Instinto, Ciência e Religião (parte 1 de 2): Autossacrifício em Animais
Descrição: Os instintos, como o autossacrifício, são cientificamente inexplicáveis e são suficientes para “derrubar” a teoria da seleção natural, como o próprio Darwin afirmou. Parte 1: O problema do instinto e exemplos do reino animal.
- Por A.O.
- Publicado em 30 May 2011
- Última modificação em 30 May 2011
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Os seres vivos têm que se reproduzir para perpetuar suas espécies. Entretanto, a reprodução em si com frequência se prova insuficiente porque, se os seres vivos não proverem cuidado adequado aos seus filhotes, os recém-nascidos não sobreviverão. Em outras palavras, se os seres vivos não sentirem a necessidade de proteger e cuidar de sua descendência e não fizerem isso de forma bem-sucedida, as criaturas recém-nascidas não seriam capazes de tomarem conta de si mesmas e logo morreriam.
Quando olhamos para a natureza vemos a maioria das criaturas vivas exibirem um surpreendente autossacrifício para proteger e fornecer o melhor cuidado às suas crias. Algumas vezes é de uma maneira abnegada, incomparável a qualquer forma de sacrifício mostrada pelos seres humanos. Além disso, essas criaturas vivas arriscam suas vidas por seus filhotes sem um momento de hesitação. Então, como esse autossacrifício se desenvolve nos animais?
Os evolucionistas alegam que o autossacrifício demonstrado pelas criaturas vivas por seus filhotes é um comportamento instintivo. O que então significa a palavra instinto?
Os evolucionistas definem instinto como um senso de intuição inerente às criaturas vivas. Alegam que uma voz interior sussurra a uma aranha, um pássaro, um leão ou a um pequeno inseto para praticar o autossacrifício para manter as próximas gerações. Em resposta a essa questão em relação à fonte dessa voz, dizem desesperadamente “mãe natureza”. Na visão dos evolucionistas, cada fenômeno na natureza é um milagre da natureza.
Entretanto, é evidente que essa alegação é fútil e sem sentido, porque a natureza em si já é uma entidade criada, que consiste de pedras, flores, árvores, rio e montanhas familiares a todos nós. É óbvio que essas entidades não podem se unir para gerar um ser vivo com uma característica nova, que é produto de inteligência.
De fato, o próprio Darwin estava consciente dessa falha lógica desde o começo. Em seu livro A Origem das Espécies, que escreveu em 1859, ele expressou dúvida sobre sua própria teoria nas seguintes palavras:
“Tenho pensado que seria mais conveniente tratar o assunto separadamente, especialmente quando um instinto tão maravilhoso quanto o da colméia de abelhas fazendo seus alvéolos provavelmente ocorrerá a muitos leitores, como uma dificuldade suficiente para derrubar toda a minha teoria.” (Charles Darwin, A Origem das Espécies, p. 233)
Pesquisa conduzida por cientistas sobre criaturas vivas revelou que elas vivem em harmonia, coordenação e colaboração surpreendentes entre si. Toda vez que nos voltarmos para a natureza, provavelmente veremos exemplos como esses. Por exemplo, alguns pequenos pássaros emitem um alarme estridente quando vêem um predador como um falcão ou águia se aproximando de seu bando para alertar seus companheiros do perigo. Ao fazê-lo, atraem a atenção dos atacantes para si mesmos. Esse comportamento reduz consideravelmente a chance de sobrevivência para o pássaro que soou o alarme. Mas, apesar disso, o pássaro coloca sua própria vida em risco pela de centenas de outros pássaros no bando.
A maioria dos animais empreende todo tipo de autossacrifício por seus filhotes. Por exemplo, o período de incubação dos pinguins é durante o inverno polar. A fêmea coloca somente um ovo, deixando a incubação para os machos, e retorna para o mar. Durante os quatro meses de incubação, o macho tem que resistir às violentas tempestades polares que às vezes alcançam velocidades de 120 quilômetros por hora. Fazendo enormes sacrifícios por quatro meses inteiros sem deixar o ovo, o macho perde metade do seu peso por falta de alimento. Apesar disso, não sai para caçar e resiste às violentas tempestades sem nunca deixar o ovo. Depois do fim de quatro meses a fêmea aparece com um enorme estoque de alimento. Ela não perdeu tempo e sim trabalhou por seu filhote, armazenando comida para ele. Ela esvazia seu estômago e assume o trabalho de cuidar do filhote.
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