A Misericórdia Divina de Deus (parte 1 de 3): Deus o Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia
Descrição: Uma explicação prática de dois dos nomes mais repetidos de Allah: ar-Rahman e ar-Raheem, e a natureza da Misericórdia Abrangente de Deus.
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- Publicado em 04 Jan 2009
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Se alguém perguntasse, ‘Quem é seu Deus?’, a resposta do muçulmano seria: ‘O Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia’. De acordo com as fontes islâmicas, os profetas, embora enfatizassem o julgamento de Deus, também proclamaram Sua misericórdia. Na escritura islâmica, Deus Se introduz como:
“Ele é Deus. Não existe deus senão Ele, O Sabedor do invisível e do visível. Ele é o Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia.” (Alcorão 59:22)
No vocabulário islâmico ar-Rahman e al-Raheem são derivados do substantivo rahmah, que significa “misericórdia”, “compaixão”, e “ternura amorosa”. Ar-Rahman descreve a natureza de Deus de ser Misericordioso, enquanto al-Raheem descreve Seus atos de misericórdia dispensados à criação, uma diferença sutil, mas que mostra que Ele é todo misericórdia.
“Dize: ‘Invocai a Deus ou invocai ao Misericordioso. Qualquer que seja o nome que invoqueis, a Ele pertencem os mais belos nomes...” (Alcorão 17:110)
Esses dois Nomes são alguns dos mais freqüentemente usados Nomes de Deus no Alcorão: ar-Rahman é usado cinqüenta e sete vezes, enquanto al-Raheem é usado o dobro (cento e quatorze)[1]. Um transmite um sentido maior de ternura e carinho. O Profeta disse:
“De fato, Deus é Gentil e ama a gentileza. Ele concede com gentileza o que Ele não concede com aspereza.” (Saheeh Muslim)
Ambos também são atributos divinos que significam a relação de Deus com a criação.
“Louvado seja Deus, o Senhor dos Mundos. O Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia.” (Alcorão 1:2-3)
Em uma oração que os muçulmanos recitam pelo menos dezessete vezes ao dia, eles começam dizendo:
“Em Nome de Deus, o Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia. Louvado seja Deus, o Senhor dos Mundos; O Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia.” (Alcorão 1:1-3)
Essas palavras ponderosas evocam uma resposta divina:
“Quando o servo diz: ‘Louvado seja Deus, o Senhor dos Mundos’, Eu (Deus) digo: ‘Meu servo Me louvou.’ Quando ele diz: ‘o Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia,’ Eu (Deus) digo: ‘Meu servo Me exaltou.’” (Saheeh Muslim)
Esses nomes relembram um muçulmano continuamente da misericórdia divina que o rodeia. Todos os capítulos da escritura islâmica exceto um começam com a frase, ‘Em Nome de Deus, o Misericordioso, o Dispensador de Misericórdia.’ Os muçulmanos começam em Nome de Deus para expressar a sua dependência suprema Dele e se relembram da misericórdia divina toda vez que comem, bebem, escrevem uma carta ou realizam qualquer coisa importante. A espiritualidade floresce no mundano. A invocação no começo de cada ato mundano o torna importante, invocando a bênção divina sobre esse ato e o consagrando. A fórmula é um motivo popular de decoração em manuscritos e ornamentação arquitetônica.
Dispensar misericórdia requer alguém para quem a misericórdia é demonstrada. Aquele a quem se demonstra misericórdia deve precisar dela. A misericórdia perfeita é cuidar dos necessitados, enquanto a misericórdia infinita abrange os necessitados ou não, se estendendo desse mundo até a maravilhosa vida após a morte.
Na doutrina islâmica, os seres humanos desfrutam de uma relação pessoal com o Deus Misericordioso, Amoroso, sempre pronto a perdoar pecados e responder às orações, mas Ele não é misericordioso no sentido humano de sentir tristeza e pena de alguém que está sofrendo. Deus não se torna humano para entender o sofrimento. Ao contrário, a misericórdia de Deus é um atributo apropriado à Sua santidade, trazendo ajuda e favores divinos.
A misericórdia de Deus é vasta:
“Dize: ‘A misericórida de vosso Senhor é infinita...” (Alcorão 6:147)
Se estendendo à toda a existência:
“…mas Minha misericórdia abrange todas as coisas…” (Alcorão 7:156)
A criação em si é uma expressão do favor, misericórdia e amor divinos. Deus nos convida a observar os efeitos de Sua misericórdia ao nosso redor:
“Vejam (Ó humanos), os sinais da misericórdia de Deus – como ele vivifica a terra depois de morta…” (Alcorão 30:50)
Deus Ama o Compassivo
Deus ama compaixão. Os muçulmanos vêem o Islã como uma religião de misericórdia. Para eles, seu Profeta é um presente de misericórdia de Deus para toda a humanidade:
“E (portanto, Ó Profeta) Nós não te enviamos senão como [uma evidência de Nossa] misericórdia para os mundos.” (Alcorão 21:107)
Assim como eles acreditam que Jesus foi uma misericórdia de Deus para as pessoas:
“E Nós fizemos dele um sinal para os homens e misericórdia de Nossa parte.” (Alcorão 19:21)
Uma das filhas do Profeta Muhammad, que Deus o exalte, lhe enviou as notícias de seu filho doente. Ele a relembrou de que Deus é Aquele Que dá e Aquele Que tira, e que todos têm um termo determinado. Ele a relembrou de ser paciente. Quando as notícias da morte de seu filho o alcançaram, lágrimas de compaixão rolaram em seus olhos. Seus companheiros se surpreenderam. O Profeta de Misericórdia disse:
“Isso é compaixão que Deus colocou nos corações de Seus servos. De todos os Seus servos, Deus só tem misericórdia daquele que é compassivo.” (Saheeh Al-Bukhari)
Abençoados são os misericordiosos, porque eles receberão misericórdia, como o Profeta Muhammad disse:
“Deus não terá misericórdia daquele que não é compassivo com as pessoas.” (Saheeh Al-Bukhari)
Ele também disse:
“O Misericordioso tem misericórdia com os misericordiosos. Tenha misericórdia daqueles na terra, e o Único acima dos céus terá misericórdia de você.” (At-Tirmidhi)
Footnotes:
[1] Ao contrário, “Misericordioso” não aparece como um nome divino na Bíblia. (Jewish Encyclopedia, ‘Names of God,’ (Enciclopédia Judaica, ‘Nomes de Deus’) - p. 163)
A Misericórdia Divina de Deus (parte 2 de 3): Sua Abrangência
Descrição: A Misericórdia, como é manifestada nessa vida e na Vida Futura.
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- Publicado em 04 Jan 2009
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A misericórdia divina envolve toda a existência, permanecendo para sempre. O Senhor cuidadoso da humanidade é misericordioso com ela, cheio de compaixão. O nome de Deus, Ar-Rahman, sugere que Sua misericórdia amorosa é um aspecto definidor de Seu ser; a totalidade de Sua compaixão é ilimitada; como um oceano sem fundo e sem portos. Ar-Razi, um dos eruditos islâmicos clássicos escreveu, ‘É inimaginável para a criação ser mais misericordiosa do que Deus!’ De fato o Islã ensina que Deus é mais misericordioso com um ser humano do que sua própria mãe.
Na misericórdia abundante de Deus, Ele envia a chuva para produzir frutos que sustentam o corpo humano. A alma também precisa de intensa nutrição espiritual, da mesma forma que o corpo precisa de alimento. Em Sua misericórdia abundante, Deus enviou profetas e mensageiros para os seres humanos e revelou escrituras para sustentar o espírito humano. A Misericórdia Divina se apresentou no Torá de Moisés:
“...em sua inscrição havia orientação e misericórdia para os que veneram a seu Senhor.” (Alcorão 7:154)
E a revelação do Alcorão:
“...Essa [revelação] é clarividência de vosso Senhor para prover orientação e misericórdia a um povo que crê.” (Alcorão 7:203)
A misericórdia não é concedida por algum mérito dos ancestrais de alguém. A Misericórdia Divina é concedida por ações de acordo com a Palavra de Deus e por ouvir sua recitação:
“E esse (Alcorão) é um Livro que Nós fizemos descer, bendito: segui-o, então, e sede piedosos, na esperança de obterdes Sua misericórdia. (Alcorão 6:155)
“E quando for recitado o Alcorão, ouvi-o e escutai-o em silêncio, na esperança de obterdes misericórdia de Deus.” (Alcorão 7:204)
A Misericórdia é resultado de obediência:
“Então, (Ó crentes!) cumpri a oração e concedei o zakah, e obedecei ao Mensageiro, na esperança de obterdes misericórdia de Deus.” (Alcorão 24:56)
A misericórdia de Deus é a esperança do homem. Conseqüentemente, os crentes suplicam a Deus por Sua misericórdia:
“A aflição recaiu sobre mim, mas Tu és o mais Misericordioso dos misericordiosos!” (Alcorão 21:83)
Eles suplicam pela misericórdia de Deus para os crentes:
“Ó Senhor nosso! Não nos desvieis os corações da verdade após teres nos guiado; e concede-nos a Tua misericórdia. Verdadeiramente, Tu és o Concessor de Dádivas." (Alcorão 3:8)
E eles suplicam a misericórdia de Deus para seus pais:
“...Ó Senhor meu! Tem misericórdia deles, como quando eles cuidaram de mim, quando eu era criança!” (Alcorão 17:24)
Distribuição da Misericórdia Divina
A misericórdia divina envolve em seus braços o crente e o descrente, o obediente e o rebelde, mas na vida que está por vir ela estará reservada aos crentes. Ar-Rahman émisericordioso com toda a criação no mundo, mas Sua misericórdia está reservada aos crentes na vida que está por vir. Ar-Raheem dispensará Sua misericórdia aos crentes no Dia do Juízo:
“...Com Meu castigo alcançarei a quem quiser. E Minha misericórdia abrange todas as coisas. Então, a conferirei aos que são piedosos, e pagam o zakah, e aos que crêem em Nossos sinais. Os que seguem o [último] Mensageiro, o Profeta iletrado - que encontram descrito no Torá e no Evangelho...” (Alcorão 7:156-157)
A distribuição divina de misericórdia é descrita pelo Profeta do Islã:
“Deus criou cem porções de misericórdia. Ele colocou uma porção entre Sua criação e devido a isso eles têm compaixão uns com os outros. Deus reservou as noventa e nove porções restantes para o Dia do Juízo, para agraciar Seus servos.” (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim, Al-Tirmidhi, e outros.)
Uma mera porção de misericórdia divina preenche os céus e a terra, os humanos amam uns aos outros, os animais e pássaros bebem água.
A misericórdia divina que será manifestada no Dia do Juízo é mais vasta que o que vemos nessa vida, assim como a punição divina será mais intensa do que nós experimentamos aqui. O Profeta do Islã explicou a dualidade extrema desses atributos divinos:
“Se um crente soubesse que punição Deus reservou, ele se desesperaria e nenhum deles imaginaria ir para o Paraíso. Se um descrente conhecesse a misericórdia abundante de Deus, nenhum deles temeria não ir para o Paraíso." (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim, Al-Tirmidhi)
Ainda assim, na doutrina islâmica, a misericórdia divina supera a ira divina:
“De fato, a Minha misericórdia supera a Minha punição.” (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim)
A Misericórdia Divina de Deus (parte 3 de 3): O Pecador
Descrição: Como a Misericórdia de Deus envolve aqueles que pecam.
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A misericórdia de Deus está intimamente próxima de cada um de nós, esperando para nos envolver quando estivermos prontos. O Islã reconhece a propensão humana ao pecado, porque Deus criou o homem fraco. O Profeta afirmou:
“Todos os filhos de Adão erram constantemente...”
Ao mesmo tempo, Deus nos deixa saber que Ele perdoa os pecados. Continuando no mesmo hadith:
“...mas os melhores entre aqueles que erram constantemente são os que constantemente se arrependem.” (Al-Tirmidhi, Ibn Majah, Ahmad, Hakim)
Deus diz:
“Dize: ‘Ó Meus servos, que pecaram contra suas almas! Não vos desespereis da Misericórdia de Deus, porque Deus perdoa todos os pecados. Ele é o Perdoador, o Misericordioso.” (Alcorão 39:53)
Muhammad, o Profeta de Misericórdia, foi encarregado de transmitir as boas novas a todos os povos:
“Dize a Meus servos que Eu sou de fato Perdoador, Misericordioso.” (Alcorão 15:49)
O arrependimento atrai a Misericórdia Divina:
“...Por que não implorais o perdão de Deus, para obter Sua misericórdia?” (Alcorão 27:46)
“...a misericórdia de Deus está próxima dos benfeitores.” (Alcorão 7:56)
Desde os tempos antigos, a misericórdia salvadora de Deus resgatou o crente da perdição:
“E quando chegou Nosso julgamento, por Nossa misericórdia salvamos Hud e aos que creram com ele...” (Alcorão 11:58)
“E quando chegou Nosso julgamento, por Nossa misericórdia salvamos Shuayb e aos que creram com ele...” (Alcorão 11:94)
A totalidade da compaixão de Deus em relação ao pecador pode ser vista a seguir:
1. Deus Aceita o Arrependimento
Deus deseja voltar-se para vós, mas os que seguem sua luxúria desejam que vos desvieis (Dele) para bem longe.” (Alcorão 4:27)
“Não sabiam eles que Deus aceita o arrependimento de Seus servos e recebe suas caridades, e que Deus é Perdoador, Misericordioso.” (Alcorão 9:104)
2. Deus Ama o Pecador que Se Arrepende
“...Porque Deus ama aqueles que se voltam para Ele constantemente...” (Alcorão 2:22)
O Profeta disse:
“Se a humanidade não cometesse pecados, Deus criaria outras criaturas que cometeriam pecados, então Ele as perdoaria, porque Ele é Perdoador, Misericordioso.” (Al-Tirmidhi, Ibn Majah, Musnad Ahmed)
3. Deus Fica Satisfeito Quando o Pecador se Arrepende Porque Ele se Dá Conta que Tem um Senhor que Perdoa Pecados!
O Profeta disse:
“Deus fica mais satisfeito com o arrependimento de Seu servo do que qualquer um de vocês ficaria se encontrasse seu camelo no qual estava cavalgando no deserto árido, após ele ter escapado levando seu alimento e bebida. Depois de ter se desesperado, ele foi para uma árvore e deitou sob sua sombra. Então enquanto se desesperava, o camelo veio e parou do seu lado, e ele pegou suas rédeas e gritou de alegria, ‘Ó Deus, Tu és meu servo e eu sou teu Senhor!’ – cometendo esse erro (de palavras) devido à alegria excessiva.” (Saheeh Muslim)
4. O Portão do Arrependimento Está Aberto Dia e Noite
A misericórdia divina concede perdão todos os dias e noites do ano. O Profeta disse:
“Deus estende Sua Mão à noite para aceitar o arrependimento de alguém que pecou durante o dia, e Ele estende Sua Mão durante o dia para aceitar o arrependimento de alguém que pecou durante a noite – até chegar o dia em que o sol nascerá no Ocidente (um dos maiores sinais do Dia do Juízo).” (Saheeh Muslim)
5. Deus Aceita o Arrependimento Mesmo Se os Pecados Forem Repetidos
Repetidamente Deus mostra Sua compaixão com o pecador. A ternura amorosa de Deus com os Filhos de Israel pode ser vista antes do pecado do bezerro dourado ser cometido. Deus lidou com Israel de acordo com Sua compaixão, e mesmo após eles pecarem, Ele lidou com eles em misericórdia. Ar-Rahman diz:
“...e quando fizemos a promessa a Moisés durante quarenta noites [no Monte Sinai] e em sua ausência tomastes o bezerro [dourado] por divindade se tornado malfeitores. Ainda assim, depois disso, vos indultamos, para serdes agradecidos.” (Alcorão 2:51-52)
O Profeta disse:
“Um homem cometeu um pecado e então disse, ‘Ó meu Senhor, perdoe meu pecado,’ e Deus disse, ‘Meu servo pecou e então percebeu que tem um Senhor que pode perdoar pecados e pode puni-lo por isso.’ Então o homem repetiu o pecado e disse, ‘Ó meu Senhor, perdoe meu pecado.’ Deus disse, ‘Meu servo pecou, e então percebeu que tem um Senhor que pode perdoar pecados e pode puni-lo por isso.’ Então o homem repetiu o pecado (a terceira vez), então disse, ‘Ó meu Senhor, perdoe meu pecado.’ Deus disse, ‘Meu servo pecou, então ele percebeu que tem um Senhor que pode perdoar pecados e pode puni-lo por isso. Faça como quiser, porque eu o perdoei.’” (Saheeh Muslim)
6. Entrar no Islã Apaga Todos os Pecados Anteriores
O Profeta explicou que aceitar o Islã elimina todos os pecados anteriores do novo muçulmano, independentemente de quão sérios eles foram, com uma condição: que o novo muçulmano aceite o Islã puramente por Deus. Algumas pessoas perguntaram ao Mensageiro de Deus, ‘Ó Mensageiro de Deus! Seremos responsabilizados pelo que fizemos durante os dias de ignorância antes de aceitar o Islã?’ Ele respondeu:
“Quem quer que aceite o Islã puramente por Deus não será responsabilizado, mas quem o fizer por alguma outra razão será responsabilizado pelo período antes do Islã e depois.” (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim)
Embora a misericórdia de Deus seja suficiente para cobrir qualquer pecado, ela não libera o homem de sua responsabilidade de se comportar corretamente. Disciplina e trabalho árduo são requeridos no caminho para a salvação. A Lei da Salvação no Islã leva em conta a fé e a manutenção da Lei, não meramente a crença em Deus. Nós somos imperfeitos e fracos e Deus nos criou dessa forma. Quando falhamos em cumprir a Lei sagrada, o Deus Amoroso está pronto para perdoar. O perdão é recebido simplesmente através da confissão de seus pecados a Deus somente e implorando por Sua misericórdia, tendo uma firme intenção de não retornar ao erro. Mas deve-se sempre lembrar que o Paraíso não é conquistado pela virtude dos atos de alguém somente, mas é concedido pela misericórdia divina. O Profeta de Misericórdia deixou claro esse fato:
“Nenhum de vocês entrará no Paraíso apenas pelos seus atos.’ Eles perguntaram, ‘Nem mesmo você, Ó Mensageiro de Deus?’ Ele disse, ‘Nem mesmo eu, a menos que Deus me cubra com Sua graça e misericórdia.” (Saheeh Muslim)
A crença em Deus, a manutenção de Sua Lei, e boas ações, são consideradas a razão, não o preço para admissão no Paraíso.
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