A Reivindicação de Muhammad Como Profeta (parte 1 de 3): Provas de Sua Missão Profética
Descrição: Evidência para a reivindicação de que Muhammad foi um verdadeiro profeta e não um impostor. Parte 1: Algumas provas que levaram vários companheiros a acreditar em sua missão profética.
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- Publicado em 04 Jan 2009
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A facilitação divina é proporcional à necessidade humana. Deus faz com que a aquisição fique mais fácil a medida que a necessidade dos humanos aumenta. Ar, água, e luz do sol são necessários para a sobrevivência humana e, portanto, Deus concedeu a sua aquisição a todos sem dificuldades. A maior necessidade humana é conhecer o Criador e, portanto, Deus tornou fácil conhecê-Lo. A evidência para Deus, entretanto, difere em sua natureza. A seu modo, tudo na criação é evidência de seu Criador. Algumas evidências são tão óbvias que qualquer leigo pode imediatamente ‘ver’ o Criador como, por exemplo, o ciclo da vida e da morte. Outros ‘vêem’ o trabalho do Criador na elegância de teoremas matemáticos, em constantes universais da física, e no desenvolvimento do embrião:
“Vê! Na criação dos céus e da terra e na alternância do dia e da noite há sinais para os sensatos.” (Alcorão 3:190)
Como a existência de Deus, os seres humanos precisam de evidência para estabelecer a verdade dos profetas que falam em Seu nome. Muhammad, como os profetas antes dele, reivindicou ser o último profeta de Deus para a humanidade. Naturalmente, a evidência para sua veracidade é diversa e numerosa. Algumas são óbvias, enquanto outras são aparentes apenas após reflexão profunda.
Deus diz no Alcorão:
“…Acaso não basta (para eles saber) que teu Senhor é Testemunha de tudo?” (Alcorão 41:53)
O testemunho divino em si é suficiente sem qualquer outra evidência. O testemunho de Deus em relação a Muhammad reside em:
(a) As revelações passadas de Deus a profetas anteriores que profetizam o aparecimento de Muhammad.
(b) Os atos de Deus: os milagres e ‘sinais’ que Ele deu em suporte à reivindicação de Muhammad.
Como tudo começou nos primeiros dias do Islã? Como os primeiros crentes foram convencidos de que ele era profeta de Deus?
A primeira pessoa a acreditar na missão profética de Muhammad foi sua própria esposa, Khadija. Quando ele voltou para casa trêmulo de medo após receber uma revelação divina, ela o confortou:
“Nunca! Por Deus, Deus nunca o desgraçaria. Você mantém boas relações com seus parentes, ajuda os pobres, serve aos convidados generosamente, e cuida daqueles afligidos por calamidades.” (Saheeh Al-Bukhari)
Ela viu em seu marido um homem a quem Deus não humilharia, por causa de suas virtudes de honestidade, justiça e ajuda aos pobres.
Seu amigo mais próximo, Abu Bakr, que o tinha conhecido por toda a sua vida e era quase da mesma idade, acreditou no momento que ouviu as palavras, ‘Eu sou Mensageiro de Deus’, sem qualquer confirmação adicional além do livro aberto que era a vida de seu amigo.
Outra pessoa que aceitou seu chamado com base apenas em ouvi-lo foi ‘Amr’[1]. Ele disse:
“Eu costumava pensar antes do Islã que as pessoas estavam em erro. Elas adoravam ídolos. Nesse meio tempo, eu ouvi um homem pregando em Meca; então eu fui até ele e perguntei: ‘Quem é você?' Ele disse: ‘Eu sou um Profeta.’ Eu disse novamente: ‘Quem é um Profeta?’ Ele disse: ‘Deus me enviou.’ Eu disse: ‘Com o que Ele enviou você?’ Ele disse: ‘Eu fui enviado para criar laços de afinidade, quebrar os ídolos, e proclamar a unicidade de Deus para que nada seja associado a Ele (em adoração).’ Eu disse: ‘Quem está com você nisso?’ Ele disse: ‘Um homem livre e um escravo (se referindo a Abu Bakr e Bilal, um escravo, que tinha abraçado o Islã naquela época).’ Eu disse: ‘Eu pretendo segui-lo.’” (Saheeh Muslim)
Dimad era um curandeiro do deserto especializado em doenças mentais. Em sua visita à Meca ele ouviu seus habitantes dizerem que Muhammad (que Deus o exalte) era louco! Confiante em suas habilidades, ele disse a si mesmo, ‘Se eu me encontrar com esse homem, Deus pode curá-lo através das minhas mãos.’ Dimad encontrou o Profeta e disse: ‘Muhammad, eu posso proteger aquele que sofre de doença mental ou que está sob magia, e Deus cura aquele que Ele deseja através das minhas mãos. Você deseja ser curado?’ O Profeta de Deus respondeu, começando com sua introdução usual a seus sermões:
“De fato, todos os louvores e gratidão são para Deus. Nós O louvamos e pedimos Sua ajuda. Aquele que Deus guia, ninguém pode desviar, e aquele que é desviado não pode ser guiado. Eu testemunho que ninguém merece adoração exceto Deus, Ele é Único, não tem parceiros, e Muhammad é Seu Servo e Mensageiro.”
Dimad, perplexo pela beleza das palavras, pediu ao Profeta que as repetisse e disse: ‘Eu ouvi as palavras de adivinhos, magos e poetas, mas eu nunca ouvi tais palavras, elas chegam às profundezas dos oceanos. Dê-me a sua mão para que eu faça o meu juramento de fidelidade a você no Islã.’[2]
Após Gabriel trazer a primeira revelação ao Profeta Muhammad, Khadija, sua esposa, o levou para visitar seu velho primo, Waraqa bin Nawfal, um erudito da Bíblia, e discutir o evento. Waraqa reconheceu Muhammad das profecias da Bíblia e confirmou:
“Esse é o Guardião dos Segredos (Anjo Gabriel) que veio para Moisés.” (Saheeh Al-Bukhari)
O rosto pode ser uma janela para a alma. Abdullah bin Salam, o rabino chefe de Medina na época, olhou para o rosto do Profeta quando ele chegou em Medina e exclamou:
“No momento em que eu olhei para o seu rosto, eu sabia que não era o rosto de um mentiroso!” (Saheeh Al-Bukhari)
Muitos daqueles ao redor do Profeta que não aceitaram o Islã não duvidaram de sua veracidade, mas se recusaram a fazê-lo por outras razões. Seu tio, Abu Talib, o ajudou durante toda a sua vida, confessou a veracidade de Muhammad, mas se recusou a se afastar da religião de seus ancestrais por vergonha e status social.
A Reivindicação de Muhammad Como Profeta (parte 2 de 3): Ele Era um Mentiroso?
Descrição: Evidência para a reivindicação de que Muhammad foi um verdadeiro profeta e não um impostor. Parte 2: Um olhar sobre a reivindicação de que Muhammad era um mentiroso.
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- Publicado em 04 Jan 2009
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Uma Análise Lógica de Sua Reivindicação
Como discutido anteriormente, Muhammad fez a reivindicação, ‘Eu sou Mensageiro de Deus.’ Ou ele era verdadeiro nessa reivindicação ou não era. Começaremos supondo a segunda opção e investigaremos todas as possibilidades levantadas pelos céticos do passado e do presente, discutindo algumas de suas noções errôneas. Apenas se todas as outras possibilidades forem esgotadas pode-se razoavelmente alegar que a única possibilidade deixada foi a de que ele era verdadeiro no que reivindicou. Também olharemos o que o Alcorão tem a dizer sobre a questão.
Ele Era um Mentiroso?
É possível para um mentiroso reivindicar por um período de 23 anos com certeza inabalável que ele é um profeta como Abraão, Moisés e Jesus, que não haveria mais profetas depois dele, e que a escritura que lhe foi enviada permaneceria seu milagre eterno até o fim dos tempos?
Um mentiroso vacilaria de vez em quando, talvez com um amigo, talvez com seus familiares, em algum momento ele cometeria um erro. Sua mensagem, transmitida ao longo de duas décadas, se contradizeria algumas vezes. Mas o que vemos na realidade é que a escritura que ele trouxe está livre de inconsistências internas, sua mensagem permaneceu consistente ao longo de sua missão, e até no meio de uma batalha, ele proclamou sua missão profética![1]
Sua história de vida é um livro aberto preservado para qualquer um ler. Antes do Islã, ele era bem conhecido por seu próprio povo como fidedigno e confiável, um homem honesto, uma pessoa de integridade, que não mentia.[2] Devido a isso eles o chamavam de “Al-Amin”, ou “O Fidedigno”. Ele era totalmente contra a mentira e advertiu sobre ela. É possível que ele tenha contado uma mentira consistente por 23 anos, uma mentira tão monstruosa que o tornaria um proscrito social, apesar de ser conhecido por não ter mentido nem uma vez sobre coisa alguma? É simplesmente contra a psicologia dos mentirosos.
Se alguém fosse perguntar por que uma pessoa reivindicaria ser profeta se isso fosse uma mentira, a resposta poderia ser uma das duas:
1)Fama, Glória, fortuna e status.
2)Progresso moral.
Se nós dissermos que Muhammad reivindicou ser profeta por fama, glória e status, nós veremos que o que aconteceu foi exatamente o oposto. Muhammad, antes de reivindicar ser Profeta, desfrutava de um alto status em todos os aspectos. Ele era da mais nobre das tribos, da mais nobre das famílias, e era conhecido por sua fidedignidade. Após sua reivindicação ele se tornou um proscrito social. Por 13 anos, em Meca, ele e seus seguidores enfrentaram tortura excruciante, que levou alguns de seus seguidores à morte, ao ridículo, a sanções e à excomunhão da sociedade.
Havia muitos outros modos de uma pessoa obter fama na sociedade daquela época, principalmente através de bravura e poesia. Se Muhammad tivesse feito a reivindicação de que ele próprio era o autor do Alcorão, como será explicado mais adiante, seria o suficiente para que seu nome e poesia fossem gravados em ouro e ficassem pendurados dentro da Caaba pela eternidade, com pessoas de todo o mundo o consagrando. Mas, ao contrário, ele proclamou que não era o autor de sua revelação, que ela era do Altíssimo, fazendo com que ele fosse ridicularizado desde a sua época até a nossa.
O Profeta era o marido de uma rica mulher de negócios, e ele desfrutava dos confortos da vida disponíveis a ele em sua época. Mas após a sua reivindicação, ele se tornou a mais pobre das pessoas. Dias se passavam sem que o fogo fosse aceso em sua casa e, uma vez, a fome o levou à mesquita na expectativa de conseguir alguma provisão. Os líderes de Meca em sua época ofereceram a ele as riquezas do mundo para que ele deixasse a sua pregação. Como resposta às suas ofertas, ele recitou os versículos do Alcorão 41:1-38. A seguir estão alguns desses versículos:
“Em verdade, quanto àqueles que dizem: ‘Nosso Senhor é Deus,’ e se firmam, os anjos descerão sobre eles, os quais lhes dirão: Não temais, nem vos atribuleis; outrossim, regozijai-vos com o Paraíso que vos está prometido! Temos sido os vossos protetores na vida terrena e (o seremos) na outra vida, onde tereis tudo quanto anelam as vossas almas e onde tereis tudo quanto pretendeis. Tal é a hospedagem do Indulgente, Misericordiosíssimo!’ E quem é mais eloqüente do que quem convoca (os demais) a Deus, pratica o bem e diz: ‘Certamente sou um dos muçulmanos?’ Jamais poderão equiparar-se a bondade e a maldade! Retribui (ó Muhammad) o mal da melhor forma possível, e eis que aquele que nutria inimizade por ti converter-se-á em íntimo amigo! Porém a ninguém se concederá isso, senão aos tolerantes, e a ninguém se concederá isso, senão aos bem-aventurados.” (Alcorão 41:30-35)
Se alguém disser que Muhammad mentiu e reivindicou ser profeta para promover a reforma moral e religiosa de uma sociedade dominada por muitos males, esse é um argumento fútil em si mesmo, porque como alguém promove reforma através de uma mentira? Se Muhammad estava tão determinado a manter e pregar uma moral elevada e a adoração do Deus Único, como ele pôde mentir ao fazê-lo? Se nós dissermos que isso não é possível, a única resposta é que ele estava falando a verdade. A única outra possibilidade era ele ser louco.
A Reivindicação de Muhammad Como Profeta (parte 3 de 3): Ele Era um Louco, um Poeta ou um Mago?
Descrição: Evidência para a reivindicação de que Muhammad foi um verdadeiro profeta e não um impostor. Parte 3: Um olhar em algumas alegações falsas feitas pelos críticos.
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Ele Era Louco?
Quem já lidou com doentes mentais sabe que eles podem ser identificados pelos seus sintomas. Muhammad não apresentou sintomas de loucura em nenhuma época de sua vida. Nenhum amigo, esposa ou familiar suspeitou ou o abandonou devido à loucura. Quanto aos efeitos das revelações sobre o Profeta, como transpiração e semelhantes, era devido à intensidade da Mensagem que ele tinha que suportar e não devido a qualquer predisposição epilética ou caso de loucura.
Muito pelo contrário, Muhammad pregou por um longo período de tempo e trouxe uma Lei desconhecida dos árabes antigos em sua perfeição e sofisticação. Se o profeta fosse louco, teria sido óbvio para aqueles à sua volta em um determinado momento de um período de vinte e três anos. Quando na história um louco pregou sua mensagem para adorar o Deus Único por dez anos, três dos quais ele e seus seguidores passaram no exílio, e eventualmente se tornou o governante de suas terras? Que louco jamais conquistou os corações e mentes das pessoas que o encontraram e o respeito de seus adversários?
Mais ainda, seus companheiros mais próximos, Abu Bakr e Umar, eram reconhecidos por suas habilidades, nobreza, destreza e astúcia, e estavam dispostos a sacrificar qualquer coisa pela religião que ele trouxe. Em uma ocasião, Abu Bakr trouxe todas as suas posses materiais até Muhammad, que Deus o exalte, e quando lhe foi perguntado o que ele deixou para sua família, ele respondeu: ‘Eu deixo Deus e Seu Mensageiro!’
Abu Bakr, um comerciante por profissão, após ser eleito o governante de todos os árabes depois de Muhammad, gastava meros dois dirhams consigo mesmo e com sua família!
Umar se tornou o governante da Arábia após Abu Bakr e conquistou a Síria, Egito e venceu os Impérios Persa e Romano. Ele era um homem conhecido por sua justiça escrupulosa. Como alguém pode sugerir que essas pessoas estavam seguindo um indivíduo mentalmente perturbado?
Deus sugere: apresente-se perante Deus sem preconceitos ou crenças pré-concebidas, e discuta com outra pessoa ou pense sobre o assunto você mesmo, esse profeta não é louco, ele é aquele que você conhece por quarenta anos.
“Dize: ‘Não refletem no fato de que seu companheiro não padece de demência alguma? Que não é mais do que um elucidativo admoestador?’” (Alcorão 34:46)
Os habitantes de Meca rejeitaram o seu chamado por fidelidade tribal, e eles não eram sinceros em suas acusações de loucura. Até hoje, muitas pessoas se recusam a aceitar Muhammad como um profeta simplesmente porque ele era um árabe, e se autogratificam dizendo que ele deve ter sido louco ou trabalhado para o demônio. O seu ódio pelos árabes se traduz em rejeição a Muhammad, apesar de Deus dizer:
“Qual! Mas (o Mensageiro) apresentou-lhes a Verdade e confirmou os mensageiros anteriores.”(Alcorão 37:37)
Embora os árabes pagãos soubessem que Muhammad estava muito bem eles continuaram com as acusações de insanidade, porque consideravam sua religião um sacrilégio contra a tradição de seus antepassados.
“E quando lhes são recitados os Nossos lúcidos versículos (pelo Profeta), dizem: ‘Este não é mais do que um homem que quer afastar-vos do que adoravam os vossos pais!’ E dizem (ainda): ‘Este (Alcorão) não é mais do que uma calúnia forjada!’ E os descrentes dizem da verdade quando lhes chega: ‘Isto não é mais do que pura magia!’ Antes de ti não lhes tínhamos enviado livro algum, para que o estudassem, nem lhes havíamos enviado admoestador algum. Os povos antigos desmentiram (seus mensageiros); e não conseguiram alcançar nem a décima parte do conhecimento que lhes concedemos. Negaram os Meus mensageiros, mas que terrível foi a (Minha) rejeição (a eles)!” (Alcorão 34:43-45)
Ele Era Um Poeta?
Deus menciona as acusações no Alcorão e as responde:
“Ou dirão: ‘É um poeta. Aguardamos que lhe chegue a calamidade, (produzida) pelo tempo!’ Dize-lhes: ‘Aguardai, que eu também sou um dos que aguardam convosco!’ São, acaso, suas faculdades mentais que os induzem a isso, ou é que são um povo de transgressores? Dirão ainda: ‘Porventura, ele o tem forjado ( o Alcorão)?’ Qual! Não crêem!”(Alcorão 52:30-32)
Deus descreve os poetas daquela época de modo que o Profeta possa ser comparado com eles:
“E os poetas que seguem os insensatos. Não tens reparado em como se confundem quanto a todos os vales (de palavras e pensamentos)[1]? E em que dizem o que não fazem? (Só não descerão) sobre os crentes que praticam o bem, mencionam incessantemente Deus, e somente se defendem quando são atacados iniquamente. Logo saberão os iníquos das vicissitudes que os esperam!” (Alcorão 26:224-227)
Os poetas árabes eram os mais distantes da verdade, falando sobre vinho, mulheres, guerra e lazer, ao contrário do Profeta que convida às boas maneiras, a servir a Deus e ajudar aos pobres. Muhammad seguiu seus próprios ensinamentos antes de qualquer outro, ao contrário dos poetas antigos e dos filósofos de hoje.
O Alcorão que o Profeta recitou não era diferente de qualquer poesia em seu estilo. Os árabes de seu tempo tinham regras estritas com relação a ritmo, rima, sílabas e terminações de cada verso da poesia. O Alcorão não se adequava a nenhuma das regras que eram conhecidas naquela época mas, ao mesmo tempo, supera qualquer tipo de texto que os árabes já tenham ouvido. Alguns deles de fato se tornaram muçulmanos após ouvir apenas uns poucos versículos do Alcorão, devido a terem um certo conhecimento de que a fonte de algo tão belo não podia ser qualquer ser criado.
Muhammad não era conhecido por ter composto um poema antes do Islã ou após sua missão profética. Ao contrário, o Profeta tinha uma séria antipatia em relação a isso. Compilações de suas afirmações, chamadas Sunnah, foram diligentemente preservadas e são completamente diferentes do Alcorão em seu conteúdo literário. O tesouro da poesia árabe não contém quaisquer grupos de versos feitos por Muhammad.
Ele Era Um Mago?
O Profeta Muhammad nunca aprendeu ou praticou magia. Ao contrário, ele condenava a prática da magia e ensinou seus seguidores como buscar proteção contra ela.
Os magos têm uma forte relação com o demônio. Sua parceria os permite enganar as pessoas. Demônios propagam mentiras, pecados, obscenidades, imoralidade, infortúnio, e destroem famílias. O Alcorão esclarece àqueles sobre quem os demônios descem:
“Quereis que vos inteire sobre quem descerão os demônios? Descerão sobre todos os mendazes e pecadores. Que dão ouvidos aos satânicos e são, na sua maioria, falazes.” (Alcorão 26:221-223)
O Profeta Muhammad era conhecido e reconhecido como um homem de integridade, fiel à sua palavra, e que nunca havia mentido. Ele ordenou boa moral e maneiras educadas. Nenhum mago na história do mundo trouxe uma escritura como o Alcorão ou uma Lei como a dele.
Footnotes:
[1] A frase idiomática usada, como a maioria dos comentadores destaca, descreve jogo de palavras e pensamentos confuso e sem objetivo, que geralmente se contradiz. Nesse contexto pretende enfatizar a diferença entre a precisão do Alcorão, que é livre de contradições internas, e a imprecisão inerente na poesia.
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