
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