O Admirável Alcorão (parte 4 de 9)

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Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão.  Parte 4: O ônus da prova reside sobre aquele que alega que o Alcorão é falso.

  • Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamhouse.com))
  • Publicado em 15 Feb 2016
  • Última modificação em 15 Feb 2016
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Você não sabia disso antes!

Indubitavelmente há uma atitude no Alcorão que não é encontrada em nenhum outro lugar.  É interessante como quando o Alcorão fornece informação geralmente diz ao leitor: "Você não sabia disso antes." De fato, não há escritura que faça essa afirmação.  Todos os outros escritos e escrituras antigos fornecem muita informação, mas sempre afirmam de onde veio a informação.

Por exemplo, quando a Bíblia discute história antiga, afirma que esse rei vivia aqui, esse lutou em certa batalha, outro tinha muitos filhos, etc.  Ainda assim sempre estipula que se você quiser mais informação deve ler o livro tal e tal, porque é de lá que vem a informação.  Em contraste a esse conceito, o Alcorão fornece ao leitor a informação e afirma que essa informação é algo novo.  Claro, sempre existe o conselho para pesquisar a informação fornecida e verificar sua autenticidade.  É interessante que esse conceito nunca tenha sido desafiado por não-muçulmanos há quatorze séculos.  De fato, os mecanos que odiavam os muçulmanos e várias vezes ouviram essas revelações afirmando trazerem informação nova nunca se manifestaram e disseram "Isso não é novo.  Sabemos de onde Muhammad tirou essa informação.  Aprendemos isso na escola." Não podiam nunca desafiar sua autenticidade porque realmente era novo!

Prova de autenticidade: uma abordagem

Deve ser enfatizado aqui que o Alcorão é preciso sobre muitas coisas, mas precisão não significa necessariamente que um livro seja uma revelação divina.  De fato, precisão é somente um dos critérios para revelações divinas.  Por exemplo, o catálogo telefônico é preciso, mas não significa que seja divinamente revelado.  O problema real reside em que se deve estabelecer alguma prova da fonte de informação do Alcorão.  A ênfase está em outra direção, naquele ônus da prova estar no leitor.  Não se pode simplesmente negar a autenticidade do Alcorão sem prova suficiente.  Se, de fato, alguém encontra um erro, então tem o direito de desqualificá-lo.  Isso é exatamente o que o Alcorão encoraja.

Uma vez um homem veio até mim depois de uma palestra na África do Sul.  Estava muito zangado sobre o que eu tinha dito e então ele afirmou: "Vou para casa essa noite e vou encontrar um erro no Alcorão." Claro, disse "Parabéns.  Essa é a coisa mais inteligente que disse." Certamente essa é a abordagem que os muçulmanos precisam adotar com aqueles que duvidam da autenticidade do Alcorão, porque o próprio Alcorão oferece o mesmo desafio.  E inevitavelmente, depois de aceitar seu desafio e descobrir que e verdadeiro, essas pessoas passarão a acreditar nele, porque não podem desqualificá-lo.  Em essência, o Alcorão conquista o respeito deles porque eles próprios tiveram que verificar sua autenticidade.

Um fato essencial que não pode ser reiterado o suficiente em relação a autenticidade do Alcorão é que a inabilidade de alguém de explicar um fenômeno não requer sua aceitação da existência do fenômeno ou a explicação de outra pessoa.  Especificamente, só porque alguém não consegue explicar algo, não significa que tem que aceitar a explicação de outra pessoa.  Entretanto, a recusa das outras explicações por parte da pessoa reverte o ônus da prova para si mesmo, para que encontre uma resposta viável.  Essa teoria geral se aplica a vários conceitos na vida, mas se encaixa de forma muito maravilhosa com o desafio corânico, porque ele cria uma dificuldade para aquele que diz "não acredito nisso." No surgimento da recusa a pessoa imediatamente tem obrigação de ela mesma encontrar uma explicação, se acha que as respostas dos outros são inadequadas.

Essa familiaridade com a informação dará a pessoa "a vantagem" quando forem feitas descobertas futuras e for apresentada informação adicional.  A coisa importante é que se lida com os fatos e não simplesmente os descarta por empatia e desinteresse.

Exaurindo as alternativas

A certeza real sobre a verdade do Alcorão é evidente na confiança que prevalece em todo o livro e essa confiança vem de uma abordagem diferente - "Exaurindo as alternativas." Em essência o Alcorão afirma: "Esse livro é uma revelação divina. Se não acredita, então o que ele é?" Em outras palavras, o leitor é desafiado a apresentar outra explicação.  Aqui está um livro feito de papel e tinta.  De onde ele veio? Diz que é uma revelação divina; se não é, então qual é sua fonte? O fato interessante é que ninguém ainda apresentou uma explicação que funcione.  De fato, todas as alternativas foram exauridas.  Como foi bem estabelecido por não-muçulmanos, essas alternativas são basicamente reduzidas a duas escolas de pensamento mutuamente exclusivas, insistindo em uma ou outra.

Por outro lado, existe um enorme grupo de pessoas que têm pesquisado o Alcorão por centenas de anos e afirmam: "Uma coisa sabemos com certeza - aquele homem, Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, pensou que era um profeta.  Ele era louco!" Estão convencidos que Muhammad estava enganado de alguma forma.  Então, por outro lado, existe um grupo que alega: "Por causa dessa evidência, uma coisa que sabemos com certeza e que aquele homem, Muhammad, era um mentiroso!" Ironicamente esses dois grupos nunca se encontram sem se contradizerem.

Muitas referências sobre o Islã geralmente alegam ambas as teorias.  Começam afirmando que Muhammad era louco e então terminam dizendo que era um mentiroso.  Nunca parecem perceber que ele não pode ter sido as duas coisas! Por exemplo, se alguém está iludido e realmente acha que é um profeta, não senta tarde da noite planejando: "Como enganarei as pessoas amanhã, para que pensem que sou um profeta?" Ele realmente acredita que seja um profeta e confia que a resposta lhe será dada por meio de revelação.

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