Código Da Vinci Quebrado?
Descrição: Uma resposta islâmica à controvérsia levantada pelo famoso “Código Da Vinci.”
- Por islamcode.com (editado por IslamRelgion.com)
- Publicado em 20 Apr 2009
- Última modificação em 17 May 2009
- Impresso: 276
- 'Visualizado: 16,638 (média diária: 3)
- Classificado por: 136
- Enviado por email: 4
- Comentado em: 1
A controvérsia do Código Da Vinci está em todo lugar! O livro de Dan Brown alega que Jesus não é divino ou Deus, e os evangelhos como os conhecemos foram mudados, e que depois da estada de Jesus aqui na terra, homens elevaram sua condição ao nível de Deus. Isso poderia ser verdade?
Segredos antigos da Igreja, ocultos por séculos foram de fato revelados e publicados em livros anteriores aos escritos ficcionais de Brown no “Código Da Vinci”. Baigent e Leigh produziram outros livros do ponto de vista do pesquisador ao longo das duas últimas décadas, incluindo “Dead Sea Scrolls Deception” (A Fraude dos Manuscritos do Mar Morto, em tradução livre), “Holy Blood, Holy Grail” (Sangue Sagrado, Santo Graal, em tradução livre), e “Messianic Legacy” (Legado Messiânico, em tradução livre). Esses livros foram motivo de assunto das comunidades religiosas quando saíram no início da década de 90, e certamente alimentaram um interesse contínuo sobre quem exatamente foi esse homem Jesus, qual foi sua mensagem e o que aconteceu com ele?
O Islã reivindica “quebrar o código”, há mais de 1.400 anos. A resposta, de acordo com os estudiosos muçulmanos, tem estado no Alcorão por mais de mil e quatrocentos anos.
Alguns podem se surpreender ao saberem que os muçulmanos acreditam no nascimento milagroso e outros milagres associados a Jesus. De fato o consideram como o “Messias” e até dizem “que a paz esteja sobre ele”, quando mencionam seu nome. Entretanto, são rápidos em negar qualquer conexão entre Deus e Jesus como parceria ou divindade, e excluem a noção de Deus ter qualquer filho (ou filha).
Aqui está como os estudiosos muçulmanos apresentam seu entendimento e “quebram o código”:
Como estudiosos muçulmanos “quebraram o código”
A própria Criação nos diz que existe um criador e desde o começo dos tempos – Allah, (o Único Deus em árabe) somente, deve ser adorado. Esse ensinamento é claro ao longo do Velho Testamento (Torá), as escrituras que o próprio Jesus afirmou como uma revelação de Deus. Deus não é um de três; por exemplo: ‘Ele é Deus; não existe outro ao lado Dele’. (Deuteronômio 4:35) O mesmo é mencionado no livro de Marcos no Novo Testamento, capítulo 12 verso 29, quando Jesus, que a paz esteja sobre ele, foi perguntado sobre o maior dos mandamentos. Ele respondeu:
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.”
De acordo com as cópias mais antigas e autênticas de manuscritos e pergaminhos disponíveis ao longo dos séculos, Jesus, que a paz esteja sobre ele, nunca clamou ser Deus, ou o criador, ou Aquele para quem se ora, nem ele disse a seus seguidores para reverenciá-lo como Deus. Essas noções aparecem nos lábios de outros que surgiram décadas e até séculos depois.
Enquanto Jesus esteve na terra ele não reivindicou ser o criador ou nos pediu para reverenciá-lo como Deus. Seu nascimento milagroso é um sinal de sua missão profética:
“O exemplo de Jesus, ante Deus, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó, então lhe disse: Seja! e foi.”(Alcorão 3:59)
Como todos os grandes e nobres profetas de Deus como Adão, Abraão, Moisés, Isaque e Davi, Jesus veio com uma mensagem: Adorar, amar, obedecer e se submeter ao único verdadeiro Deus, o criador de tudo e não adorar nada ao lado Dele.
Ao longo da história as pessoas adoraram coisas ou pessoas junto com Deus, ou apenas adoraram outra coisa como poder, status ou dinheiro. Até os nomes de religiões parecem ter mais a ver com a criação e menos ou nada com o Criador. Por exemplo: Budismo – Buda (o nome de um homem), Confucionismo – Confúcio (o nome de um homem), Hinduísmo – Hind (o nome de uma área), Judaísmo – Judá (o nome de uma tribo) e Cristianismo – Cristo (o nome de um grande profeta).
O Islã é diferente. Islã é uma palavra derivada do verbo aslama, e carrega o significado de “rendição”, “submissão”, “obediência”, “sinceridade” e “paz” entre alguém e Deus Todo-Poderoso, e não qualquer humano ou qualquer coisa dentro da criação. Qualquer um que pratique o Islã se submete e adora Allah somente, sem quaisquer parceiros de qualquer tipo.
O Alcorão declara:
“Deus disse: Não adoteis dois deuses - posto que somos um Único Deus! - Temei, pois, a Mim somente! Seu é tudo quanto existe nos céus e na terra. Somente a Ele devemos obediência permanente. Temeríeis, acaso, alguém além de Deus?” (Alcorão 16:51-52)
Não é hora de se unir a Jesus, o filho de Maria, junto com todos os outros profetas e Deus e praticar a “Submissão à Vontade de Deus” (Islã)?
Ou colocando de forma simples: “Adore o Criador – e não Suas Criações!”