O Admirável Alcorão (parte 1 de 9)
Descrição: Uma série de artigos que compelem o leitor a meditar sobre as maravilhas do Alcorão. Parte 1: A experiência de um marinheiro com o Alcorão e o milagre na menção de "algo ainda menor que um átomo" e mel.
- Por Dr. Gary Miller (editado por www.islamhouse.com
- Publicado em 08 Feb 2016
- Última modificação em 08 Feb 2016
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Introdução
Uma coisa que surpreende os não-muçulmanos examinando o livro mais de perto é que o Alcorão não lhes parece ser o que esperavam. Supõem que têm um livro antigo vindo quatorze séculos atrás do deserto árabe e esperam que o livro deva ser algo desse tipo - um livro antigo do deserto. E então descobrem que não se parece com nada do que esperavam. Além disso, uma das primeiras coisas que algumas pessoas supõem é que por ser um livro antigo que vem do deserto, deve falar sobre o deserto. Bem, o Alcorão realmente fala sobre o deserto - algumas de suas imagens descrevem o deserto, mas ele também fala sobre o mar - como é estar em uma tempestade no mar.
Marinheiro
Alguns anos atrás chegou até nós em Toronto a história de um homem que era marinheiro e ganhava seu sustento no mar. Um muçulmano deu a ele uma tradução do Alcorão. O marinheiro não sabia nada sobre a história do Islã, mas estava interessado em ler o Alcorão. Quando terminou de lê-lo devolveu-o ao muçulmano e perguntou: "Esse Muhammad era um marinheiro?" Ficou impressionado com a maneira precisa que o Alcorão descreve uma tempestade no mar. Quando lhe foi dito "Não, de fato Muhammad viveu no deserto", foi o suficiente para ele. Ele abraçou o Islã ali mesmo.
Ficou tão impressionado com a descrição do Alcorão porque já tinha estado em uma tempestade no mar e sabia que quem tinha escrito aquela descrição também tinha estado em uma tempestade no mar. A descrição de
"...coberto por ondas; ondas, cobertas por nuvens escuras" (Alcorão 24:40)
...não era o que alguém imaginando uma tempestade no mar teria escrito. Ao contrário, era alguém que sabia o que era uma tempestade no mar. Esse é um exemplo de como o Alcorão não está vinculado a certo lugar ou época. Certamente as ideias científicas expressas nele também não parecem se originarem do deserto de quatorze séculos atrás.
A menor das coisas
Muitos séculos antes do surgimento da missão profética de Muhammad havia uma teoria bem conhecida de atomismo apresentada pelo filósofo grego, Demócrito. Ele e as pessoas que vieram depois dele supuseram que a matéria consiste de partículas minúsculas, indestrutíveis e indivisíveis chamadas átomos. Os árabes também costumavam lidar com o mesmo conceito. De fato, a palavra árabe dharrah é comumente referida como a menor partícula conhecida pelo homem. Agora a ciência moderna descobriu que essa unidade muito pequena de matéria (ou seja, o átomo, que tem todas as mesmas propriedades como seu elemento), pode ser dividida em suas partes componentes. Essa é uma ideia nova, um desenvolvimento do último século. Ainda assim, de maneira muito interessante, essa informação já tinha sido documentada no Alcorão 34:3 que afirma:
"de Quem nada escapa, nem mesmo algo do peso de um átomo, quer seja nos céus ou na terra, e (nada há) menor ou maior do que isso, que não esteja registrado no Livro..."
Sem dúvida, quatorze séculos atrás aquela afirmação deve ter parecido incomum, mesmo para um árabe. Para ele, o dharrah era a menor coisa que existia. De fato, isso é prova de que o Alcorão não está ultrapassado.
Mel
Outro exemplo do que alguém pode esperar encontrar em um "livro antigo" que toca no assunto de saúde ou medicina são remédios ou curas ultrapassadas. O profeta, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, deu conselhos sobre saúde e medicina que são encontrados em suas tradições proféticas, e até hoje esses conselhos são convincentes e comprovados no campo da medicina.
O Alcorão é uma revelação divina e as tradições proféticas também. O Alcorão lança luz sobre alguns remédios, assim como as tradições proféticas. Ao contrário das publicações médicas de hoje, não há informação ultrapassada no Alcorão e nas tradições proféticas. Especificamente o Alcorão menciona um item que pode ser usado como tratamento e que não é questionado por ninguém. Afirma que existe cura no mel. E certamente não acho que exista alguém que argumentará contra isso!
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